Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
A temporada de balanços corporativos chega à sua segunda semana pegando tração, com o início das divulgações dos grandes bancos. O pontapé inicial será dado pelo Santander, na manhã da próxima quarta-feira (29), seguido do Bradesco, que divulga seus resultados no mesmo dia, depois do fechamento dos mercados.
A expectativa dos analistas é de que os bancões continuem mais ou menos no mesmo caminho que já vinham trilhando na primeira metade do ano. Ou seja, Itaú como a grande estrela, Bradesco como destaque positivo de reestruturação, e Banco do Brasil ainda em posição delicada, só para citar algumas das principais expectativas.
Na verdade, para o BB, que tanto decepcionou nos resultados anteriores, a perspectiva é de um trimestre ainda pior — o famoso “vai piorar antes de melhorar”.
De fato, os resultados do terceiro trimestre devem refletir um cenário já conhecido, com inadimplência elevada, margens de mercado sob pressão e crescimento de crédito moderado.
Para você se preparar para os balanços dos bancões, a repórter Camille Lima preparou a sua tradicional reportagem com as projeções dos analistas e o que esperar dos resultados de Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, BTG Pactual e Nubank. Você a confere na íntegra aqui.
Até 159% acima da inflação?
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Esquenta dos Mercados
O Ibovespa (IBOV) fechou o pregão de sexta-feira em alta de 0,31%, aos 146.172 pontos. O principal índice da B3 teve um sextou animado e chegou a encostar nos 147 mil pontos novamente, patamar que já havia alcançado no final de setembro.
Impulsionada por dados de inflação e pela temporada de balanços, a bolsa encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%.
Já nesta semana, os investidores locais vão digerir o encontro entre Donald Trump e Lula na Malásia, que abriu espaço para negociações sobre o tarifaço.
No cenário internacional, o destaque fica por conta de um encontro entre os presidentes norte-americano e chinês, que está marcado para esta quinta-feira (30).
Em meio às expectativas de um acordo comercial entre EUA e China, as bolsas asiáticas encerraram o pregão de hoje (27) em forte alta. Em Tóquio, o índice Nikkei superou a barreira dos 50.000 pontos pela primeira vez.
O bom humor também toma conta dos mercados europeus, com as bolsas da região amanhecendo no azul. Os índices futuros de Nova York também indicam um dia de ganhos em Wall Street.
Além disso, os holofotes dos mercados também estarão voltados para decisões de política monetária nos EUA, na Zona do Euro e no Japão. Para acompanhar tudo o que movimenta as bolsas nesta semana, confira aqui o calendário econômico do Seu Dinheiro.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
VITÓRIA SURPREENDENTE
A motosserra ronca mais alto: Javier Milei domina as urnas das eleições legislativas e ganha fôlego para acelerar reformas na Argentina. Ao conseguir ampliar o número de cadeiras no Congresso, a vida do presidente argentino até o fim do mandato, em 2027, deve ficar mais fácil.
BANDEIRA BRANCA
EUA e China costuram acordo sobre terras raras e tarifaço às vésperas do encontro entre Trump e Xi Jinping; veja o que foi discutido. As operações do TikTok nos EUA também foram pautadas no encontro das equipes econômicas norte-americana e chinesa.
EM BUSCA DA TAXA ZERO
Embraer (EMBR3) sente o peso do tarifaço de Trump e vê riscos de atrasos e cancelamentos entrarem no radar. O CEO da fabricante de aeronaves afirmou que nenhum cancelamento ocorreu até o momento, mas, no atual cenário, pode ocorrer no médio prazo.
NÃO GOSTOU
Bet da Caixa ameaçada? Lula cobra explicações do presidente do banco. Com o incômodo de Lula, o andamento da nova plataforma de apostas online do banco pode ser cancelado.
CRISE FINANCEIRA
Mais uma vitória para a Ambipar (AMBP3): Justiça do Rio de Janeiro prorroga blindagem contra credores. A prorrogação da medida cautelar suspende pagamentos da companhia até que haja uma decisão sobre o pedido de recuperação judicial da Ambipar.
O PESO DA DÍVIDA
Raízen (RAIZ4) amarga downgrade: Fitch corta nota de crédito, e Safra reduz preço-alvo pela metade. A Fitch pretende revisar os ratings da companhia em até seis meses. Já o Safra ainda recomenda a compra das ações.
SETOR DE COMBUSTÍVEIS
ANP libera funcionamento de refinaria alvo da Operação Carbono Oculto; ICL manifesta preocupação com o setor. Segundo as investigações, o núcleo principal das atividades criminosas teria se associado ao Grupo Refit.
SETOR DE TRANSPORTE
Ultrapar (UGPA3) abocanha 37,5% de participação na VirtuGNL por R$ 102,5 milhões; entenda o que está em jogo com a aquisição. A VirtuGNL vem se consolidando como referência de soluções de baixo carbono no setor de transporte rodoviário, com foco na substituição do diesel, segundo a Ultrapar.
FIDELIDADE NA MIRA
Em recuperação judicial, Americanas (AMER3) busca rotas para o crescimento e lança programa de pontos. O programa “Cliente A” será lançado em três fases e contará com sistema de pontos integrado ao cartão de crédito da marca.
SUCESSO DE AUDIÊNCIA
Empresa de saída da B3, Tesouro IPCA+ com taxa de 8% e Oi (OIBR3) de cara com a falência: veja o que bombou no Seu Dinheiro esta semana. Entenda as matérias de maior audiência de segunda-feira passada (20) para cá e fique por dentro dos principais assuntos da semana.
EM INVESTIGAÇÃO
Roubo de joias no Museu do Louvre: polícia da França prende dois suspeitos, mas peças não são encontradas. Apesar da prisão, a França — e o mundo — pode nunca mais ver as joias, segundo especialistas.
DOIS ANOS DE MISTÉRIO
O dia em que a Mona Lisa desapareceu: o crime que consolidou a pintura de Da Vinci como ícone mundial da arte. O desaparecimento da Mona Lisa em 1911 mudou para sempre o destino da obra de Leonardo da Vinci. Entenda como o roubo no Louvre fez do quadro o símbolo mais famoso da arte mundial.
PERDEU O BRILHO?
A Estrela Verde está apagando? Mudanças no Guia Michelin lançam dúvidas sobre selo sustentável. Selo concedido desde 2020 reconhece os restaurantes com práticas sustentáveis. No entanto, movimentos recentes apontam para seu desaparecimento nas plataformas do Guia Michelin, que se posiciona: ‘a Estrela Verde continua existindo’.
QUER MORAR NA ITÁLIA?
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JAPÃO EM SÃO PAULO
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