Após vitória de Trump, Tesla de Elon Musk sobe 11% na bolsa de Nova York — e outras duas empresas do bilionário também podem ganhar com novo governo
Menção honrosa do lado do novo presidente, os papéis da Trump Media chegaram a saltar mais de 33% no pré-mercado em Nova York
A vitória de Donald Trump na corrida pela Casa Branca chacoalhou os mercados na manhã desta quarta-feira (6). Mas quem pode ser considerado um dos grandes vencedores dessas eleições é o bilionário Elon Musk.
Chamado de “gênio” por Trump no discurso em que reivindicou a vitória nas eleições presidenciais norte-americanas e cotado para fazer parte da a "Comissão de Eficiência do Governo", Musk apostou pesado na vitória do republicano.
Agora essa aposta começa a pagar o prêmio, ao menos para as empresas de Musk. No pré-mercado desta quarta-feira, as ações da Tesla (TSLA) chegaram a saltar mais de 15% nas primeiras horas da manhã no pré-mercado. Após a abertura do pregão regular, os papéis avançam 11%.
Menção honrosa do lado do presidente eleito, os papéis da Trump Media chegaram a saltar mais de 33% no mesmo horário.
Porém, vale lembrar que a empresa de comunicação é altamente especulativa e tem grande volatilidade na bolsa.
Mas existe um motivo bastante prático para o otimismo em relação à Tesla: a empresa de carros elétricos vem sofrendo com a concorrência chinesa — e Trump pode colocar uma pedra na entrada de empresas como a BYD nos Estados Unidos.
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Trump, Musk e a Tesla — contra a China
Recapitulando alguns passos, no terceiro trimestre, as vendas da BYD superaram as da Tesla pela primeira vez.
Enquanto as vendas da chinesa chegaram a US$ 28,2 bilhões, um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, a Tesla registrou US$ 25,2 bilhões em vendas comparáveis no trimestre.
A montadora chinesa vendeu o número sem precedentes de 1,12 milhão de veículos elétricos e híbridos. A Tesla, por sua vez, entregou 462.890 carros no mesmo período.
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Porém, Trump ressaltou durante toda sua campanha que iria acirrar a guerra comercial com a China, o que pode significar um aumento das tarifas de importação dos carros elétricos chineses — algo que já aconteceu na União Europeia neste ano.
Vale mencionar que Trump fez críticas aos carros elétricos durante sua campanha e é reconhecido por ter se posicionado contra incentivos à geração de energia de maneira sustentável. Entretanto, ele suavizou as críticas contra a Tesla de Musk recentemente.
Starlink, SpaceX e o X
Por último, algumas empresas de Musk não têm ações negociadas em bolsa, mas podem se beneficiar da nova gestão Trump.
É o caso da Starlink, do ramo de internet, da SpaceX, do ramo de tecnologia espacial, e o antigo Twitter — que fechou capital ao ser comprado pelo bilionário e mudou seu nome para X.
Isso porque Trump tende a fazer um governo voltado para os interesses internos dos EUA — o que, consequentemente, deve favorecer os empresários norte-americanos.
A Starlink é uma das principais empresas de internet por satélite e se destaca por ter uma cobertura em locais onde outras provedoras não alcançam, seja por condições climáticas ou de relevo, como a Antártida e o coração da floresta Amazônica. O Brasil representa cerca de 5% da base global, com aproximadamente 224 mil assinantes
Já a SpaceX pode se beneficiar da expansão de programas espaciais.
A empresa de Musk tem uma parceria com a agência espacial americana Nasa por meio do projeto Artemis, que busca levar astronautas de volta à lua em 2026 — e contratou a SpaceX por quase US$ 4 bilhões para essa tarefa.
Além disso, a SpaceX também atua em parceria com a Starlink para lançar seus satélites de internet.
Por último, o X (antigo Twitter) deve ser o menos afetado por políticas diretas do governo Trump, mas se beneficiar do discurso de liberdade de expressão irrestrita do presidente.
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