Rumo à privatização, Copasa (CSMG3) conclui emissão de debêntures e reforça caixa com R$ 600 milhões
A estatal mineira de saneamento conclui a 21ª emissão de debêntures e reforça seus planos de investimento, com a privatização cada vez mais próxima, segundo analistas do BTG Pactual
Cada vez mais próxima da privatização, a Copasa (CSMG3) concluiu a 21ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 600 milhões. O montante foi captado por meio de uma oferta destinada exclusivamente a investidores profissionais.
A operação foi dividida em duas séries de 300 mil debêntures cada, com valor nominal unitário de R$ 1 mil. A primeira série terá remuneração equivalente a 100% do CDI + 0,52% ao ano, enquanto a segunda série pagará juros fixos de 8,3342% ao ano.
O rating da emissão foi “AAA” (escala nacional), concedido pela Moody’s Local BR, o mais alto grau de classificação de crédito.
A operação foi coordenada pelo Banco Votorantim, com Banco Safra e Santander como co-coordenadores.
Com essa emissão, a estatal mineira de saneamento reforça seu caixa e estrutura de capital, garantindo recursos para novos projetos de infraestrutura e modernização dos sistemas de abastecimento de água e esgoto.
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A agenda ambiciosa da Copasa
A estatal mineira de saneamento anunciou planos ambiciosos para os próximos quatro anos: investir quase R$ 17 bilhões em obras de universalização e melhoria dos serviços.
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Mas, para transformar a expectativa em realidade, a empresa precisa de dinheiro — e é nesse contexto que a conclusão dessa emissão de títulos se encaixa.
Para tocar os projetos, a Copasa vem combinando geração de caixa própria com emissões de debêntures incentivadas de infraestrutura. Só em 2025, a empresa já realizou outras duas emissões.
Além de captar recursos, a estatal aposta em novas fontes de receita e em um rigoroso programa de corte de custos.
O Seu Dinheiro conversou com exclusividade com Fernando Passalio, diretor-presidente da Copasa. Você pode conferir mais detalhes sobre os planos futuros nesta reportagem.
De cara com a privatização
Na última semana, os deputados estaduais mineiros aprovaram, em primeiro turno de votação na Assembleia Legislativa (ALMG), a Proposta de Emenda à Constituição do Estado (PEC) 24/23.
Essa PEC dispensa a realização de referendo popular para autorizar a desestatização da empresa. Ainda haverá uma segunda rodada de votações, mas o mercado entendeu a mensagem: o risco político do processo diminuiu.
Com isso, a chance de a privatização da Copasa não sair caiu vertiginosamente, segundo o BTG Pactual — que elevou a recomendação dos papéis para compra na semana passada.
De acordo com o banco, o mercado ainda não precificou a privatização, e a ação pode subir até 48%, se ela seguir os mesmos passos da privatização da Sabesp.
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