Ação da Rede D’Or (RDOR3) pode disparar quase 30% em 2024 — e aqui estão os motivos, segundo o Itaú BBA
Para os analistas, a Rede D’Or atualmente vivencia um momento favorável, com impulso de lucros e posição de liderança na indústria de saúde

No início de 2023, os “médicos” do mercado financeiro diagnosticaram a Rede D’Or como adoecida após sintomas negativos nos balanços da época e decidiram colocar as ações RDOR3 em observação na bolsa brasileira. Mas pouco mais de um ano depois, os especialistas do Itaú BBA acabam de dar alta para os papéis.
Os analistas elevaram a recomendação dos papéis de neutro para “outperform” — equivalente a compra —, com preço-alvo de R$ 33 para o fim de 2024, implicando em um potencial de valorização de 28% em relação ao último fechamento.
Na visão do banco, a rede de hospitais reforçou a “imunidade” financeira e deve registrar “melhorias significativas” de rentabilidade e sinistralidade no primeiro trimestre de 2024. Vale lembrar que o balanço da Rede D’Or sai na próxima segunda-feira (6), após o fechamento do mercado. Confira aqui o calendário completo de resultados do 1T24.
Em dia misto para o setor de saúde, as ações da Rede D’Or reagem em alta à revisão para cima pelo Itaú BBA. Por volta das 14h50, os papéis RDOR3 subiam 2,94%, negociados a R$ 26,61. No ano, os ativos acumulam leve recuo de 4%.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
Rede D’Or (RDOR3): Vem melhoria pela frente?
Para o Itaú BBA, a Rede D’Or (RDOR3) atualmente vivencia um momento favorável, com impulso de lucros e posição de liderança na indústria de saúde.
“Apesar do ambiente desafiador de saúde no Brasil, a Rede D'Or se destaca como uma das poucas empresas com bom desempenho, destacando a importância dos líderes do setor em tais cenários”, afirmou o banco, em relatório.
Leia Também
Na avaliação do banco, as empresas com “forte dinâmica de lucros de curto prazo, sólido posicionamento setorial e uma boa percepção da qualidade da governança são favorecidas no atual ambiente para as ações”.
A expectativa é que a Rede D’Or apresente expansão robusta de margens da operação hospitalar no primeiro semestre de 2024, impulsionada principalmente por melhorias em materiais e medicamentos.
Já do lado dos planos de saúde, os analistas projetam melhora de rentabilidade na SulAmérica, resultando em um impulso positivo nos lucros.
“Vemos uma combinação de boa expansão da margem Ebitda nos serviços hospitalares e a melhoria contínua da SulAmérica em sinistralidade para proporcionar um crescimento decente dos lucros no curto prazo”, ressaltam os analistas.
Perspectivas para a Rede D’Or (RDOR3) em 2024
Uma das apostas do Itaú BBA para a Rede D’Or em 2024 é a melhor visibilidade sobre a entrega de projetos da rede de hospitais neste ano, com os principais projetos em São Paulo, áreas metropolitanas do Rio de Janeiro, Salvador e Recife avançando de acordo com o planejado.
“Os principais projetos do Memorial Star, Macaé, Itaim Torre e Aliança, somados aos projetos antecipados (Novo Barra, Guarulhos e Alphaville), deverão ser responsáveis por uma grande aceleração no crescimento de leitos operacionais ao longo de 2024”, projeta o banco.
Nas contas do Itaú BBA, a empresa deve registrar uma adição líquida de cerca de 394 leitos neste ano, em uma previsão conservadora em relação ao guidance da companhia no trimestre passado.
E o que esperar da SulAmérica?
O Itaú BBA ainda destaca que a SulAmérica pode destravar mais lucros para a Rede D’Or ao longo do tempo.
Vale lembrar que a rede de planos de saúde ainda representa uma parcela pequena do lucro líquido da companhia, mas mesmo um aumento de 1% resultaria em um impacto significativo nos lucros da Rede D’Or, de acordo com o banco.
Segundo os analistas, a rede de planos de saúde ainda não registrou uma grande melhora na sinistralidade, mensurada pelo indicador MLR.
Porém, os aumentos de preços e as medidas de eficiência de custos — como controle mais rígido das tabelas de preços de fornecedores terceirizados, melhoria no controle de contas a receber (glosas) e maior escrutínio sobre reembolsos — e a desaceleração na construção de provisões devem resultar em números melhores para a divisão de seguros nos próximos trimestres.
“Não esperamos que o cenário de prolongamento dos recebíveis dos devedores e de maiores glosas melhore tão cedo. Porém, acreditamos que a Rede D'Or pode ser prejudicada nos serviços hospitalares, mas se beneficiar da mesma tendência na divisão de seguros”, afirma o banco.
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA