Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

A fábrica de bilionários parece não se importar muito com o panorama internacional — que, no mínimo, vem dando sinais não muito positivos para o futuro. Isso porque a Weg (WEGE3) anunciou que pretende investir na expansão das operações em Rugao, na China.
Por meio de um comunicado enviado ao mercado na noite da última quarta-feira (20), a empresa afirmou que investirá cerca de US$ 62 milhões (aproximadamente R$ 353,4 milhões) na expansão da capacidade produtiva de seu parque fabril no país.
“Este plano visa atender à crescente demanda do mercado e aumentar a presença da empresa na região”, diz o comunicado. Vale lembrar que a Weg é uma multinacional brasileira especializada na fabricação de equipamentos eletroeletrônicos.
A companhia atua principalmente no setor de bens de capital, como motores elétricos, geradores, transformadores e sistemas de automação.
Dessa forma, o investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que também inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão.
A conclusão desse projeto está prevista para 2026.
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O caminho até lá: os negócios da Weg (WEGE3)
A WEG iniciou suas atividades na China em 2004 com a aquisição da unidade fabril de Nantong, produtora de motores elétricos industriais de baixa e alta tensão.
O tempo passou e, em 2024, adicionou as operações de motores e geradores da Marathon no país. Atualmente, a companhia possui seis fábricas na China e emprega cerca de três mil funcionários.
Porém, o aumento das tensões globais envolvendo as guerras em Israel contra o grupo palestino Hamas e da Ucrânia contra a Rússia pioram as perspectivas de futuro. A recente eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos também é um fator que dificulta a visão de um futuro de paz.
No entanto, mesmo nesse cenário, a Weg deve ser uma das empresas “imunes” às dificuldades externas. Entenda mais aqui.
China é o destino de outras empresas também
O anúncio de investimentos no gigante asiático coincide com um dos apertos de mão mais caros do mundo: em visita ao Brasil, o presidente da China, Xi Jinping, assinou com o seu equivalente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, 37 novos acordos bilaterais para estreitar a relação comercial dos países 15 áreas estratégicas.
Os atos assinados abrangem os setores da agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimentos sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura.
Não só a Weg deve se beneficiar desses acordos, mas a BRF (BRFS3) também é uma das empresas que vai ganhar com a expansão dos negócios com a China. A companhia, controlada pela Marfrig (MRFG3), anunciou na quarta-feira a compra de uma fábrica de processamento de alimentos na província de Henan por US$ 43 milhões.
A unidade pertencia à norte-americana Henan Best Foods e deve agora servir como um caminho mais tranquilo para a ampliação das operações da BRF no país.
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