A nova ordem mundial vem aí? Os cincos países que se juntam ao clube que já tem Brasil, China e Rússia
O bloco anunciou sua expansão em agosto do ano passado, mas um dos convidados bem conhecido dos brasileiros acabou recusando fazer parte do grupo depois

O Brics começa 2024 em novo formato: Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos confirmaram que estão se juntando ao bloco depois de terem sido convidados no ano passado.
Os cinco países receberam convites, juntamente com a Argentina, em uma cúpula realizada em agosto do ano passado, em Johanesburgo, para se juntarem ao bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.
Os membros dizem que a medida ajudaria a remodelar uma ordem mundial que eles consideram ultrapassada.
“Com relação às confirmações do Brics, cinco dos seis confirmaram. São eles: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã… e Egito”, disse a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, em entrevista coletiva.
O que o Brics maior significa
Quando o Brics encerrou a reunião de cúpula, em agosto do ano passado, anunciou não só a expansão do bloco como o apoio à promoção do Brasil, da Índia e da África do Sul à condição de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
A entrada desses países na condição de membros permanentes faria parte de uma reforma abrangente da ONU defendida há algum tempo pelo Brasil e pelo Brics de forma geral.
Leia Também
O apoio ganha relevância pelo fato de China e Rússia fazerem parte do bloco — os dois países integram o grupo de membros permanentes do Conselho de Segurança ao lado de EUA, Reino Unido e França.
O Conselho de Segurança é a mais alta instância decisória da ONU. Atualmente, os membros permanentes têm poder de veto nas votações do conselho.
PODCAST TOUROS E URSOS - O ano das guerras, Trump rumo à Casa Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados
Argentina, um caso à parte
O anúncio de que o Brics iria expandir o número de participantes aconteceu em agosto do ano passado. Entre os convidados, a Argentina era o único país da América do Sul, por ser a segunda maior economia da região.
Contudo, o cenário eleitoral mudou tudo e o novo presidente do país, Javier Milei, anunciou no apagar das luzes de 2023 que a Argentina não fará parte do bloco.
Em carta endereçada aos cinco líderes dos Brics, Milei destaca que “a política externa [do bloco] difere em muitos aspectos do atual governo”.
O comunicado da Casa Rosada ainda afirma que o governo vai prezar pelos laços bilaterais entre os países, uma antiga promessa de campanha de Milei.
“A Argentina escreveu para indicar que não dará seguimento ao pedido da administração anterior para se tornar membro pleno do Brics, e aceitamos a sua decisão”, disse a ministra da África do Sul na coletiva de hoje.
A origem do Brics
O Brics nasceu como Bric, uma referência ao conjunto de potências emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China e apareceu pela primeira vez em 2001. A ideia foi formulada por Jim O’Neill, então economista-chefe do Goldman Sachs.
Em 2006, o quarteto transformou a ideia em uma instituição internacional orientada às aspirações e interesses das nações do chamado Sul Global.
A primeira expansão do Bric ocorreu em 2011. Com o acesso da África do Sul, o Bric virou Brics, com a adição da letra ‘S’ como referência a South Africa.
Apesar do anúncio da nova expansão, até o momento não houve menção a uma eventual mudança de nome do bloco.
*Com informações da CNN e da Reuters
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Governo confirma 2ª edição do “Enem dos concursos” com mais de 3 mil vagas; inscrições acontecem em julho
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) amplia oferta de vagas federais com foco em democratização, inovação e fortalecimento da máquina pública
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Trump vai jogar a toalha?
Um novo temor começa a se espalhar pela Europa e a Casa Branca dá sinais de que a conversa de corredor pode ter fundamento
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
Primeiro ETF de XRP do mundo estreia na B3 — marco reforça protagonismo do Brasil no mercado de criptomoedas
Projeto da Hashdex com administração da Genial Investimentos estreia nesta sexta-feira (25) na bolsa de valores brasileira
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius