Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
O governo decidiu reduzir o valor do aporte bilionário que os Correios esperavam do Tesouro Nacional. A estatal havia pedido R$ 6 bilhões para cobrir prejuízos acumulados em 2025, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já avisou: o pacote será menor e só sairá junto com um plano de reestruturação.
“Esse valor, não. É inferior a esse pelo que eu sei”, declarou Haddad na segunda-feira (8) a jornalistas. O Tesouro já havia negado uma ajuda de R$ 20 bilhões.
Segundo ele, o governo ainda avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar o aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano, embora não haja decisão final. “Até teria [espaço], mas não é uma coisa que está decidida”, disse.
Correios precisam mudar para receber ajuda
O ministro reiterou que qualquer ajuda financeira será condicionada ao plano de reestruturação da estatal. “Nós sempre estamos condicionando tudo a um plano de reestruturação”, disse.
O aporte pode ser viabilizado por meio de crédito extraordinário ou via Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), caso o governo considere necessário. As alternativas ainda estão em avaliação pela equipe econômica.
Empréstimo em negociação
Além da injeção de recursos, o governo discute oferecer aval para um empréstimo aos Correios. A tratativa intensificou-se após o Tesouro negar um pedido de R$ 20 bilhões feita pela estatal.
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A nova proposta prevê reduzir o valor do crédito para algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, de modo a permitir que a empresa obtenha juros mais baixos no mercado. Foi justamente o custo elevado da operação que motivou o veto inicial do Tesouro.
Haddad disse que o empréstimo pode ser aprovado ainda este ano, mas lembrou que a negociação com os bancos continua travando o avanço. “É uma possibilidade, mas não estamos jogando com uma possibilidade só por causa da negociação com os bancos”, afirmou.
*Com informações da Agência Brasil
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