Melhor que Ozempic? Ações da Novo Nordisk disparam com resultado de testes de novo remédio para emagrecimento — e nem é uma caneta
O novo medicamento do Novo Nordisk reduz em 13,1% o peso dos participantes após 3 meses, segundo testes iniciais
A Novo Nordisk não está pronta para sair dos holofotes do mercado de emagrecimento. As ações da empresa voltaram a disparar com o anúncio de resultados promissores dos testes de um novo remédio para perda de peso. E nem é uma caneta.
Os testes iniciais mostraram que o consumo de comprimidos do princípio ativo amicretina ajudam pacientes a perderem mais de 13% do peso em 3 meses. A notícia agradou o mercado e os papéis da companhia beiraram os 10% de alta hoje em Copenhagen.
A euforia não é à toa: os dados desbancam os desempenhos do Ozempic, do Wegovy – ambos da Novo Nordisk – e até mesmo medicamentos de outras farmacêuticas concorrentes. Após o anúncio, a ação de sua principal rival, a Eli Lilly, chegou a cair 1%.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
Mais cartas na manga: o novo medicamento da Novo Nordisk
A Novo Nordisk apresenta resultados que chamam a atenção desde 2021, quando a Wegovy passou a ser comercializada nos EUA.
A empresa é a “joia da coroa” do mercado europeu e carrega o título de companhia listada mais valiosa da região, superando a luxuosa Louis Vuitton (LVMH).
O Ozempic, outro sucesso da Novo Nordisk, e o Wegovy têm como princípio ativo a semaglutida.
Leia Também
A substância replica o hormônio GLP-1, que é responsável pelo aumento da sensação de saciedade e pela redução dos níveis de açúcar no sangue.
E se parecia que tinha alcançado o pico de sucesso, a Novo Nordisk provou que tem mais cartas na manga.
Após o sucesso do Wegovy, originalmente projetado para tratar diabetes tipo 2, a empresa vem investindo em outras terapias voltadas para a perda de peso.
O novo remédio para emagrecimento, o amicretina, atua diretamente no hormônio amilina no pâncreas, que afeta a fome.
A empresa revelou, durante reunião de investidores, que o ensaio de Fase I do novo medicamento reduziu em 13,1% o peso dos participantes após 12 semanas.
Até então, o melhor resultado era do Wegovy, com uma diminuição de 6% após o mesmo período.
A segunda fase de testes deve começar no segundo semestre deste ano. A companhia acredita que terá os resultados no início de 2026.
Para além do emagrecimento
A farmacêutica vê novos horizontes para além do tratamento do sobrepeso. O CEO Lars Fruergaard Jorgensen anunciou que a Novo Nordisk está estendendo os testes para tratamento de problemas cardiovasculares.
O anúncio veio após a empresa revelar que um estudo mostrou que o Wegovy também traz claros benefícios para o sistema cardiovascular.
O Ozempic também está nessa corrida. Nesta semana, a Novo Nordisk divulgou resultados de testes em estágio final do medicamento.
De acordo com a empresa, o Ozempic reduz em 24% o risco de avanço de problemas nos rins e de morte por complicações renais ou cardiovasculares em pacientes diabéticos com doença renal crônica.
*Com informações da CNBC e CNN
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes