Oi (OIBR3) bate o martelo e vende ativos de TV assinatura por R$ 30 milhões para a única oferta do leilão
Com uma única oferta, a Mileto Tecnologia venceu o processo competitivo em audiência de abertura das propostas para a venda da UPI TV

Não é novidade que a Oi (OIBR3), atualmente em recuperação judicial, procura um novo dono para os ativos de TV por assinatura desde que anunciou a descontinuidade do serviço, em outubro do ano passado. E a Mileto Tecnologia, abertamente interessada na aquisição dos ativos, venceu nesta segunda-feira (10) o processo competitivo da telecom.
De acordo com comunicado da empresa de telecomunicações enviado ao mercado nesta tarde, a proposta da Mileto foi a única apresentada em leilão da companhia.
Estava marcada para hoje a audiência de abertura das propostas para a venda da UPI TV. Com uma única oferta, o leilão foi decidido por W.O (walkover, na sigla em inglês), termo comum no mundo dos esportes para uma vitória fácil, pela ausência dos demais competidores.
VEJA TAMBÉM: Ações, papéis pagadores de dividendos, FIIs, BDRs e criptomoedas – quais são os melhores para comprar em fevereiro? Programa Onde Investir dá o veredito
Como será feita a operação
Conforme inicialmente divulgado pela Oi, a venda dos ativos de TV por assinatura da telecom será feita por meio de uma unidade produtiva isolada (UPI), composta por 100% das ações de uma empresa criada especificamente para reunir esses ativos.
Esses ativos incluem a base de assinantes de TV, equipamentos e outros direitos e obrigações da operação.
Leia Também
A proposta da Mileto prevê a aquisição dos ativos da Oi pelo valor de até R$ 30 milhões, sendo R$ 10 milhões pagos em até 60 dias após o fechamento da transação e um pagamento variável (earn-out) a depender do número de assinantes ativos 720 dias após a transação, ou seja, daqui quase dois anos.
A Oi informou que o Juízo da Recuperação Judicial já homologou a proposta da Mileto como vencedora, após posicionamentos favoráveis do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e do Administrador Judicial.
A conclusão da transferência das ações está sujeita ao cumprimento das condições previstas em contrato, como a aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Negociação entre Oi e Mileto
A negociação entre a Oi e a Mileto vem desde dezembro do ano passado, quando a telecom recebeu uma proposta vinculante para a aquisição desses ativos.
A Mileto obteve exclusividade para negociar os termos da transação e os documentos relacionados, conforme estabelecido em um Memorando de Entendimentos assinado entre as companhias.
Vale destacar que a exclusividade, entretanto, não impedia a realização do processo competitivo para alienação dos ativos.
Em outubro, a Oi já havia anunciado a descontinuidade do seu serviço de TV por assinatura via fibra óptica (IPTV), encerrado oficialmente em dezembro de 2024.
A Mileto tem entre seus principais executivos Roberto Guenzburger, que já foi executivo da própria Oi, Renato Svirsky, ex-country manager da Zapping Brasil e Luiz Eugênio Salomão, que trabalhou na área jurídica da Telebrás.
*Com informações do Money Times
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival
IPO da pressão: Shein faz pedido de abertura de capital em Hong Kong para “colocar na parede” os reguladores do Reino Unido
A gigante do fast fashion busca acelerar sua estreia internacional e contornar impasse com reguladores britânicos sobre riscos ligados à cadeia de suprimentos na China.
Oi (OIBR3) abre brecha para recuperação judicial nos EUA, depois de pedir para encerrar Chapter 15
A empresa avaliou que, dado o avanço do processo de Recuperação Judicial no Brasil, o Chapter 15 não seria mais necessário. Mas isso não significa que os problemas acabaram
IPO de ouro: Aura Minerals (AURA33) quer brilhar em Wall Street com oferta de ações milionária. O que isso significa para os acionistas?
A partir dessa listagem, as ações ordinárias da Aura Minerals passarão a ser negociadas na Nasdaq, sob o ticker AUGO. Entenda a estratégia da mineradora
Tesla (TSLA34) paga o preço pela língua de Elon Musk e perde mais de US$ 60 bilhões em valor de mercado
O tombo acontece após bilionário afirmar no último sábado (5) que criaria um novo partido sob sua tutela: o America Party
Carrefour (CAFR31): saiba quem é o argentino que assumirá o comando da rede no Brasil
Stéphane Maquaire, atual CEO, deixa o cargo após seis anos à frente das operações e do processo de incorporação da empresa pela matriz francesa
Assaí (ASAI3): segundo trimestre deve ser mais fraco, mas estes são os 5 motivos para ainda acreditar na ação
Em relatório, o Itaú BBA revisou para baixo as estimativas para o Assaí. O banco projeta um segundo trimestre mais fraco, mas ainda acredita nas ações — e um dos motivos é a potencial aprovação da venda de medicamentos nos supermercados
Embraer (EMBR3): CEO confirma negociações sigilosas com até dez países interessados no cargueiro militar KC-390; veja o que se sabe até o momento
A Lituânia foi o comprador mais recente, juntando-se a Portugal, Hungria, Áustria e Coreia do Sul na lista de clientes do modelo
Ações do Banco do Brasil (BBAS3) somam R$ 5 bi em posições vendidas e XP projeta menos lucros e dividendos a partir de agora
Analistas da XP sinalizam problemas persistentes na qualidade de crédito do setor agrícola do banco estatal e mantém cautela para os próximos trimestres
Ataque hacker: como a Polícia conseguiu prender o suspeito de facilitar o ‘roubo do século’ na C&M?
Para descobrir os responsáveis, as autoridades recorreram a imagens registradas pelas câmeras internas da C&M; entenda o que aconteceu
Gafisa (GFSA3) lança follow-on de até R$ 107 milhões para engordar caixa — com direito a “presente” aos acionistas que participarem da oferta
Considerando apenas a distribuição do lote inicial, a companhia pode captar pelo menos R$ 26,9 milhões com a oferta. Veja os detalhes da operação
Eletrobras (ELET3): UBS aumenta preço-alvo e vê dividendos altos no longo prazo
Privatização resolveu disputas políticas e otimizou o balanço da Eletrobras, segundo o banco, tornando os papéis um investimento de risco-retorno mais atrativo
Musk bate o pé e Tesla paga a conta: ação cai forte com intenção do bilionário de criar novo partido político nos EUA
No sábado, o bilionário anunciou que pretende criar o Partido América com foco nas eleições de meio de mandato nos EUA
Nelson Tanure pede aval do Cade para abocanhar o controle da Braskem (BRKM5) — e não quer saber de tag along ou OPA
Tanure formalizou pedido ao Cade para obter a autorização necessária e seguir com a transação junto à NSP Investimentos, holding que detém a participação da Novonor na petroquímica
Após fala de CEO, Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento sobre as projeções de faturamento para 2025
Em evento do BNDES, Fred Trajano afirmou que o Magalu tinha projeções de faturar R$ 70 bilhões em 2025
Consignado privado: Banco do Brasil (BBAS3) supera a marca de R$ 4,5 bi em contratações na modalidade de crédito para o trabalhador
O programa tem como público-alvo os trabalhadores com carteira assinada da iniciativa privada, com juros mais baixos