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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

O QUE TER NA CARTEIRA

As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio

O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras

Carolina Gama
11 de dezembro de 2025
17:45 - atualizado às 17:58
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Imagem: Shutterstock

O Brasil foi o único país da América Latina que recebeu a recomendação overweight, o equivalente a compra, do JP Morgan. O país está em um bom caminho apesar dos percalços esperados para 2026, segundo o banco norte-americano, que elegeu oito ações brasileiras — e colocou três para escanteio.

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  • Países como Chile e México permaneceram com recomendação neutra, Colômbia e Peru, underweight (equivalente a venda) e a Argentina não foi considerada (off-index). 

O JP Morgan vê como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras.

  • Vale lembrar que, na decisão de juros desta quarta-feira (11), o Banco Central manteve a Selic em 15% e não trouxe sinais claros de afrouxamento monetário para o início do ano que vem. Você pode conferir aqui a decisão em detalhes.

Com juros menores, os investidores locais e internacionais devem migrar da renda fixa para bolsa, que já vem apresentando um resultado positivo nos últimos meses de 2025. Por sua vez, o investimento direto no país deve continuar crescendo, segundo o JP Morgan, tendo em vista a maior atenção global ao Brasil. 

No entanto, o Brasil terá eleições presidenciais e para a renovação das casas legislativas em 2026, o que é um ponto de atenção para os analistas. Em outubro do ano que vem, o eleitor escolherá deputados, dois senadores, governador e presidente. 

Tributação de dividendos à vista: empresas aceleram pagamento de provento

O tabuleiro eleitoral no Brasil de 2026 

A despeito das disputas políticas, os investidores devem se preocupar mesmo é com a agenda fiscal do governo federal. Caso as eleições tragam um governo com compromisso com equilíbrio fiscal e reformas estruturais, isso pode gerar um upside assimétrico positivo no ano. 

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No entanto, a volatilidade deve estar presente ao longo do ano devido às preocupações eleitorais. Ainda assim, o potencial de alta é maior que o de baixa, segundo o relatório. 

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Por outro lado, os analistas ainda destacam que a possível expansão de gastos ou falta de ajuste fiscal pode deteriorar expectativas e pressionar juros. 

Nesse cenário, caso o real se desvalorize fortemente ou ocorram choques externos, o início do afrouxamento monetário pode ser postergado, o que exigiria um ajuste das projeções.  

As ações preferidas do JP Morgan — e quem fica para escanteio

Diante do cenário traçado pelo JP Morgan, oito ações tendem a se destacar no ano que vem, segundo os analistas do banco, que explicam os motivos para as escolhas.

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  • Nubank (ROXO34): o maior neobank da América Latina, com forte crescimento e ROE (retorno) elevado
  • Petrobras (PETR3): produção acima do guidance e dividendos robustos — cerca de 10% de dividend yield
  • Vale (VALE3): vantagem competitiva em qualidade do minério, bom potencial de preço
  • Suzano (SUZB3): beneficiada pela alta esperada no preço da celulose e aumento de volumes 
  • Hypera (HYPE3): crescimento orgânico e lançamento de genéricos GLP-1
  • Localiza (RENT3): maior locadora de veículos do país e deve se beneficiar da queda da Selic
  • Sabesp (SBSP3): privatização e leilões de concessão devem impulsionar resultados
  • Cyrela (CYRE3): exposição ao ciclo de queda de juros e ao segmento de média/alta renda

Entre as ações que ficam para escanteio, segundo o JP Morgan, estão as do Magazine Luiza (MGLU3), da Cemig (CMIG4) e da Tupy (TUPY3).

No caso da varejista, os analistas chamam atenção para a pressão competitiva e para o cenário macro desafiador. Já a Cemig é vista como uma estatal com risco político e menor potencial de valorização, enquanto a Tupy apresenta margens pressionadas e incertezas estratégicas. 

*Com informações do Money Times

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