Oi (OIBR3) transfere o controle da ClientCo para a V.tal e vai embolsar R$ 5,7 bilhões com a operação — mas não em dinheiro
Além da transferência de controle da unidade de fibra óptica, a Oi também concluiu a venda dos ativos de TV assinatura para a Mileto Tecnologia
Em recuperação judicial, a Oi (OIBR3) anunciou nesta quarta-feira (05) a transferência do controle da venda da ClientCo, sua unidade de fibra óptica, para a V.tal.
A transação é resultado da proposta vencedora apresentada pela V.tal, no valor de aproximadamente R$ 5,7 bilhões, após duas rodadas de leilão.
- VEJA MAIS: Ibovespa ignora IPCA-15 e sobe em 2025 de olho na eleições; confira 10 ações para investir nesse cenário
Vale lembrar que a proposta apresentada pela empresa de banda larga não envolvia o pagamento de dinheiro vivo, mas sim a troca de ações, perdão e dívida de compromissos da operadora.
É por isso que a operação foi complexa e envolveu diferentes etapas, incluindo a emissão de debêntures e ações, além da dação em pagamento de parte de um crédito da Oi em face da V.tal.
A operação se deu da seguinte forma:
- Dação em pagamento, pela V.tal à Oi, de 300.873.650 debêntures, no valor de R$ 334 milhões, em contrapartida à aquisição de 5,844% das ações da ClientCo;
- Dação em pagamento, pela V.tal à Oi, de parte do crédito de caráter extraconcursal decorrente de certos custos de conexão de casas conectadas no Contrato de Cessão Onerosa de Meios de Rede FTTH, no valor total atualizado de R$ 381,75 milhões, em contrapartida à compra de 6,679% do capital social da ClientCo;
- Emissão, pela V.tal, de pouco mais de 4,76 bilhões de novas ações, no valor de quase R$ 5 bilhões.
Com o negócio, a V.tal se tornou dona de 100% das ações da ClientCo, enquanto a Oi e suas afiliadas passaram a deter em torno de 27,5% do capital social da V.tal.
Leia Também
A venda da ClientCo era uma das principais etapas do plano de recuperação judicial da Oi, que buscava levantar recursos para pagar seus credores e reestruturar suas operações.
Oi (OIBR3) conclui venda de ativos
Além da transferência de controle da ClientCo, a Oi (OIBR3) também concluiu a venda dos ativos de TV assinatura para a Mileto Tecnologia.
A venda dos ativos de TV por assinatura da telecom será feita por meio de uma unidade produtiva isolada (UPI), composta por 100% das ações de uma empresa criada especificamente para reunir esses ativos.
- VEJA TAMBÉM: cobertura completa da temporada de balanços - Saiba o que esperar do mercado e como se posicionar
Esses ativos incluem a base de assinantes de TV, equipamentos e outros direitos e obrigações da operação.
Nos termos do negócio, a Mileto deverá depositar à Oi o montante de até R$ 30 milhões.
Desse total, R$ 10 milhões deverão ser pagos em até 60 dias após a data da transação e um pagamento variável, a título de earn-out, de até R$ 20 milhões a depender do número de assinantes ativos existentes 720 dias após a data da transação.
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor
Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan
Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan