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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
A RESILIÊNCIA CHINESA

A China não vai deitar: o sinal de esperança de que a segunda maior economia do mundo continuará de pé

O presidente Xi Jinping se prepara para encontrar com reguladores e manter as rédeas da segunda maior economia do mundo; saiba o que vem por aí

Carolina Gama
6 de fevereiro de 2024
20:01 - atualizado às 10:24
Economia da China afetada pela covid-19
Imagem: Shutterstock

Apesar dos esforços da China para reforçar o mercado de ações, as bolsas por lá registraram um início brutal em 2024 — na semana passada, por exemplo, o índice de referência CSI300 despencou 4,6%, fechando a sexta-feira na mínima em cinco anos.

A liquidação nos mercados da China sublinhou a falta de confiança nas perspectivas econômicas para a segunda maior economia do mundo, após meses de uma demanda fraca por parte dos consumidores e de indicadores que sugeriam que a atividade industrial estava com dificuldades para se recuperar.

Mas, nesta terça-feira (6), parece que o jogo vai começar a virar na China — e os índices de ações reagiram bem. 

O CSI300 fechou em alta de 3,2%, enquanto o índice mais amplo CSI500 e o índice de baixa capitalização CSI1000 fecharam cerca de 7% mais altos. Já o Hang Seng subiu 4%, a maior valorização desde 25 de julho, enquanto o Hang Seng Tech teve alta de 6,8%.

A motivo do ânimo na China

As bolsas chinesas se recuperaram depois que os fundos estatais prometeram intensificar as compras de ações, estimulando as esperanças dos investidores de que Pequim possa estar pronta para oferecer mais apoio para colocar um freio nos meses de queda nos preços.

As ações começaram a subir depois de a Central Huijin, um braço de investimento do fundo soberano da China, ter anunciado que iria expandir as compras de fundos negociados em bolsa.

A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China também indicou que incentivaria os investidores institucionais a deter ações A por um período mais longo, enquanto trabalha para estabilizar uma liquidação que eliminou quase US$ 2 trilhões em capitalização de mercado desde o pico de 2021.

A CSRC informou ainda que puniria algumas vendas a descoberto e impediria o comportamento ilegal que prejudicasse as operações estáveis do mercado de ações. 

A comissão proibiu ainda o empréstimo de títulos e a venda a descoberto em um aviso separado e prometeu, no dia anterior, monitorar de perto o risco de liquidações forçadas de ações penhoradas.

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Xi está de olho

Apesar de todos os anúncios e da tentativa dos reguladores em conter operações mais arriscadas e que desestabilizam o mercado, o presidente da China, Xi Jinping, não está satisfeito. 

De acordo com a Bloomberg, Xi deve discutir o mercado de ações do país com os reguladores financeiros para uma rodada de atualizações das condições do mercado e das iniciativas mais restritivas. 

*Com informações do Financial Times e da Reuters

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