De olho em “retorno vantajoso” e sinergias de R$ 1,4 bilhão, Vibra (VBBR3) antecipa compra de 50% da Comerc por R$ 3,52 bilhões
A dona dos postos BR já possui participação na Comerc desde 2021; negócio ainda precisa da aprovação do Cade e deve ser concluído em 2025
A Vibra (VBBR3), dona dos postos BR, anunciou nesta quarta-feira (21) a antecipação do direito de compra de 50% das ações da Comerc, que atua no mercado livre de energia.
Em comunicado divulgado ao mercado, a companhia informou que a operação está avaliada em R$ 3,52 bilhões, com data-base em 1º de julho de 2024.
Já a conclusão da aquisição, que depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), é esperada para o primeiro trimestre do ano que vem.
Vale lembrar que a Vibra já atua no mercado de energia desde que comprou a outra metade da Comerc em 2021, por R$ 3,25 bilhões.
Segundo o comunicado emitido pela Vibra, não será necessária a convocação de uma nova assembleia de acionistas da empresa, já que o valor da aquisição está abaixo dos R$ 9,34 bilhões aprovados anteriormente como limite da operação, em agosto de 2022.
Com a aprovação do negócio, Clarissa Sadock, atual vice-presidente da Vibra e membro do conselho de administração da Comerc, assumirá como CEO da Comerc, após uma transição gradual do atual CEO, André Dorf.
Leia Também
- Resultados do 2T24 trarão mais dividendos do setor elétrico? Veja o que pensam os analistas da Empiricus Research – é só clicar AQUI.
"Retorno financeiro vantajoso" com sinergias de R$ 1,4 bilhão
De acordo com a Vibra, a antecipação da compra do restante da fatia da Comerc “está alinhada com um dos pilares estratégicos da Vibra e a consolida como uma das maiores plataformas multienergia do Brasil”.
A Vibra também citou o baixo risco operacional da Comerc, cujo negócio também deve oferecer retornos elevados e gerar sinergias de R$ 1,4 bilhão em três anos.
“Essas sinergias incluem redução de custos financeiros, otimização da estrutura fiscal e de custos operacionais, que serão implementadas em até dois anos”, segundo a Vibra.
Vibra (VBBR3) já é sócia da Comerc desde 2021
Em outubro de 2021, a dona dos postos BR comprou 50% das ações da Comerc, por R$ 3,25 bilhões. O negócio foi realizado por meio da subscrição de 30% de debêntures e a opção de adquirir os outros 20% em ações.
À época, a Comerc foi avaliada em cerca de R$ 6,80 bilhões, valor que, corrigido pelo CDI, equivale a cerca de R$ 9,24 bilhões. Em julho, a empresa foi avaliada em R$ 7,05 bilhões, com 2,1 GW em operação e Ebitda de R$ 1,3 bilhão em 2025.
A Comerc foi fundada em 2001 para fazer a gestão dos consumidores do mercado livre e atuar na comercialização de energia. Atualmente, a empresa possui 4,7 mil unidades consumidoras e parques de geração solar com 78 usinas solares em operação.
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Adeus, telefone fixo: Vivo anuncia fim de operação e deixa para trás uma história de memória afetiva para milhões de brasileiros
Ao encerrar o regime de concessão do telefone fixo, a Vivo sela o fim de um modelo que moldou a comunicação no Brasil por décadas
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar
Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça