Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados

Em dia de balanço, a Casas Bahia (BHIA3) recebe mais um catalisador para suas ações na bolsa brasileira: uma vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta nos cofres da companhia.
A varejista informou que obteve decisão favorável em ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que garante à empresa o ressarcimento de impostos de um período de cinco anos.
Segundo a Casas Bahia, transitou em julgado decisão favorável à companhia em processo “cuja natureza refere-se a ressarcimento de ICMS-ST por diferença de margem do período de 2011 a 2016”.
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A Casas Bahia acrescentou que, a partir desse trânsito em julgado, poderá seguir com os trâmites para obter compensação de R$ 632 milhões.
Ou seja, a companhia tem agora a possibilidade de receber uma verdadeira bolada que estava presa em uma disputa tributária de longo prazo.
“Os valores poderão ser monetizados através de venda ou naturalmente pela normalidade do negócio”, acrescentou a varejista, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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As ações da Casas Bahia operam em alta nesta quarta-feira (14). Por volta das 11h35, os papéis da varejista subiam 5,51%, negociadas a R$ 5,17, mas chegaram a avançar mais de 8% nas máximas do dia.
Desde o início do ano, a valorização da empresa supera os 80% na bolsa brasileira.
Ação BHIA3 sobe, mas analistas não recomendam compra
Apesar da valorização das ações, o mercado não indica a compra dos papéis BHIA3. De sete recomendações compiladas pela plataforma TradeMap, cinco são neutras e duas, de venda.
No fim de abril, o Safra elevou o preço-alvo da Casas Bahia, de R$ 3,20 para R$ 4,00, com recomendação de venda.
O analista Vitor Pini aponta que Casas Bahia continua como um “retardatário” devido ao nível de retorno inferior em relação aos seus pares, com uma estimativa de retorno sobre o capital investido (ROIC) de apenas 2% ao ano entre 2024 e 2027, ante 6% do Magalu e 59% do Mercado Livre.
Esse aspecto somando a uma queima de caixa ainda alta e um potencial de queda implícito de 31% justificam a recomendação de venda para as ações da Casas Bahia.
O que esperar do balanço da Casas Bahia
Os investidores também aguardam com ansiedade os números financeiros mais recentes da Casas Bahia (BHIA3). O balanço será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados.
Para esta safra, as expectativas são de resultados “decentes” para os players nacionais, como a Casas Bahia, depois de um ano fraco para o setor em 2024, de acordo com o BTG Pactual — embora as preocupações sobre o futuro da economia brasileira ainda estejam longe de sair do radar dos investidores.
Confira as estimativas compiladas pela Bloomberg para as Casas Bahia:
- Lucro líquido ajustado: prejuízo de R$ 415,75 milhões
- Receita líquida: R$ 6,818 bilhões
- Ebitda: R$ 540 milhões
A Casas Bahia com certeza é a vista com maior cautela por parte do mercado. Porém, de acordo com as expectativas do Safra, pode ser que o primeiro trimestre traga sinais de esperança para a companhia.
“Esperamos crescimento da receita e ganhos de margem sinalizando progresso na recuperação”, escreveram os analistas em relatório.
A expectativa para o primeiro trimestre de 2025 é de um crescimento de um dígito na receita líquida da BHIA3, impulsionado por um aumento de vendas em loja física e uma alta de dois dígitos no desempenho da operação de marketplace (3P), com um volume de vendas mais alto, maior variedade de produtos e mais vendedores em comparação ao 1T24.
Esses fatores devem compensar a queda nas vendas de estoque próprio, que foram impactadas por ajustes na variedade e ofertas de crédito mais restritas.
Apesar da melhora operacional, a empresa projeta um prejuízo líquido de R$ 417 milhões, devido às despesas financeiras mais altas.
*Com informações do Money Times e da Reuters.
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