Na mira de Luiz Barsi: Megainvestidor aumenta o “calibre” e atinge 10% das ações da Taurus (TASA4)
O bilionário elevou a participação na fabricante brasileira de armas, cujas ações acumulam queda de mais de 25% no ano
Enquanto parte dos tubarões da Faria Lima encontra-se com apetite reduzido para a bolsa brasileira, o megainvestidor Luiz Barsi Filho mostrou que continua ávido por ações — e acaba de aumentar o “calibre” de sua posição na Taurus (TASA4).
O bilionário foi à bolsa e elevou a participação para 10% do total de ações preferenciais da fabricante brasileira de armas.
A quantidade de papéis adquiridos não foi revelada no comunicado enviado à CVM.
No entanto, considerando o total de ações preferenciais emitidas pela companhia, o número de ações TASA4 na carteira de investimentos de Barsi deve superar a marca dos 8 milhões.
Até então, a participação de Barsi na companhia chegava a 8,27% das ações TASA4 e 3,04% dos papéis ordinários TASA3, segundo formulário de referência enviado à CVM em agosto.
De acordo com a carta enviada pelo investidor, o aumento da participação acionária tem como objetivo a adequação de portfólio do executivo — e, portanto, poderá ser elevada ou reduzida de acordo com os objetivos de investimento.
Leia Também
“A participação não visa qualquer alteração do controle acionário da companhia ou de sua estrutura administrativa”, destacou Barsi, que é um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira.
Resta saber se a aposta na Taurus vai se revelar certeira e os papéis vão “disparar” — sem trocadilho. Afinal, a companhia atravessa um momento difícil, com as ações em queda de mais de 25% na B3 no acumulado do ano. A empresa vale hoje aproximadamente R$ 1,4 bilhão.
Os planos da Taurus (TASA4)
Em meio à política desarmamentista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Taurus (TASA4) vem enfrentando pressões sobre seu balanço financeiro.
A fabricante de armas chegou a registrar um prejuízo líquido de R$ 9 milhões no segundo trimestre de 2024, revertendo os ganhos de R$ 48,9 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
O indicador também foi impactado pela desvalorização cambial, que chegou a uma depreciação de 14,9% do real frente ao dólar.
“O resultado líquido poderia ter sido bem melhor, não fosse o efeito da variação cambial”, afirmou a empresa, no resultado.
- Você está preparado para ajustar sua carteira em setembro? Apuramos as principais recomendações dos analistas da Empiricus no novo episódio do “Onde Investir”; confira aqui
Isso porque a base passiva em moeda estrangeira da Taurus, representada pela dívida bancária tomada em dólares, é maior do que a base ativa em dólares — isto é, a carteira de clientes e o caixa da subsidiária norte-americana.
No entanto, para o CEO Salesio Nuhs, após a regulamentação do setor no Brasil, a empresa está preparada para uma retomada da demanda por aqui, tanto no mercado civil quanto militar.
“O mercado civil está pronto para superar a insegurança jurídica que teve início em janeiro de 2023”, escreveu o CEO, no balanço do 2T24.
“Ainda que o reflexo sobre as vendas do 2T24 tenha sido modesto, acreditamos que a perspectiva é de gradual recuperação do mercado doméstico, inclusive considerando a demanda represada dos últimos meses.”
Enquanto isso, no exterior, o executivo da Taurus prevê outro impulsionador para 2024: as eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro.
Na visão do CEO, a corrida à Casa Branca pode aumentar a demanda por armas, já que normalmente a incerteza sobre uma potencial mudança mais restritiva nas legislações para o setor resulta em um aquecimento das vendas.
Por isso, a estratégia da Taurus para os mercados globais será focada no lançamento de produtos para civis para reforçar o portfólio com maior participação de revólveres.
Outra estratégia tática da Taurus (TASA4) para mitigar os riscos da operação é o aumento de investimentos no exterior, com duas joint ventures a serem lançadas na Índia e na Arábia Saudita.
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado
A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
