Em meio a aumento bilionário de capital, Americanas (AMER3) adia grupamento de ações
Grupamento de ações ordinárias e aquisição do controle da varejista pelos acionistas de referência com aumento de capital foram aprovados nesta semana pelo Cade
Após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Americanas (AMER3) ficou mais perto de alavancar suas ações na B3, mas os investidores ainda vão ter que esperar mais um pouco para que isso de fato aconteça.
Nesta quinta-feira (11), a varejista anunciou que a homologação do aumento de capital da companhia deve ser concluída em 25 de julho.
No entanto, a data efetiva do grupamento de ações, prevista anteriormente para acontecer no dia 17 de julho, foi adiada.
No documento, a Americanas disse que informará a nova data da efetivação do grupamento das ações e bônus de subscrição da companhia.
Nesta segunda-feira, o Cade aprovou, sem restrições, a subscrição e integralização das novas ações ordinárias a serem emitidas pela empresa.
Conforme anunciado pela companhia, o agrupamento de ações ordinárias será feito na proporção de 100 para 1. Ou seja, grupos de 100 papéis AMER3 vão se unir para formar uma nova ação — e o preço também será multiplicado pelo mesmo fator.
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O objetivo da Americanas é reduzir a volatilidade das ações e tentar se livrar da condição de ‘penny stock’ — que são ações negociadas abaixo de R$ 1.
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Aumento de capital
Além do grupamento de ações, a Americanas terá um aumento de capital, aprovado no mês de maio durante assembleia de acionistas.
O aumento previsto é de até R$ 40,7 bilhões — os acionistas de referência Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira se comprometeram a injetar pelo menos R$ 12 bilhões.
Segundo projeções da Americanas divulgadas no início deste mês, o trio de bilionários e afiliados deve ficar com 49,2% da empresa após o aumento de capital aprovado pelo Cade.
Os credores da Americanas ficarão com 47,6% da empresa, enquanto os demais acionistas ficarão com 3,2%, segundo a atual projeção.
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