Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Depois de passar 2024 sentindo os impactos da inadimplência da WeWork, os cotistas do fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) viveram um 2025 livres de calotes... até agora.
Aos 45 minutos do segundo tempo deste ano, o FII comunicou ao mercado na noite de ontem, 9, que a Heineken deixou de pagar os aluguéis de novembro e dezembro no prédio corporativo em que fica a sua sede no Brasil. Segundo o documento, o contrato com a cervejaria é referente à locação do imóvel Continental Square, localizado em São Paulo (SP).
A Rio Bravo, gestora do RCRB11, informou que o pagamento da empresa representa cerca de 5% da receita contratada do fundo imobiliário.
Após o anúncio, as cotas do FII iniciaram o pregão de hoje em queda. Por volta das 11h40, o RCRB11 caía 1,36%, a R$ 130,89.
O que diz a Heineken?
Para o FII, a Heineken informou que o motivo da inadimplência é essencialmente operacional, já que a empresa cedeu a posição de locatária para outra companhia do grupo.
“Não há, portanto, qualquer intercorrência de caráter de crédito na inadimplência”, afirmou a Rio Bravo em relatório.
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O Seu Dinheiro entrou em contato com a Heineken, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.
O peso da inadimplência para o RCRB11
Segundo a avaliação da Rio Bravo, o impacto da inadimplência sobre o resultado do fundo imobiliário é de aproximadamente R$ 0,08 por cota, por mês.
Apesar do peso na receita do RCRB11, a gestora ressaltou que o guidance de distribuição projetado para o semestre não sofrerá qualquer alteração e permanece em R$ 0,94 por cota.
Porém, a Rio Bravo também informou que o pagamento de dividendos pode ser revisto conforme a evolução da inadimplência e dos demais recebimentos do fundo.
A gestora ainda ressaltou que a inadimplência está sendo tratada com prioridade pela equipe e que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto.
Além disso, a Rio Bravo informou que adotou as medidas cabíveis para regularização da situação. “Com o andamento do trâmite operacional e novas assinaturas, é esperado que a empresa consiga seguir com os pagamentos tão logo isso seja concluído, sem novos atrasos”, afirmou em documento divulgado ao mercado.
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