Marfrig (MRFG3) denuncia Minerva (BEEF3) no Cade em meio à corrida pela BRF (BRFS3); saiba o que motiva o embate
A ofensiva é uma resposta ao recurso da Minerva, que tenta barrar a criação da MBRF Global Foods por suposto risco à concorrência
“Si vis pacem, para bellum” é latim para "Se queres paz, se prepara para a guerra", e a Marfrig (MRFG3) resolveu seguir o provérbio e partiu para o confronto com a Minerva Foods (BEEF3) em meio à fusão com a BRF (BRFS3).
A empresa acusa a rival junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por descumprir contratos e recusar fornecimento de produtos desde 2024, de acordo com informações do InvestNews desta quarta-feira (23).
O “embargo” da Minerva envolveria o fornecimento de cortes bovinos essenciais, como dianteiro sem osso, mesmo após vender 15 plantas frigoríficas por R$ 7,5 bilhões.
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A ofensiva é uma resposta ao recurso da Minerva, que tenta barrar a criação da MBRF Global Foods por suposto risco à concorrência.
A Marfrig alega que a recusa mostra que a companhia rival não está vulnerável, como sustenta, e sim agindo de forma anticompetitiva — o que motivou a abertura de um procedimento no Cade.
No pregão de hoje, as ações da Marfrig avançavam 0,96%, cotadas a R$ 23,22, enquanto a BRF recuava 1,85%, a R$ 21,73. O papel da Minerva, por sua vez, avançava 2,95%, a R$ 5,24.
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Uma briga que está em gestação há nove meses
A Marfrig alega que, há nove meses, a Minerva promove uma recusa “ilícita e injustificada” de fornecimento, mesmo com contratos em vigor.
Segundo a empresa, isso desmontaria a tese de que a Minerva estaria em posição de vulnerabilidade frente à fusão com a BRF.
Outro fator de preocupação envolve o Salic, fundo da Arábia Saudita, que conta com participação de 24,5% na Minerva e, com a fusão, também teria participação de 10,6% na MBRF.
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O julgamento no Cade ainda não tem data definida. Na semana passada, a Marfrig anunciou que a assembleia geral extraordinária (AGE) sobre a fusão será realizada no dia 5 de agosto de 2025, às 11h.
As AGEs foram suspensas duas vezes pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após questionamentos dos acionistas minoritários sobre as condições da fusão.
*Com informações do Money Times
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