A “taxa das blusinhas” vai acabar? Isenção para compras abaixo de US$ 50 na Shein e na Shopee volta a rondar o mercado
BTG Pactual e Itaú BBA analisam o impacto de uma possível revogação da tarifa de 20% sobre compras abaixo de US$ 50 no exterior — a possibilidade está sendo aventada pelo governo como um aceno à China e em resposta a Trump

Nos últimos dias, o fantasma da isenção de imposto para varejistas asiáticas, como Shein e Shopee, voltou a rondar o mercado.
O BTG Pactual e o Itaú BBA encararam a assombração das varejistas brasileiras de frente para entender quais as chances de se tornar realidade, além de estimar como afetaria os players nacionais que estão na linha de frente da disputa com esses gigantes.
De acordo com especialistas consultados pelo time de análise do BTG, o governo estaria começando a medir o apoio político para revogar ou revisar a chamada “taxa das blusinhas”, uma tarifa de 20% sobre compras internacionais abaixo de US$ 50.
A avaliação é que, mesmo que o imposto não seja completamente descartado, pode haver pelo menos uma redução na alíquota. A medida seria uma maneira de conter o desgaste político causado pela taxação e, ao mesmo tempo, um aceno para a China em meio ao tarifaço de Donald Trump.
Vale ressaltar que, caso o governo decida liderar a redução da tarifa, qualquer diminuição abaixo da taxa mínima de 20% exigirá uma Medida Provisória. Essa medida entraria em vigor de imediato, teria validade de até 120 dias e precisaria da aprovação do Congresso para se tornar permanente.
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Mãozinha para Shein e Shopee? O impacto estimado de uma revogação na “taxa das blusinhas”
Se olharmos para as três maiores varejistas de moda — que concorrem diretamente com a Shein —, o desempenho das ações na bolsa de valores este ano é notável. Lojas Renner (LREN3) e Guararapes (GUAR3) sobem 44% e 38%, respectivamente. Já a C&A Brasil (CEAB3) é destaque, ao subir mais de 100% na bolsa de valores desde janeiro.
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Parte dos motivos por trás dessa alta é justamente a concorrência menos acirrada com as asiáticas, que empurrou os consumidores de volta aos players ‘da casa’. Na visão do Itaú BBA, a revogação da tarifa poderia causar uma queda de 1,8 a 2,8 pontos percentuais (p.p) nas vendas das empresas de vestuário de médio porte.
“Estimamos uma queda de cerca de 50 milhões por ano no número de pacotes transfronteiriços por mês desde agosto de 2024, quando a tarifa foi imposta. Assim, se a taxa fosse novamente eliminada, o valor das compras transfronteiriças poderia aumentar em cerca de R$ 5 bilhões”, dizem os analistas do BBA em relatório.
No entanto, da perspectiva dos analistas, as varejistas locais estão mais preparadas para defender a participação de mercado.
Apesar da pressão competitiva crescente, as melhorias recentes nas estratégias de Lojas Renner, C&A e Guararapes as colocam em uma posição mais forte, com foco na aceleração dos ciclos de produto e na logística aprimorada.
Nos últimos dois anos, essas empresas reforçaram as propostas de valor, com investimentos em planejamento e qualidade dos produtos.
Além disso, elas se aproximaram do consumidor, em especial por meio da agilidade na entrega e aderência às tendências são fundamentais para o sucesso.
Mesmo assim, para o BTG, ações como Vivara (VIVA3) e Azzas (AZZA3) são posições mais defensivas para apostar nesse contexto, visto que estão menos expostas à concorrência internacional.
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