Trump está liberado para vender as ações da própria empresa — e os papéis recuam ao menor nível em um ano
Ações caem 7% após o fim do lockup, mas o candidato à presidência dos Estados Unidos defende que não tem intenção de vender seus papéis
Enquanto tenta retornar à Casa Branca na disputa à presidência nos Estados Unidos, Donald Trump passa por um teste importante no mercado financeiro.
Isso porque as ações da Trump Media & Technology Group (DJT), empresa na qual o empresário e candidato republicano detém 57% da participação, chegaram ao menor valor em um ano, cotadas a US$ 13,68.
Terminou na última quinta-feira o prazo de restrição à venda (lockup) das ações da Trump Media & Technology Group (DJT), empresa na qual o empresário e candidato republicano detém 57% da participação.
Só nesta sexta-feira (20), os papéis da companhia despencam 7% na Nasdaq. Nos últimos 6 meses, a queda acumulada é de 68%.
A “fuga” de investidores ocorre um dia após o fim do prazo de lockup das ações. Até então, acionistas majoritários – incluindo o próprio Trump – e investidores iniciais não podiam negociar os papéis da companhia.
O lockup começou quando a Trump Media passou por uma fusão com a empresa DWAC e teve o capital aberto em bolsa, em 26 de março.
Leia Também
Agora, com o fim da restrição na quinta, as ações têm fortes oscilações. Até pouco antes das 13h no fuso horário americano, investidores já haviam feito 11 milhões de negociações dos papéis – número acima da média para um dia comum.
Porém, ainda não é possível concluir se a movimentação se trata de vendas das ações por parte dos investidores iniciais ou apenas uma forte negociação entre investidores de varejo.
A SEC, equivalente à CVM americana, ainda levará alguns dias para revelar qual é o motivo do número de negociações acima da média. O mercado ficará de olho para saber se Trump aproveitou para vender parte de suas ações.
- Kamala ou Trump? Entenda como as eleições americanas podem afetar seus investimentos em evento gratuito; veja como se cadastrar.
Trump reforça que não ‘abandonará’ suas ações
Enquanto as informações da SEC ainda não foram divulgadas, Donald Trump defende que continuará posicionado nas ações.
O candidato à presidência dos EUA tem 114,7 milhões dos papéis da empresa e, em coletiva de imprensa na última semana, afirmou que “não tem absolutamente nenhuma intenção de vender".
No entanto, a Trump Media reconhece a possibilidade de oscilações bruscas nos próximos dias.
Em documentos regulatórios, a empresa afirmou que o fim do lockup poderia estimular a queda das ações, mesmo que seja apenas por ruídos no mercado de uma possível venda em massa.
Trump Media despenca 68% desde março – o que aconteceu?
A Trump Media foi criada em 2021 após Donald Trump ter o perfil derrubado em grandes redes sociais como o Facebook e o Twitter (antes de virar X), por exemplo. A empresa seria usada para criar uma nova plataforma, a Truth Social, considerada a rede social de Trump.
No entanto, desde março deste ano, quando passou a ser negociada na bolsa americana, a companhia viu seus papéis derreterem.
Um dos fatores que levaram à queda expressiva dos papéis foi a polêmica condenação de Trump em maio, culpado por fraude contábil.
Agora, com o receio do mercado sobre a “fuga” dos investidores após o lockup, a desvalorização se acentua. Só nos últimos 5 dias, a queda foi de 25%.
No entanto, a ação ainda tem picos de alta em dias agitados para a candidatura do republicano, como a valorização de mais de 30% no pregão após o atentado em um comício em julho.
*Com informações da CNBC
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
