BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
O grupo de empresas norte-americanas “Sete Magníficas” (Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Meta Platforms, Nvidia e Tesla) ganhou a preferência de investidores por todo o mundo pelo grande potencial de retorno com suas ações.
Segundo o Bank of America (BofA), essas sete empresas se destacam por sua escala nos negócios, execução eficiente e exposição a tendências estruturais crescentes — principalmente em tecnologia.
Ao introduzir essa ideia no universo das ações brasileiras, os analistas do BofA foram atrás de empresas que combinam forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da taxa Selic.
“Diferentemente do grupo norte-americano, as sete magníficas brasileiras oferecem uma exposição setorial mais ampla (financeiro, industrial e varejo). O grupo não está tão exposto às narrativas de tecnologia/IA, mas essa diversificação pode ajudar as ações a terem bom desempenho em todos os ciclos econômicos”, diz o relatório do BofA.
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Apesar das diferenças setoriais, seus pesos de índice são comparáveis: as sete magníficas dos EUA representam cerca de 35% do S&P 500, enquanto as sete ações brasileiras representam cerca de 31% do MSCI Brasil.
Apenas o Mercado Livre fica de fora, porque o MSCI é um índice classificado por país. A empresa é argentina, mas entra na cesta de ações do Brasil devido a sua forte exposição ao país, de mais de 70%.
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As sete magníficas brasileiras são:
- Nubank (ROXO34),
- WEG (WEGE3),
- BTG Pactual (BPAC11),
- Raia Drogasil (RADL3),
- Localiza (RENT3),
- Mercado Livre (MELI34), e
- Itaú (ITUB4).
Desempenho acima da Selic
O primeiro critério dos analistas do BofA foi selecionar as ações que tiveram retorno total acima da taxa Selic e capitalização de mercado acima de US$ 5 bilhões (R$ 27 bilhões).
Segundo o relatório, a taxa básica de juros do Brasil é estruturalmente alta e, frequentemente, a Selic é utilizada como indicador de custo de capital. “Por isso, um dos nossos critérios de triagem foi as ações superarem a Selic ao longo de seu histórico de negociação”.
Os sete nomes selecionados superaram a Selic em 19 dos últimos 26 anos. As magníficas brasileiras só tiveram desempenho inferior durante crises (2008 e 2015) e ciclos de alta dos juros (2015, pandemia e 2024).
Outros critérios avaliados foram:
- Escala: mistura de capitalização de mercado e faturamento;
- Valuation: ação negociando a um preço sobre lucro (P/L) de 12 meses à frente mais alto;
- Crescimento: taxa de crescimento anual (CAGR) de receita elevada em quatro anos; e
- Lucratividade: retorno sobre patrimônio líquido (ROE) futuro alto.
As sete inesquecíveis
O BofA também fez uma seleção de sete ações brasileiras “inesquecíveis”. São empresas classificadas como maduras, em setores como energia, mineração e bebidas.
Essa triagem considerou alta capitalização de mercado e liquidez, ROE médio, baixo crescimento e avaliações descontadas.
“Apesar de seu tamanho e escala (33% da MSCI Brasil), esse grupo de ações caiu em desuso nos últimos anos, pois possui um perfil mais orientado para valor (avaliações mais baratas, menor crescimento) e taxas globais baixas”, diz o relatório.
São elas: Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), JBS (JBSS32), Banco do Brasil (BBAS3), Ambev (ABEV3), Bradesco (BBDC4), Gerdau (GGBR4).
“Elas são geradoras de fluxo de caixa forte a preços mais baixos do que o grupo das sete magníficas e podem se beneficiar em um cenário de aumento das taxas de juros — quando estratégias orientadas ao valor tendem a superar o desempenho em ações”, diz o relatório.
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