Rumores confirmados: Mobly (MBLY3) adquire controle da Tok&Stok após anos de negociação — e propõe aumento de capital
A transação avalia a Tok&Stok em pelo menos R$ 112 milhões, o que representa cerca de 37% do valor de mercado da Mobly, atualmente em R$ 322 milhões
Após anos de conversas, a Mobly (MBLY3) anunciou no início desta sexta-feira (9) que adquiriu o controle da Tok&Stok. A companhia passa a somar 70 lojas e uma receita anual de R$ 1,6 bilhão, tornando-se uma das maiores redes varejistas especializadas em móveis no país.
Com isso, a Mobly se propõe a fazer um aumento de capital para incorporar 60,1% do capital da Tok&Stok em posse de fundos geridos pela SPX Capital — originalmente do Carlyle.
A transação avalia a Tok&Stok em pelo menos R$ 112 milhões, o que representa cerca de 37% do valor de mercado da Mobly, atualmente em R$ 322 milhões.
Vale lembrar que a Mobly ainda convocará assembleia geral de acionistas para deliberar sobre o aumento de capital.
A Mobly diz que identificou potenciais sinergias significativas que poderão impulsionar a geração de caixa ao longo do tempo.
Assim, há uma expectativa por parte da atual gestão de aumentar gradualmente a geração de caixa, resultando em um incremento anual adicional de R$ 80 milhões a R$ 135 milhões ao ano ao longo de um período de cinco anos.
Leia Também
- Veja projeção de rendimento de R$ 5 mil em um ano. Ferramenta te ajuda a simular a melhor estratégia de investimentos para sua carteira. Confira aqui
Mobly (MBLY3) e Tok&Stok: detalhes do acordo
Os fundos geridos pela SPX vão transferir suas ações na Tok&Stok para a companhia aberta em bolsa e passam a deter 12% da “nova” Mobly — que, dessa forma, torna-se controladora da rede varejista.
Além do aumento de capital, a Mobly emitirá debêntures (títulos de dívida) conversíveis aos seus acionistas e afiliadas dos acionistas controladores da Tok&Stok.
Com isso, as debêntures conversíveis darão aos seus titulares o direito de subscrever novas ações ordinárias adicionais da Mobly.
O acordo prevê um lock-up de 24 meses em que tantos os atuais acionistas controladores e fundadores da Mobly como os fundos geridos pela SPX se comprometem a manter as suas ações.
Pedido de recuperação extrajudicial da Tok&Stok
A concretização do acordo entre Mobly e fundos controladores da Tok&Stok está sujeita ao cumprimento de condições precedentes.
Entre elas está a aprovação, pela Justiça, de um pedido de recuperação extrajudicial envolvendo os credores da Tok&Stok e que prevê o alongamento do pagamento do principal da dívida e dos juros, com prazo final em 2034.
Já existe a concordância da maioria dos credores para que esse acordo seja efetivado.
A dívida de cerca de 100 milhões de reais que a Tok&Stok mantém com os fundos geridos pela SPX Capital será transformada em debêntures conversíveis em ações da Mobly, com valor de 9 reais por ação e tal direito de conversão também será oferecido aos créditos detidos pelos acionistas minoritários da Tok&Stok.
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume
Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
