Rodolfo Amstalden: A Nvidia é fruto de hábitos ultrapassados
Tudo é muito impressionante na história de Nvidia, mas o mais impressionante é o nome por trás da gigante dos chips
Em uma surpreendente corrida de recuperação, a Nvidia saiu do completo ostracismo para ultrapassar Apple e Microsoft, tornando-se a empresa listada mais valiosa do mundo.
A partir de um market cap já respeitável de 93 bilhões de dólares cinco anos atrás, quem poderia imaginar que a fabricante de chips hoje negociaria a 3,3 trilhões?

De repente, em meio a um mercado cada vez mais concentrado e retroalimentado por ETFs passivos, temos um raro e esperançoso exemplo de alguém que surge do nada para clamar o topo do pódio.
Uau!
The American Dream is still alive.
O mais interessante na Nvidia
De fato, tudo isso é muito impressionante na história de Nvidia.
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Mas o que eu acho ainda mais impressionante está por trás disso.
Jensen Huang, cofundador da empresa, ocupa o cargo de CEO desde 1993.
Ele tinha 30 anos quando assumiu a cadeira, e hoje tem 61 anos.
Com isso, Jensen é um dos mais longevos CEOs dentre empresas de tecnologia listadas.
Seria difícil mensurar exatamente quanto esse histórico pessoal está associado ao sucesso estrondoso da companhia.
Jensen é o primeiro a relativizar seus méritos, afirmando publicamente que não seria capaz de replicar nem mesmo a própria experiência da Nvidia.
- Leia também: Jensen Huang: como um jardineiro ajudou o dono da Nvidia (NVDC34) a manter a gigante dos chips de pé
CEOs e desempenhos recordes
Ainda assim, podemos supor uma segura correlação entre a persistência do CEO e a exponencialidade do earnings momentum.
Bem, se é mesmo verdade que trajetórias de longa dedicação carregam maior probabilidade de render desempenhos recordes, talvez estejamos diante de um problema para a próxima geração.
Não querendo generalizar, mas já generalizando: o jovem atual que vem de escolas de elite acaba de ser selecionado no programa de estágio e logo sente que não está recebendo o devido reconhecimento por seu brilhantismo ímpar.
Domina o excel, sabe programar em python, mas se sente pressionado ao ser convidado a pegar um telefone para ligar para o departamento de RI e tirar uma dúvida; não tem whatsapp?
Não consegue aceitar que tantas pessoas burras que não sabem programar em python ganhem mais do que ele.
E termina decidindo pegar um sabático depois dos cinco meses de estágio, pois sente que está à beira de uma síndrome de burnout.
Onde estamos cultivando os próximos Jensen Huangs?
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