Após desbancar Itaú (ITUB4), Nubank (ROXO34) supera a fintech mais valiosa do mundo
As ações do Nubank alcançaram um novo recorde em Nova York nesta quarta-feira (10), superando os US$ 13,20; veja quanto a fintech vale agora

O pódio das fintechs ganhou tons de roxo nesta quarta-feira (10). As ações do Nubank (NU;ROXO34) em Nova York bateram recorde de preço ao superar US$ 13,20, colocando o valor de mercado do banco digital perto de US$ 63 bilhões.
O avanço ajudou o Nubank a alcançar uma outra marca: depois de superar o Itaú (ITUB4), ultrapassou também a gigante mundial de pagamentos PayPal, considerada a fintech mais valiosa do mundo.
Confira abaixo os valores de mercado das empresas, considerando o fechamento dos papéis nesta quarta-feira (10):
- Nubank: US$ 63 bilhões
- PayPal: US$ 61,6 bilhões
- Itaú: US$ 60,7 bilhões
- Ainda vale a pena investir no Ibovespa? O dólar vai chegar a R$ 6? Bitcoin vai superar os 100 mil dólares nesse ciclo? Baixe nosso guia GRATUITO para saber como montar a carteira mais estratégica e potencialmente lucrativo para os próximos seis meses
A valorização do Nubank
As ações do Nubank em Nova York acumulam valorização de 58,6% no ano até agora. Os papéis vêm testando novas máximas diante da perspectiva de resultados ainda melhores do que apresentou nos últimos trimestres. O banco digital deve anunciar o balanço do segundo trimestre no próximo dia 13 de agosto.
Além dos resultados promissores, o Nubank tem realizado operações que chamaram atenção do mercado.
No final do mês passado, o banco digital anunciou a aquisição da empresa de inteligência de dados Hyperplane, além disso, captou R$ 1 bilhão em letras financeiras — que devem ser usadas no mercado local para levantar recursos.
Leia Também
Vale a pena comprar as ações agora?
No mês passado, o Barclays iniciou a cobertura de ações do Nubank com classificação de compra e preço-alvo de US$ 15,00.
No relatório, o Barclays diz que o Nubank se destacou no mercado por oferecer uma experiência bancária digital e sem agências voltada tanto para consumidores quanto para pequenas e médias empresas (PMEs).
A vantagem competitiva do banco é ainda mais acentuada pelas ofertas de produtos financeiros, que incluem cartões de crédito e empréstimos pessoais com taxas mínimas ou nulas.
Segundo o Barclays, a estratégia de preços amigável ao cliente é complementada por taxas de depósito líderes de mercado, tornando os serviços do Nubank altamente atrativos para consumidores que buscam valor e conveniência.
Mas nem todo banco está tão otimista. Nesta semana, o Bradesco BBI disse que os níveis de preços atuais do Nubank sinalizam que há pouco espaço para decepção com o modelo de negócios.
O BBI lembra que a fintech vem tendo dificuldade de crescer no México e de avançar no crédito consignado no Brasil.
Depois do incêndio, EUA e China aparecem com baldes d’água: o que está em jogo no cessar-fogo da guerra comercial
A reação brasileira ao armistício tarifário tem sido, no mínimo, peculiar. Se por um lado a trégua parcial afasta o fantasma da recessão global e reacende o apetite por commodities, por outro, uma série de forças contrárias começa a moldar o desempenho do mercado local
Felipe Miranda: O elogio do vira-lata (ou sobre small caps brasileiras)
Hoje, anestesiados por um longo ciclo ruim dos mercados brasileiros, cujo início poderia ser marcado em 2010, e por mais uma década perdida, parecemos nos esquecer das virtudes brasileiras
Trégua entre EUA e China evita catástrofe, mas força Brasil a enfrentar os próprios demônios — entenda os impactos do acordo por aqui
De acordo com especialistas ouvidos pelo Seu Dinheiro, o Brasil poderia até sair ganhando com a pausa na guerra tarifária, mas precisaríamos arrumar a casa para a bolsa andar
Comprado em Brasil: as ações escolhidas pelo Bank of America para investir no Ibovespa hoje
O banco projeta corte de juros ainda neste ano e uma Selic menor do que o mercado para 2026 — nesse cenário, as ações podem ter um desempenho melhor na bolsa no curto prazo
Apple avalia aumentar preço da nova linha de iPhones enquanto evita apontar o verdadeiro “culpado”
Segundo o jornal The Wall Street Journal, a Apple quer justificar possível alta com novos recursos e mudanças no design dos smartphones a serem lançados no outono dos EUA
Criptomoedas (inclusive memecoins) disparam com avanço de acordos comerciais; Moo Deng salta 527% em uma semana
Mercado de memecoins ganha fôlego após alívio nas tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e outras potências globais
Bitcoin (BTC) toca os US$ 105 mil; XRP lidera ganhos após trégua na guerra comercial entre China e EUA
Mercado de criptomoedas ganha força após EUA e China reduzirem tarifas comerciais e abrirem caminho para novas negociações; investidores voltam a mirar recordes
Ações das farmacêuticas passeiam na montanha-russa de Trump após ordem para cortar preços de remédios em 59%
De acordo com especialistas, uma nova pressão sobre os preços dos medicamentos pode ter um impacto significativo nas receitas do setor
Braskem (BRKM5) sobe forte na B3 após balanço do 1T25 e “ajudinha” de Trump e Xi Jinping. É hora de comprar as ações da petroquímica?
Além do aumento do apetite a risco nos mercados, os investidores repercutem o balanço da Braskem no primeiro trimestre
Cenário dos sonhos para a bolsa: Dow Jones dispara mais de 1 mil pontos na esteira de acordo entre EUA e China
Por aqui, o Ibovespa teve uma reação morna, mas exportações brasileiras — especialmente de commodities — podem ser beneficiadas com o entendimento; saiba como
Inter (INBR32) bate recorde de lucro e cresce rentabilidade no 1T25, mas ainda tem chão até chegar no 60-30-30
O banco digital continuou a entregar avanços no resultado, mas ainda precisa correr para alcançar o ambicioso plano até 2027; veja os principais destaques do balanço
Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China
Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana
Agenda econômica: Fim da temporada de balanços do 1T25 e divulgação de PIBs globais movimentam a semana
Além dos últimos resultados da temporada, que incluem os balanços de BTG Pactual, Petrobras, Banco do Brasil e Nubank, a agenda traz a ata do Copom e dados do PIB na Europa e no Japão
Trump e Xi chegam a acordo melhor do que se esperava para arrefecer guerra comercial e mercados amanhecem eufóricos
Tarifas bilaterais sobre a maioria dos produtos passarão por um corte de 115 pontos porcentuais, mas ainda faltam mais detalhes sobre o acordo
BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade
Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos
Ficou para amanhã: o resultado da reunião entre EUA e China para colocar fim à guerra de tarifas de Trump
Representantes norte-americanos e chineses se encontraram por dois dias na Suíça, mas o resultado das conversas só será detalhado na segunda-feira (12); por enquanto, o que se sabe é que houve progresso
Uma viagem cheia de riscos: o que está por trás da visita de Donald Trump aos países do Golfo e por que Wall Street está de olho
A viagem do presidente norte-americano começa na terça-feira (13) e chama atenção não só pelas tensões geopolíticas — titãs da bolsa americana acompanham de perto as visitas
Bilionários que se cuidem: Trump coloca aumento de impostos sobre os mais ricos no topo da lista
A última sinalização do presidente norte-americano nessa direção veio na sexta-feira (10), quando apoiou nas redes sociais a ideia de taxar os bilionários nos EUA — ainda que os colegas de partido se oponham à proposta
O pagamento dos CDBs do Master, o estouro do Bradesco (BBDC4) no 1T25 e o futuro da Azul (AZUL4): um resumo do que foi notícia na semana
A semana que passou foi recheada de eventos capazes de mexer com o bolso dos investidores; confira as notícias mais lidas do Seu Dinheiro nesse período
Ainda não foi dessa vez: sem acordo, negociações comerciais entre EUA e China vão continuar
Representantes de Washington e Pequim estiveram reunidos na Suíça neste sábado (10) em busca de entendimento sobre as tarifas, mas não chegaram a uma conclusão — conversas continuam neste domingo (11)