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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RESULTADO

Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%

O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores

Camille Lima
Camille Lima
4 de novembro de 2025
18:34 - atualizado às 19:23
Agência do Itaú
Agência do Itaú - Imagem: Divulgação

O ponteiro do "relógio suíço" dos bancos bateu pontualmente outra vez. O Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou nesta terça-feira (4) um lucro recorrente gerencial de R$ 11,87 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25). O montante representa um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 3,2% contra o trimestre passado.

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O resultado também veio acima das expectativas de analistas, que previam um lucro médio de R$ 11,369 bilhões, segundo estimativas compiladas pela Bloomberg.

"Estamos vivendo um momento de transformação acelerada, guiados por uma estratégia que une governança sólida, inovação e proximidade com nossos clientes”, disse Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, em nota.

Em termos de rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE, na sigla em inglês) do maior banco privado do país chegou a 23,3%, alta de 0,6 ponto percentual (p.p) na base anual, mas estável em relação ao segundo trimestre.

A cifra segue bem acima dos níveis de pares privados como o Santander (SANB11) e o Bradesco (BBDC4), e também veio levemente acima do esperado pelo mercado, que previa uma rentabilidade média de 23,1%, de acordo com projeções compiladas pelo Seu Dinheiro.

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Para o diretor financeiro (CFO), Gabriel Amado de Moura, os resultados do terceiro trimestre "reforçam a solidez financeira do Itaú e a capacidade do banco de crescer com disciplina e eficiência, resultando em uma robusta geração de capital".

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Balanço do Itaú: de olho em inadimplência e provisões 

Em termos de inadimplência (NPLs), o Itaú (ITUB4) manteve a qualidade dos ativos sob controle. O índice de devedores acima de 90 dias recuou 1 ponto porcentual na base anual e permaneceu estável na comparação trimestral, a 1,9%.

No Brasil, o indicador de pessoas físicas apresentou o melhor patamar da história do banco, estável em 3,6%.

Mas a inadimplência chama atenção índices de curto prazo. O indicador entre 15 e 90 dias total aumentou 0,3 p.p em relação ao trimestre anterior e chegou a 2,0%. No segmento de grandes empresas no Brasil, o crescimento foi de 0,9 p.p, para 1,0%.

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Segundo o Itaú, os aumentos "estão relacionados a um cliente especifico do segmento, que estava adequadamente provisionado e já classificado em estágio 3", isto é, de ativos problemáticos e com problemas de recuperação de crédito. O banco não revelou quem é o cliente.

Mas, excluindo esse efeito, o Itaú afirma que os indicadores teriam permanecido nos mesmos patamares do trimestre anterior, de 1,7% no consolidado e 0,1% em grandes empresas no Brasil.

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"Mantivemos a inadimplência nos menores índices históricos, ampliamos a base de clientes com acesso ao nosso SuperApp e evoluímos na digitalização dos serviços, o que contribuiu para ganhos de produtividade e rentabilidade sustentável", afirmou o CFO do Itaú.

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Já as provisões contra calotes (PDD) tiveram uma ligeira queda de 0,9% no comparativo anual, embora uma tímida expansão de 0,2% na base trimestral, para R$ 52,88 bilhões em perdas previstas no crédito no terceiro trimestre.

Com a inadimplência sob controle, o Itaú escolheu por não colocar o pé no freio das concessões de empréstimos. A carteira de crédito ampliada cresceu 6,4% frente ao mesmo intervalo de 2024 e 0,9% em comparação com o último trimestre, para R$ 1,4 trilhão. 

Entre os destaques do trimestre, a carteira de pessoas físicas cresceu 1,0%, puxada pelo aumento de crédito imobiliário e de cartão de crédito, e o portfólio de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) avançou 1,1% no trimestre, puxado pela carteira de programas governamentais.

Outros destaques do balanço do Itaú (ITUB4) no 2T25

A margem financeira, que considera a receita com crédito menos os custos de captação, encerrou o trimestre a R$ 31,38 bilhões, o que representa um avanço de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,7% ante o trimestre anterior.

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Já a margem com clientes do Itaú teve alta de 11% na base anual e de 0,5% na comparação trimestral, a R$ 30,48 bilhões. Segundo o banco, o resultado foi impulsionado pelo aumento da carteira de crédito e maior rentabilidade com passivos.

Por sua vez, a margem financeira com o mercado, que reflete a remuneração do banco nas operações de tesouraria, caiu 14,6% frente ao terceiro trimestre de 2024, mas subiu 5,2% em comparação com os três meses imediatamente anteriores, a R$ 902 milhões. O banco atribui a performance a maiores ganhos com a gestão de ativos e passivos no Brasil.

Enquanto isso, o custo do crédito subiu 10,9% em relação ao mesmo intervalo de 2024 e 0,6% na comparação trimestral, para R$ 9,14 bilhões. 

Tarifas e despesas

As receitas do Itaú com prestação de serviços e seguros subiram 7,1% no período em relação ao ano passado, a R$ 14,7 bilhões. De acordo com o banco, o faturamento foi ajudado por maiores ganhos com emissão de cartões, além do aumento nas receitas de pagamentos e recebimentos.

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Enquanto isso, as despesas não decorrentes de juros subiram 7,6% no comparativo anual, para R$ 17,2 bilhões. O banco atribui o aumento aos investimentos em tecnologia, com pessoal e infraestrutura, além do efeito de negociação do acordo coletivo de trabalho a partir de setembro de 2025.

De olho na eficiência, o índice trimestral chegou a 37,7% no Brasil, o melhor patamar da série histórica para um terceiro trimestre. No consolidado, o índice de eficiência fechou o período em 39,5%.

Vale lembrar que o Itaú estabeleceu uma meta audaciosa: reduzir seu índice de eficiência no varejo para 35% até 2028.

Mudança no guidance

O Itaú decidiu mudar a projeção (guidance) para a linha de margem financeira com o mercado para 2025. Antes, a perspectiva era de expansão entre R$ 1,0 bilhão e R$ 3,0 bilhões. Agora, o banco prevê um crescimento entre R$ 3,0 bilhões e R$ 3,5 bilhões.

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Segundo o Itaú, essa revisão reflete "a dinâmica mais positiva do resultado acumulado da mesa trading em comparação à expectativa original".

Vale destacar que a performance está diametralmente oposta à vivenciada pelos rivais que já divulgaram os balanços neste trimestre, como Santander e Bradesco.

As demais projeções do Itaú para 2025 permaneceram inalteradas.

Confira como ficou o guidance do Itaú para 2025

IndicadorConsolidadoRevisado
Carteira de crédito totalCrescimento entre 4,5% e 8,5%Mantido
Margem financeira com clientesCrescimento entre 11,0% e 14,0%Mantido
Margem financeira com o mercadoEntre R$ 1,0 bi e R$ 3,0 biEntre R$ 3,0 bi e R$ 3,5 bi
Custo do créditoEntre R$ 34,5 bi e R$ 38,5 biMantido
Receita de prestação de serviços e resultado de segurosCrescimento entre 4,0% e 7,0%Mantido
Despesas não decorrentes de jurosCrescimento entre 5,5% e 8,5%Mantido
Alíquota efetiva de IR/CSEntre 28,5% e 30,5%Mantido

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