Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
A XP Investimentos voltou a reforçar sua confiança no fundo imobiliário Bresco Logística (BRCO11), mantendo a recomendação de compra. Segundo relatório da corretora, o FII segue bem posicionado para capturar ganhos no segmento de galpões logísticos, apoiado pela qualidade de seus ativos e pela gestão considerada experiente e altamente especializada.
De acordo com a XP, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez. Em outras palavras, isso significa que o preço da cota está quase igual ao valor dos imóveis e ativos que o fundo possui.
Mesmo assim, há espaço para valorização. O preço-alvo estimado é de R$ 132,57 por cota, frente ao valor atual de R$ 118,92, o que representa um potencial de alta de 11,5%.
Um dos principais diferenciais apontados pela XP é o portfólio de alta qualidade, formado por galpões com especificações técnicas elevadas e localizados em regiões estratégicas.
Cerca de 30% da área bruta locável (ABL) do FII está em um raio de até 25 quilômetros da cidade de São Paulo, principal polo logístico do país.
Além disso, 63% da receita anual estabilizada vem de ativos classificados como last mile, segmento impulsionado pela expansão do comércio eletrônico.
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XP destaca histórico do BRCO11
A corretota também chama atenção para o histórico de desempenho do fundo: desde sua estreia, o BRCO11 acumula retorno superior aos principais índices de referência e à média dos fundos logísticos do IFIX, refletindo, segundo o relatório, a combinação entre ativos bem localizados e uma gestão experiente.
No campo da renda, a perspectiva também é positiva. Em novembro, o FII registrou receita imobiliária de R$ 1,04 por cota, impulsionada pelo recebimento das parcelas mensais referentes à venda de um imóvel em São Paulo, cujo impacto no resultado deve se estender até julho de 2027.
Com o fim dos períodos de carência e descontos em contratos recentes, a XP estima um acréscimo de R$ 0,03 por cota no resultado recorrente.
Considerando esses fatores e a reserva acumulada de R$ 1,76 por cota, a avaliação é de que o BRCO11 tem condições de, ao menos, manter a distribuição mensal de R$ 0,87 ao longo do próximo ano. Nesse patamar, o dividend yield anualizado é estimado em 8,8%.
O relatório destaca ainda que o fundo obteve aprovação dos cotistas para adquirir dois imóveis logísticos em Simões Filho (BA) e Campinas (SP), em uma operação de R$ 462,7 milhões.
Na visão da XP, os novos ativos têm boa aderência ao portfólio e reforçam tanto o perfil qualitativo quanto o potencial financeiro do fundo.
Oportunidades em 2026
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário.
A pesquisa, realizada entre 5 e 12 de dezembro, mostrou que as principais apostas para 2026 estão no segmento dos fundos de tijolo — ou seja, nos FIIs que investem diretamente em imóveis físicos.
Entre esses fundos, três classes chamam atenção do mercado. A primeira é uma categoria que já vem mostrando a que veio neste ano: os FIIs de galpões logísticos.
Quer saber quais são as outras apostas das gestoras? Confira os detalhes aqui.
*Com informações do Money Times
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