Mubadala adquire 22,8 milhões de ações para fechar capital da Zamp (ZAMP3), dona do Burger King e do Starbucks no Brasil
A empresa já havia informado que a controladora avaliava uma OPA pelas ações da companhia, mas a transação havia sido questionada por acionistas minoritários
A operadora de redes de fast-food Zamp (ZAMP3) anunciou nesta segunda-feira (8) que sua controladora, a Mubadala Capital, adquiriu 22,808 milhões de ações da empresa em uma oferta pública de aquisição (OPA), segundo fato relevante, o que representava 97,8% do total de ações em circulação.
A Zamp é a proprietária das redes Burger King, Popeyes, Subway e Starbucks no Brasil.
Com a liquidação financeira em 22 de setembro, a Mubadala passará a ser titular de 322,564 milhões de ações da Zamp, representando 79,27% de seu capital social. A operação ocorreu com um valor de R$ 3,50 por ação. O papel da empresa fechou o dia em R$ 3,44.
A empresa já havia informado, no final de maio, que a Mubadala avaliava uma OPA pelas ações da companhia para fechar seu capital. A aprovação da oferta ocorreu em agosto.
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Zamp fora da bolsa
Em 2022, a Mubadala chegou a fazer uma oferta pelas ações da Zamp, mas acabou desistindo da operação. Agora, cerca de três anos depois — e após conseguir tirar a Zamp do Novo Mercado da B3 —, o fundo árabe finaliza a operação para fechar o capital da companhia.
Com um total de US$ 330 bilhões em ativos sob gestão, a Mubadala já era o principal acionista da Zamp (ZAMP3). Antes da OPA, o fundo já detinha cerca de 71,5% do capital da operadora do Burger King no país.
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No final de abril, o conselho de administração da Zamp elegeu oficialmente Pedro Zemel, ex-Grupo SBF, como o novo CEO da empresa. A indicação havia sido anunciada em fevereiro, mas só foi oficializada após a transição de seu cargo anterior.
Guerra declarada de minoritários contra a OPA
A OPA do Mubadala não ocorreu sem percalços. Na última sexta-feira (5), um grupo de acionistas minoritários, formado por pelo menos quatro gestoras de investimento, foi à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contestar as condições da operação.
Segundo informações do jornal Valor Econômico, o argumento das gestoras era de que as ações detidas pela RBI não deveriam ser consideradas no cálculo de free float (ações em livre circulação) para fins de votação na OPA.
Isso porque a RBI não é uma investidora comum. Ela é a dona global das marcas Burger King e Popeyes. Como franqueadora, possui uma relação comercial direta com a Zamp. Além disso, o voto favorável da companhia praticamente definiria o sucesso da OPA.
Contudo, acionar a xerife dos mercados foi a "última cartada” dos minoritários, mas acabou não dando em nada. Ainda segundo o Valor Econômico, as quatro gestoras que elevaram o tom contra a transação acabaram jogando a toalha no fim, vendendo suas posições.
*Com informações do Money Times.
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