Nvidia que se cuide: Ações do Alibaba disparam mais de 18% após aumento na receita de inteligência artificial
Em meio à guerra comercial entre China e EUA, o grupo Alibaba se destaca como uma carta na manga contra a dependência dos chips da Nvidia

Enquanto os resultados da Nvidia fizeram o mercado torcer o nariz, um cliente chinês da gigante de chips está prestes a se tornar uma dor de cabeça para a empresa norte-americana. As ações do Alibaba listadas em Hong Kong subiram 18,50% nesta segunda-feira (1º) — o nível mais alto desde março — após a divulgação de detalhes sobre o desenvolvimento de seu novo chip de inteligência artificial (IA).
Em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China travada por Donald Trump, o Gigante Asiático vem apostando ainda mais na fabricação de dispositivos próprios para driblar as sanções impostas pela Casa Branca. Uma das cartas na manga do governo chinês é o Alibaba, que está desenvolvendo um chip que busca substituir o modelo H20, da Nvidia.
Até então, segundo o The Wall Street Journal, os dispositivos em nuvem desenvolvidos pelo grupo eram projetados para aplicações específicas. Agora, o novo chip em desenvolvimento do Alibaba busca atender a um conjunto mais amplo de tarefas de IA.
Vale lembrar que o chip H20 da Nvidia entrou na mira de Trump, que chegou a restringir a exportação para as companhias chinesas. Em julho, porém, a empresa norte-americana ganhou o sinal verde para retomar as negociações. Ainda assim, Pequim recomendou que as companhias evitem o uso do modelo por lá.
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Na corrida da inteligência artificial
Além do desenvolvimento do chip, o Alibaba também chama a atenção dos investidores com o aumento da receita da unidade de computação em nuvem da empresa, que é vista como fundamental para o grupo monetizar a inteligência artificial, assim como a Microsoft ou o Google.
No último trimestre, o segmento cresceu 26% na comparação anual, totalizando 33,4 bilhões de yuans. A taxa indica um crescimento mais rápido do que o observado no trimestre anterior.
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E não foi só isso. Segundo a empresa, a receita de produtos relacionados à IA “manteve um crescimento de três dígitos ano a ano pelo oitavo trimestre consecutivo”.
O foco na corrida da inteligência artificial também coloca o grupo na competição contra a DeepSeek e a OpenIA. Em fevereiro, o CEO do Alibaba, Eddie Wu, afirmou que a IA geral é, agora, o principal foco da companhia.
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Não é só a IA: Alibaba na corrida do e-commerce
As ações do grupo também foram impulsionadas pelos fortes resultados trimestrais divulgados na sexta-feira (29). A empresa registrou um aumento do lucro líquido de 78% em relação ao ano anterior.
Embora a receita tenha ficado abaixo da previsão dos analistas, a companhia também animou o mercado com os investimentos no segmento do comércio instantâneo na China, um recurso que oferece entregas de produtos em até uma hora por meio do Taobao, um dos principais aplicativos de e-commerce da empresa na região.
A concorrência no setor é intensa na China, com rivais como a gigante de entrega de comida Meituan e a JD.com. Mas o Alibaba não fica para trás: o grupo gerou uma receita de mais de 14,8 bilhões de yuans, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.
Em teleconferência de resultados na sexta-feira, a diretoria do grupo afirmou que o comércio instantâneo adicionaria 1 trilhão de yuans em valor bruto de mercadorias (GMV) nos próximos três anos.
Embora o GMV não se traduza em receita direta, os investidores parecem estar satisfeitos com os investimentos em comércio instantâneo do Alibaba. Isso porque os negócios de computação em nuvem continuam a crescer, enquanto a unidade internacional de compras on-line — que inclui o AliExpress — viu um aumento de 19% na receita no trimestre.
*Com informações da CNBC e Olhar Digital.
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