Um gigante da China na lona: nem a recompra multibilionária de ações salvou o Alibaba hoje
Os papéis da gigante chinesa do comércio eletrônico listadas nos EUA operam em forte queda nesta quarta-feira (7); saiba o que derruba a empresa na bolsa

A situação financeira de quase todo mundo seria resolvida com US$ 25 bilhões (R$ 124,2 bilhões, no câmbio atual). Mas quando se trata de um gigante da China, nem mesmo essa quantia estonteante impede um tombo na bolsa.
Os papéis do Alibaba caíram nesta quarta-feira (7) e nem mesmo o anúncio do aumento do programa de recompra de ações em US$ 25 bilhões foi capaz de minimizar a queda.
As ações da gigante chinesa do comércio eletrônico listadas nos EUA subiram cerca de 5% nas negociações de pré-mercado.
No entanto, inverteram o curso e passaram a operar com baixa de cerca de 6% após a abertura das negociações em Nova York.
O tumulto de um gigante da China
O Alibaba teve um ano tumultuado em 2023, quando a empresa realizou a maior reforma de sua estrutura corporativa de todos os tempos.
O grupo também implementou separadamente várias mudanças de gestão de alto escalão, com o veterano da empresa Eddie Wu assumindo as rédeas como executivo-chefe em setembro.
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Ao anunciar a recompra multimilionária, o Alibaba disse que o aumento do programa mostra a “confiança nas perspectivas de nossos negócios e fluxo de caixa”.
O aumento de US$ 25 bilhões será adicionado ao programa de recompra de ações da gigante do comércio eletrônico até o final de março de 2027, elevando o total disponível sob o esquema para US$ 35,3 bilhões.
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Mas o que derruba o Alibaba na bolsa hoje, afinal?
O Alibaba apresentou seus resultados financeiros nesta quarta-feira. A receita do grupo veio abaixo das expectativas, crescendo apenas 5% em base anual — uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores.
O crescimento do negócio de comércio eletrônico da empresa na China e da divisão de computação em nuvem permaneceram lentos e pesaram na perfomance do Alibaba no quarto trimestre de 2023.
O lucro líquido do Alibaba no trimestre encerrado em dezembro caiu 69% em relação ao ano anterior, para 14,4 bilhões de yuans (R$ 10 bilhões).
A empresa atribuiu o desempenho “principalmente às mudanças de marcação a mercado” dos investimentos de capital e a uma diminuição na receita operacional devido a deficiências relacionadas ao serviço de streaming de vídeo Youku e à rede de supermercados Sun Art.
Já a receita somou 260,35 bilhões de yuans chineses (R$ 179,9 bilhões) contra 262,07 bilhões de yuans esperados.
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Comércio eletrônico na China e negócios na nuvem lentos
O Alibaba tem enfrentado um ambiente macroeconômico difícil na China, onde o consumo segue fraco, mesmo depois de Pequim ter removido as restrições da era da covid-19.
Em meio às incertezas econômicas, os compradores locais migraram para plataformas de descontos, como a Pinduoduo, rival do Alibaba.
Os negócios Taobao e Tmall, plataformas de comércio eletrônico da Alibaba na China, geraram receitas de 129,1 bilhões de yuans (R$ 89,1 bilhões) no trimestre, um aumento de apenas 2% em relação ao ano anterior.
O negócio de computação em nuvem do Alibaba, que os investidores consideram fundamental para o crescimento da gigante da China, gerou vendas de 28,1 bilhões de yuans (R$ 19,4 bilhões), um aumento de 3% em termos anuais.
*Com informações da CNBC
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