Embraer fecha maior acordo da história, no valor de até US$ 7 bilhões, com empresa dos EUA; EMBR3 lidera altas do Ibovespa
A Embraer Executive Jets anunciou um contrato de compra com a empresa de aviação privada americana Flexjet para uma frota de jatos executivos e um pacote de serviços
A Embraer (EMBR3) acaba de fechar seu maior pedido firme de aeronaves da história com uma parceira de longa data, em um acordo de até US$ 7 bilhões (R$ 40,54 bilhões no câmbio atual).
A Embraer Executive Jets, divisão da fabricante brasileira de aviões, fechou um contrato de compra com a empresa de aviação privada americana Flexjet para uma frota de jatos executivos e um abrangente pacote de serviços.
Vale destacar que a empresa norte-americana já ostentava o título de primeiro cliente frotista dos jatos Praetor da Embraer. Agora, a companhia também introduz a nova geração do modelo Phenom 300E no portfólio global.
Em reação à notícia, a ação da Embraer liderou as altas no Ibovespa praticamente durante todo o dia de hoje(5): EMBR3 fechou a sessão no topo do pódio do Ibovespa, com ganho de 15,51%, cotada a R$ 66,37.
Um negócio de até US$ 7 bilhões
Considerando os preços de tabela atuais, o negócio está avaliado em até US$ 7 bilhões, incluindo um pedido firme de 182 aeronaves e 30 opções de compra, além dos serviços de suporte.
Trata-se do maior pedido feito pela Flexjet em 30 anos de história, e também do maior pedido firme para jatos executivos da Embraer.
Leia Também
Com essa encomenda, a frota da Flexjet quase dobrará de tamanho nos próximos cinco anos.
A parceria entre a Embraer e a Flexjet não é recente. Na realidade, o relacionamento entre as empresas começou em 2003. Desde então, a empresa americana de aviação já recebeu mais de 150 aeronaves Embraer, segundo o CEO Michael Silvestro.
“Estamos muito satisfeitos com o compromisso renovado da Flexjet com a Embraer por meio desse abrangente contrato de compra, que fortalece ainda mais nossa parceria estratégica de mais de 20 anos”, disse Michael Amalfitano, CEO da Embraer Executive Jets.
Leia também: Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
O futuro da Embraer (EMBR3)
Após conquistar o título de melhor ação do Ibovespa em 2024, a Embraer (EMBR3) deve continuar a ocupar os holofotes do mercado nas próximas semanas com a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024.
A empresa está programada para divulgar os números trimestrais em 27 de fevereiro, antes da abertura dos mercados. Você confere aqui a agenda completa da safra de resultados do 4T24.
Na visão do BTG Pactual, a fabricante de aeronaves deve ser uma das estrelas do setor de bens de capital no 4T24, impulsionada pela desvalorização do real frente ao dólar.
Isso porque a Embraer é vista como uma das principais escolhas na bolsa para se defender da depreciação do real, já que é uma empresa exportadora, com a maior parte das receitas dolarizadas.
Outro motivo que mantém as ações da Embraer no radar dos investidores é a expectativa sobre o desempenho futuro da empresa no mercado global de aviação, especialmente diante de vantagens competitivas frente a rivais, como a capacidade de entregar aviões mais rápido que Boeing e Airbus.
Para o Itaú BBA, a ação EMBR3 pode ir ainda mais longe — ainda dá tempo de investir (e lucrar) com a Embraer.
"Estamos reiterando nossa recomendação de compra para a Embraer. Para 2025, esperamos forte geração de caixa e margens em melhoria, marcando a evolução da empresa para um negócio mais resiliente e diversificado. Apesar da recente valorização, vemos um potencial de alta significativo”, disse o banco.
Segundo os analistas, existem diversos fatores que contribuem para a continuidade da boa performance da ação, como o desempenho operacional robusto, o crescimento dos lucros, o valuation atrativo e o potencial aumento do interesse dos investidores.
A expectativa é que o papel tenha uma taxa interna de retorno de aproximadamente 13% em dólares, sem considerar o segmento de aviação comercial, defesa e o negócio de carros voadores da Eve. Com tais opcionalidades, o retorno poderia chegar a 20%.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço