🔴 NOVA META: RENDA EXTRA DE ATÉ R$ 2 MIL POR DIA ENTENDA COMO

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
VOANDO EM UM CÉU AZUL

Prejuízo menor já é ‘lucro’? Azul (AZUL4) reduz perdas no 3T24 e mostra recuperação de enchentes no RS; ação sobe 2% na bolsa hoje

Companhia aérea espera alcançar EBITDA de R$ 6 bilhões este ano, após registrar recorde histórico no terceiro trimestre

azul azul4 cia aérea companhia aérea avião
Imagem: iStock.com/miglagoa

As más línguas do mercado dizem que o melhor jeito de se tornar um milionário é ser um bilionário e comprar uma companhia aérea. O ditado se deve ao fato de que o segmento tem um histórico de ser bem… não lucrativo. Por isso, não é surpresa quando uma companhia coloca como ponto positivo o fato de ter tido um prejuízo menor no balanço. Foi este o caso da Azul (AZUL4) agora no terceiro trimestre de 2024.

A empresa reportou um prejuízo ajustado de R$ 203,1 milhões – uma cifra 76,3% menor do que no 3T23.

Além disso, também bateu o recorde histórico em alguns indicadores. Um deles foi  EBITDA  (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) que somou R$1,7 bilhão, compensando o efeito da alta nos preços dos combustíveis. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 6%.

Para o ano de 2024, a expectativa é que o EBITDA, importante indicador de geração de caixa, atinja aproximadamente R$ 6 bilhões. Em 2025, R$ 7,4 bilhões.

Em comunicado aos investidores e à imprensa, a Azul citou a nova linha de crédito do governo (FNAC) destinada à aviação civil como um fator positivo para aumentar a geração de caixa. Leia mais sobre o assunto aqui.

A receita líquida, que cresceu 4,3% na comparação anual, também alcançou um marco histórico: R$ 5,1 bilhões.

Leia Também

Outro indicador bem observado pelo mercado é o lucro operacional, que também foi melhor para a Azul, com aumento de 132,8% em relação ao trimestre anterior. Vale lembrar, no entanto, que o 2T24 da companhia foi duramente afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, que paralisaram aeroportos e voos no estado.

O impacto no fluxo de caixa foi de aproximadamente R$ 400 milhões, segundo o divulgado pela Azul. Além disso, outros desafios também afetaram a aérea, incluindo a taxa de câmbio e o aumento da aversão ao risco no mercado de capitais.

Os indicadores mais importantes para as companhias aéreas – e o desempenho da Azul em cada um deles

Na hora de olhar os números de companhias aéreas, conhecer algumas siglas faz toda a diferença, além dos indicadores já clássicos do mercado.

O tráfego de passageiros, ou RPK (Revenue Passenger-Kilometers), é usado para medir a demanda da cia. Quanto mais pessoas voarem com aquela empresa, maior será o número. No caso da Azul, o RPK subiu 4,3% em relação a um crescimento de capacidade de 3,7%, resultando em uma taxa de ocupação das aeronaves de 82,6%, 0,5 ponto porcentual a mais na comparação com o 3T23.

Outra métrica é o RASK (Revenue per Available Seat Kilometer), que mede quanto a empresa ganha com cada assento disponível no voo, considerando a distância percorrida.

Do outro lado da moeda, o CASK (Cost per Available Seat Kilometer) mede o custo de cada assento, em relação ao percurso do voo.

  • Quanto maior o RASK, melhor para a empresa; o CASK, por outro lado, deve ser o mais baixo possível. 

Em resumo, esses dois indicadores são importantes balizadores na hora de avaliar o desempenho financeiro de qualquer companhia aérea. 

No caso da Azul, o CASK manteve-se estável de um ano para o outro, a R$ 34,30; tal como o RASK, que foi de R$ 42,87, contra R$ 42,61 no 3T23.

Na comparação trimestral, no entanto, o RASK aumentou 12,3%, o que mostra que a companhia conseguiu se recuperar após os desafios climáticos no RS.
A ação da Azul (AZUL4) sobe aproximadamente 2,3% por volta das 11h de hoje. Contudo, no ano, o papel acumula desvalorização de 63%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PAPEL E CELULOSE

Suzano (SUZB3) revisa estimativas de custos devido à alta do dólar e da inflação e ações caem na B3 durante Investor Day

12 de dezembro de 2024 - 15:06

O CEO da empresa de papel e celulose, Beto Abreu, disse que investidores não deveriam esperar por uma grande aquisição da companhia nos próximos anos

NEM PRECISA DE BOLA DE CRISTAL

Depois do adeus de Campos Neto com alta da Selic, vem aí a decisão dos juros nos EUA — e o mercado diz o que vai acontecer por lá

12 de dezembro de 2024 - 13:01

Novos dados de inflação e emprego da maior economia do mundo deixam mais claro qual será o próximo passo do Fed antes da chegada de Donald Trump na Casa Branca; por aqui, Ibovespa recua e dólar sobe

DEPOIS DO COPOM

Ninguém escapa da Selic a 12,25%: Ações do Carrefour (CRFB3) desabam 10% e lideram perdas do Ibovespa, que cai em bloco após aperto de juros pelo Copom 

12 de dezembro de 2024 - 11:54

O desempenho negativo das ações brasileiras é ainda mais evidente entre as empresas cíclicas e companhias que operam mais alavancadas

SAÚDE!

Happy Hour garantido para os acionistas da Ambev (ABEV3): Gigante das cervejas vai distribuir R$ 10,5 bilhões em dividendos e JCP

12 de dezembro de 2024 - 10:50

A chuva de proventos da Ambev deve pingar em duas datas. Os JCP serão pagos em 30 de dezembro deste ano, enquanto os dividendos serão depositados em 7 de janeiro de 2025

DIVIDENDOS MELHORES?

Alupar (ALUP11) anuncia recompra de ações: o que isso significa para investidores da empresa de energia elétrica?

12 de dezembro de 2024 - 10:42

Programa de aquisição de units representa a 1,17% do capital social da empresa

DESTAQUES DA BOLSA

Hapvida (HAPV3) sobe na B3 em meio a estimativas sobre novos reajustes nos planos de saúde — mas esse bancão ainda prefere outras duas ações do setor

11 de dezembro de 2024 - 18:26

Em contas preliminares do BTG Pactual, os planos de saúde individuais devem passar por um aumento de cerca de 5,6% nos preços para o ciclo 2025-26

ENTRAR OU ZARPAR

Hidrovias do Brasil (HBSA3) pede autorização para vender 20% dos ativos e ações sobem na B3. Vale a pena embarcar nessa agora?

11 de dezembro de 2024 - 14:17

Companhia viu lucro virar prejuízo no terceiro trimestre, já anunciou aumento de capital e papéis já acumulam mais de 26% de perdas no ano

NOVOS PLANOS PARA 2025

CSN (CSNA3) atualiza projeções de investimento e faz proposta por uma das maiores operadoras logísticas do Brasil

11 de dezembro de 2024 - 13:24

A companhia pretende adquirir 70% da Tora Transportes, mas ações caem na B3 em reação aos novos planos da siderúrgica

PESSIMISMO COM O BRASIL

Stuhlberger à procura de proteção: lendário fundo Verde inicia posição vendida na bolsa brasileira e busca refúgio no dólar

11 de dezembro de 2024 - 12:28

Com apostas em criptomoedas e dólar forte, o Verde teve desempenho consolidado mensal positivo em 3,29% e conseguiu bater o CDI em novembro

NA CONTA DOS INVESTIDORES

Dividendos parcelados: Petrobras (PETR4) vai dividir remuneração do 3T24 aos acionistas — e ainda é possível ter direito aos JCP e proventos

11 de dezembro de 2024 - 10:34

No total, a gigante do petróleo vai depositar R$ 17,12 bilhões em dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2024; veja os detalhes da distribuição

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Encontros e despedidas: Ibovespa se prepara para o resultado da última reunião do Copom com Campos Neto à frente do BC

11 de dezembro de 2024 - 8:09

Investidores também aguardam números da inflação ao consumidor norte-americano em novembro, mas só um resultado muito fora da curva pode mudar perspectiva para juros

SD ENTREVISTA

Por que os R$ 70 bilhões do pacote de corte de gastos são “irrelevantes” diante do problema fiscal do Brasil, segundo o sócio da Kinea 

11 de dezembro de 2024 - 7:06

De acordo com Ruy Alves, gestor de multimercados da Kinea, a desaceleração econômica do Brasil resultaria em uma queda direta na arrecadação, o que pioraria a situação fiscal já deteriorada do país

INVESTIMENTOS PARA 2025

BB Investimentos vê Ibovespa em 153 mil pontos no fim de 2025 e recomenda as melhores ações e FIIs para o ano que vem

10 de dezembro de 2024 - 18:31

Relatório mostra as principais indicações dos analistas e dá um panorama do cenário macro no Brasil e no mundo

DESTAQUES DA BOLSA

Gol (GOLL4) sobe mais de 10% na bolsa com plano de recuperação nos Estados Unidos e reforço financeiro de R$ 11 bilhões

10 de dezembro de 2024 - 14:42

Companhia aérea apresentou no U.S. Bankruptcy Court um plano inicial de reestruturação como parte do processo de Chapter 11, iniciado em janeiro

MUDANÇAS

Azzas 2154 (AZZA3) enxuga portfólio, e ações sobem na B3: a estratégia ganhou mesmo a aprovação do mercado?

10 de dezembro de 2024 - 13:09

Menos de um ano após a fusão entre Arezzo e Grupo Soma, a companhia decidiu descontinuar marcas como Dzarm e Reversa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ibovespa aguarda IPCA de novembro enquanto mercado se prepara para a última reunião do Copom em 2024; Lula é internado às pressas

10 de dezembro de 2024 - 8:09

Lula passa por cirurgia de emergência para drenar hematoma decorrente de acidente doméstico ocorrido em outubro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Os juros vão subir ainda mais? Quando a âncora fiscal falha, a âncora monetária precisa ser acionada com mais força

10 de dezembro de 2024 - 7:08

Falta de avanços na agenda fiscal faz aumentar a chance de uma elevação ainda maior dos juros na última reunião do Copom em 2024

CRIPTOECONOMIAS

Bitcoin (BTC) estatal: quem está na frente na corrida entre países pela crescente adoção de criptomoedas no mundo

9 de dezembro de 2024 - 19:01

El Salvador e Butão colhem os benefícios de serem os primeiros governos a apostar no bitcoin, enquanto grandes economias ainda hesitam em confiar na tecnologia

MUDANÇAS EM MATD3

Mater Dei (MATD3) quer ‘valer mais’: empresa cancela ações em tesouraria e aprova novo programa de recompra

9 de dezembro de 2024 - 17:56

Empresa visa “maximizar a geração de valor para o acionista por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”

AINDA VALE A PENA

Petrobras (PETR4) acena com dividendos fartos e Goldman Sachs diz que é hora de comprar

9 de dezembro de 2024 - 17:45

Nos cálculos do banco, o dividend yield (retorno de dividendos) da petroleira deve chegar a 14% em 2025 e a 12% para os próximos três anos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar