É o fim dos upgrades gratuitos? Delta quer atrair viajantes de luxo que paguem pelas passagens mais caras; veja os benefícios oferecidos
Com lounges exclusivos e menus diferenciados, companhia aérea quer oferecer experiência premium que motive o passageiro a pagar por ela

Foi-se o tempo em que conseguir viajar de executiva “grátis” na Delta era relativamente fácil. Antes, a companhia aérea costumava oferecer upgrades gratuitos, permitindo que passageiros da classe econômica tivessem uma experiência melhor de voo, sem pagar nada a mais por isso.
Como resultado, os assentos premium tinham as piores margens nas aeronaves, porque só 12% da cabine da primeira classe doméstica era ocupada por passageiros “pagantes”. O restante sentava no setor por pura sorte de ter conseguido um upgrade.
Agora, a rota mudou drasticamente: o viajante de luxo tornou-se o alvo da Delta, que passou a focar na entrega de um serviço cada vez mais sofisticado – dentro e fora do avião.
Ou seja, acabou a festa dos upgrades gratuitos. Agora, quem quiser voar na executiva da companhia estadunidense vai ter que pôr a mão no bolso.
Delta investe em lounges exclusivos para atrair viajante premium
Visando atrair os passageiros para os assentos mais caros, a empresa teve que mudar a estratégia e dar um upgrade também na experiência e nos serviços oferecidos, o que custou alguns bilhões de dólares até agora.
Para fazer valer o preço de uma passagem nas cabines premium, a viagem começa em salas VIP exclusivas, que exigem bem mais que apenas um cartão black “comum”.
Leia Também
A Delta inaugurou dois lounges voltados para os clientes mais endinheirados, que incluem um menu de três pratos, um sushi bar e amenidades de spa. Só pode acessá-los aquele viajante que tiver um bilhete da classe executiva Delta One ou uma passagem equivalente em companhia aérea parceira.
Por ora, esses espaços estão em operação apenas em Los Angeles e Nova York. Em breve, novas unidades serão abertas em Boston e Seattle, também nos Estados Unidos.
O plano parece estar dando certo. Mais viajantes da Delta estão pagando pela tarifa por causa dos lounges, segundo comentário do CFO, Dan Janki, ao Wall Street Journal.
Com 54 salas VIP espalhadas pelo mundo, a Delta não revela quanto investe especificamente nesses lounges. No entanto, nos últimos dez anos, a empresa aportou mais de US$ 12 bilhões (R$ 72,6 bilhões) para aprimorar a experiência de viagem, que inclui os balcões de check-in, as esteiras de bagagem e a renovação das salas.
Como é viajar nas cabines mais luxuosas da Delta
Já dentro do avião, hambúrgueres da rede estadunidense Shake Shack estão disponíveis para os passageiros de primeira classe em determinados trechos.
Além disso, a companhia também contratou um time de sommeliers para dar dicas das melhores combinações para os vinhos disponíveis dentro do voo.
Na cabine Delta One, os passageiros recebem um kit com miniaturas da marca de luxo italiana Missoni, incluindo produtos de skincare e uma escova de bambu.
Os consumidores estão cada vez mais dispostos a pagar mais para viajar com estilo, e quando deixam a cabine econômica, eles tendem a querer voar sempre em assentos premium, de acordo com Janki.
Para atender a esse público endinheirado, os assentos premium agora ocupam 30% das aeronaves da Delta, em comparação a apenas 10%, há 20 anos.
No balanço, a situação também melhorou:
- 75% dos assentos da primeira classe são de viajantes pagantes, e não daqueles que receberam upgrade gratuito;
- A receita vinda das passagens premium está crescendo mais do que a de bilhetes da cabine econômica e pode até ultrapassá-la em 2027;
- Pela primeira vez neste ano, mais da metade da receita da Delta vem das experiências de luxo, incluindo assentos melhores nos voos e benefícios de programas de fidelidade.
E se você está voando na primeira classe?
Apesar dos investimentos robustos para agradar ao viajante de luxo, a Delta não quer deixar de lado os passageiros que buscam passagens mais baratas. Alguns voos têm até cinco opções de tarifas.
- LEIA TAMBÉM: Até R$ 13 mil por um menu degustação: conheça os restaurantes Michelin mais caros do mundo
Segundo comentários de executivos no mês passado, a Delta pretende oferecer mais opções de assentos em todas as classes de serviço, iniciando pela cabine econômica. No ano que vem, serão feitos testes para a classe Comfort+.
Do outro lado da moeda, para quem não se contenta com a primeira classe, estão sendo negociados voos de jatos particulares, através de parceria com a Wheels Up. “Ainda temos muito trabalho pela frente, mas esse é o próximo passo para elevar o nível de nossos serviços premium”, disse o CEO, Ed Bastian.
* Com informações do Wall Street Journal.
Banco do Brasil (BBAS3) cai mais de 5% e Ibovespa recua 2,1% em dia de perdas generalizadas; dólar sobe a R$ 5,509
Apenas cinco ações terminaram o pregão desta terça-feira (19) no azul no Ibovespa; lá fora, o Dow Jones renovou recorde intradia com a ajuda de balanços, enquanto o Nasdaq foi pressionado pelas fabricantes de chip
Banco do Brasil (BBAS3) numa ponta e Itaú (ITUB4) na outra: após resultados do 2T25, o investidor de um destes bancos pode se decepcionar
Depois dos resultados dos grandes bancos no último trimestre, chegou a hora de saber o que o mercado prevê para as instituições nos próximos meses
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão