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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

BALANÇO

Bradesco (BBDC4) supera expectativas com lucro quase 30% maior no 2T25 e ROE de 14,6%, mas CEO ainda quer mais

Com rentabilidade em alta e inadimplência sob controle, o Bradesco (BBDC4) se destaca na temporada de resultados dos bancões. Confira os principais números

Camille Lima
Camille Lima
30 de julho de 2025
18:09 - atualizado às 11:26
Fachada do Bradesco (BBDC4).
Fachada do Bradesco (BBDC4). - Imagem: Egberto Nogueira

O Bradesco (BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 6,1 bilhões no segundo trimestre de 2025. 

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A cifra equivale a um avanço de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 3,5% frente ao trimestre passado.

O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que previa um lucro médio de R$ 5,969 bilhões para o período, de acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg.

“Superamos a marca de lucro de R$ 6 bilhões, mas ainda estamos longe de onde queremos chegar”, disse o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, em nota. “Nosso plano é para aumentar a nossa competitividade no curto e no longo prazo. Estamos num bom caminho, a execução do plano tem andado como previsto originalmente, e temos iniciativas importantes para entregar ainda em 2025."

Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) do Bradesco encerrou o trimestre a 14,6%, também superando as expectativas do mercado de uma rentabilidade média de 14,4%.

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Trata-se de alta de 0,2 ponto percentual (p.p.) no trimestre e de 3,2 p.p. na comparação anual. O desempenho foi impulsionado pelas receitas.

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No entanto, a rentabilidade ainda ficou aquém de pares privados como o Santander (SANB11).

"Nossa rentabilidade cresce de forma gradual e segura. Para preservar a consistência desse processo, mantivemos a combinação de tração comercial e cautela na originação de crédito. Além disso, auferimos ganhos de eficiência na operação com a nossa transformação", afirmou o banco, em nota.

Bradesco (BBDC4): de olho na inadimplência e nas provisões 

A margem financeira, que considera a receita com crédito menos os custos de captação, alcançou R$ 18,044 bilhões no segundo trimestre de 2025. Trata-se de um avanço de 15,8% em relação ao mesmo período de 2024.

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A margem financeira com o mercado, indicador que reflete a remuneração do banco nas operações de tesouraria, registrou queda de 11,4% em comparação ao segundo trimestre de 2024 e de 37,7% na comparação trimestral, totalizando R$ 288 milhões. 

Segundo o banco, esse indicador foi impactado pelo menor desempenho nas operações de gestão de ativos e passivos (ALM).

Já a margem com clientes apresentou um aumento de 16,4% na comparação anual, somando R$ 17,756 bilhões. O desempenho foi impulsionado pelo aumento da carteira de crédito e eficiência das captações, que impulsionou a taxa média, segundo o banco.

Tarifas e despesas

As receitas do Bradesco com prestação de serviços subiram 10,6% no período em relação ao ano passado, a R$ 10,307 bilhões no segundo trimestre de 2025. Segundo o banco, os catalisadores do resultado foram as receitas de rendas de cartão, consórcios e mercado de capitais.

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Por sua vez, as despesas operacionais subiram 9,9% no comparativo anual, encerrando o trimestre em R$ 15,898 bilhões. A cifra ainda foi influenciada pelo aumento da participação na Cielo e pela aquisição do Banco John Deere.

A estratégia cautelosa do Bradesco

O Bradesco decidiu adotar um enfoque mais cuidadoso em relação ao crédito e à volatilidade do câmbio. 

Em números, a carteira de crédito expandida cresceu 11,7% na comparação com o mesmo período de 2024 e 1,3% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 1,018 trilhão.

A participação das linhas com garantia aumentou de 57,0% no primeiro trimestre para 58,5% no segundo trimestre. Já a carteira de câmbio do Bradesco encolheu 29% sequencialmente, a R$ 653 milhões.

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Com a estratégia de focar em empréstimos garantidos e em segmentos de alta renda, o banco conseguiu manter os níveis de inadimplência (NPLs) sob controle no segundo trimestre. 

O índice de devedores acima de 90 dias registrou queda de 0,2 ponto porcentual em comparação a 2024, com estabilidade na comparação trimestral, totalizando 4,1%.

Contudo, o indicador de provisões para devedores duvidosos (PDD) expandido aumentou 11,7% na comparação anual, com avanço de 6,5% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 8,142 bilhões em perdas previstas no crédito do trimestre.

O Bradesco atribui o aumento do provisionamento ao maior crescimento das operações massificadas, com destaque para o crédito corporativo para micro, pequenas e médias empresas, pessoas físicas e a
consolidação do Banco John Deere.

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Revisão de guidance

O Bradesco (BBDC4) também anunciou duas mudanças no guidance (projeção) para 2025.

Segundo o banco, as alterações devem-se à "melhor perspectiva para a receita de serviços e do desempenho de seguros".

Para o restante do ano, o CEO do banco espera que as receitas continuem a dar o tom do aumento da rentabilidade e que o plano de transformação continue sendo executado em ritmo acelerado.

Confira como fica o guidance do Bradesco agora:

Anual 2025AnteriorRevisadoRealizado 1S25 x 1S24
Carteira de Crédito Expandida4% a 8%Mantido11,7%
Margem Financeira LíquidaR$ 37 bi a R$ 41 biMantidoR$ 19,5 bi
Receitas de Prestação de Serviços4% a 8%5% a 9%10,4%
Despesas Operacionais (Pessoal + Administrativas + Outras)5% a 9%Mantido11,1%
Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização6% a 10%9% a 13%26,8%

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