Adeus, Milei: HSBC vende operações na Argentina por US$ 550 milhões uma semana após país aliviar restrições para empresas estrangeiras
A unidade do HSBC na Argentina inclui operações bancárias, gestão de ativos e seguros — além de uma dívida de US$ 100 milhões
O HSBC anunciou nesta terça-feira (9) que fechou um acordo para vender o HSBC Argentina ao Grupo Financiero Galicia, maior grupo financeiro privado argentino, por US$ 550 milhões.
Assim, em função da venda, o banco britânico absorverá um impacto negativo de US$ 1 bilhão. A unidade do HSBC na Argentina inclui operações bancárias, gestão de ativos e seguros — além de uma dívida de US$ 100 milhões.
Diversas empresas vem sofrendo prejuízos no país vizinho ao Brasil, como a cervejaria Ambev (ABEV3), o frigorífico Minerva (BEEF3), a operadora de turismo CVC (CVCB3), entre outras. Veja como a crise afetou as companhias por lá.
Pelo acordo, o HSBC receberá o montante da compra por meio de uma combinação de dinheiro, notas de empréstimo e American Depositary Receipts (ADRs) do Grupo Financiero Galicia.
Os ADRs responderão por cerca de metade do valor total da operação, equivalentes a uma fatia de menos de 10% na Galiza. A expectativa é que a venda seja concluída em 12 meses.
Vale dizer que, em 2016, o Bradesco anunciou ter pago R$ 16 bilhões na compra das operações do HSBC no Brasil, saindo oficialmente do país naquele mesmo ano.
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- Enquanto várias empresas sofrem prejuízo na Argentina, medida avaliada pelo governo Milei pode fazer ação brasileira DISPARAR. Clique AQUI para conferir gratuitamente o nome da ação e mais 9 recomendações para investir agora, segundo a Empiricus Research.
Argentina clama por investimentos internacionais
A falta de dólares é um dos pilares da crise na Argentina. E foi pensando nisso que o governo resolveu tomar medidas para atrair investidores — e dinheiro — para o país.
Na semana passada, o governo anunciou a remoção de controles para registro de empresas estrangeiras, abrindo espaço para que empresas offshore não sigam a lei argentina — mas tenham registro semelhante às empresas nacionais.
Na prática, esse pode ser um caminho para que a Argentina se torne um “paraíso fiscal” — regiões conhecidas por terem baixos impostos e regulações, que são usadas, entre outras coisas, para evasão fiscal. Leia mais sobre a medida aqui.
VEJA TAMBÉM - SE O GOVERNO FEZ O QUE FEZ COM A PETROBRAS, O QUE SERÁ DA VALE (VALE3) E OUTRAS EMPRESAS AO SEU ALCANCE?
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