Cada um tem seu momento: Ibovespa reage a decisões de política monetária no Brasil e nos EUA
Enquanto o Fed começou a cortar os juros nos EUA, o Copom subiu a taxa Selic pela primeira vez em dois anos por aqui
Os juros sobem, caem ou permanecem estáveis? A “Super Semana” dos bancos centrais em andamento mostra que cada economia tem seu momento.
Ontem à tarde, nos Estados Unidos, o Fed promoveu o primeiro corte de juros desde o início da pandemia.
Algumas horas depois, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa Selic pela primeira vez em dois anos.
Hoje pela manhã, a expectativa é de que o BoE, como é conhecido o BC da Inglaterra, mantenha os juros estáveis. A noite desta quinta-feira reserva ainda decisões de política monetária na China e no Japão.
Apesar das direções divergentes nos juros e das peculiaridades de cada país, o comportamento dos banqueiros centrais neste momento tem uma característica em comum: a cautela.
Nos EUA, onde o ciclo de alívio monetário começou com um corte agressivo nos juros, a postura cautelosa do presidente do Fed, Jerome Powell, na entrevista coletiva concedida após a decisão caiu como um balde de água fria sobre os mercados.
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Se ontem o dia terminou no vermelho para Wall Street e para o Ibovespa, a situação parece mais promissora hoje, pelo menos nas bolsas internacionais e no mercado de câmbio.
Ainda assim, a falta de clareza sobre até onde irão os ciclos de juros no Brasil e nos EUA alimenta especulações.
Por aqui, a elevação dos juros, que já estavam em níveis restritivos antes da decisão de ontem, torna a renda fixa ainda mais atraente.
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O VEREDITO DO COPOM
Copom eleva a Selic pela primeira vez em mais de dois anos, para 10,75%; Campos Neto e diretores do BC indicam que podem acelerar o aperto nos juros. A alta ocorre a despeito da deflação registrada pelo IPCA de agosto, mas já era antecipada pelo mercado após a deterioração das expectativas para a inflação.
ALÍVIO PASSAGEIRO
A euforia durou pouco: o que Powell (não) disse e desanimou as bolsas mesmo após o corte de 0,50 ponto porcentual dos juros pelo Fed. Bolsas chegaram a subir depois da decisão de juros do Fed, mas firmaram-se em queda depois da coletiva de Powell.
‘VACA LEITEIRA’ DA ENERGIA
Esta ação do setor elétrico está com valuation atraente e pode pagar bons dividendos no curto prazo, segundo o Itaú BBA — e não é a Taesa. Para os analistas, existe um nome no setor de energia que tem espaço para pagar dividend yield próximo dos dois dígitos: a Isa Cteep.
PETROLEIRA EM FOCO
Com ações em queda, Petrobras se pronuncia sobre notícia de que vai baixar o preço dos combustíveis. As ações Petrobras PN (PETR4) recuaram 2,40% no pregão desta quarta-feira (18), mas a estatal negou mudanças nos preços.
NOVIDADE NA RENDA FIXA
150% do CDI: Mercado Pago lança CDB para atrair novos clientes; veja o quanto rendem R$ 1 mil. Aplicação do Mercado Pago supera de longe a caderneta de poupança, mas tem limitações de prazo e valor do CDB.
EM CINCO ANOS
Número de investidores da Petrobras (PETR4) salta 170% e companhia atinge marca inédita de 1 milhão de acionistas na bolsa. Além disso, atualmente o percentual de investidor pessoa física no capital social da companhia é maior que o dos investidores institucionais brasileiros.
INTERESSE RENOVADO, MAS…
CSN (CSNA3) prorroga exclusividade na compra da InterCement — mas o acordo depende da recuperação extrajudicial. As empresas e a controladora da InterCement chegaram a um acordo para prorrogar até 16 de outubro o direito de exclusividade para a negociação de uma potencial aquisição.
COMPRAR OU VENDER?
Ações da Cosan (CSAN3) despencam 31% no ano e BTG corta preço-alvo por ‘trajetória turbulenta’ – ainda vale investir? Analistas do banco destacaram três fatores que têm jogado contra as ações da Cosan: o preço-alvo foi reduzido em 23%.
DO POÇO AO TOPO
Braskem (BRKM5) agora é buy? 3 motivos pelos quais os analistas do UBS enxergam um potencial de alta de quase 50% para as ações. Na visão dos analistas do banco suíço, o ciclo de baixa do setor petroquímico chegou no seu ponto mais baixo; veja os motivos.
FUSÃO DE GIGANTES
Com processo de fusão em andamento, acionistas da Cobasi compram ações da Petz (PETZ3). Enquanto a fusão entre a Petz e Cobasi aguarda avanços, a família Nassar e a Kinea compraram 5,8% das ações PETZ3.
APETITE RENOVADO
“Fábrica de bilionários” em expansão: Weg (WEGE3) anuncia investimentos de R$ 670 milhões no Brasil e no México – e bancão dos EUA vê impactos positivos. A Weg (WEGE3) vem anunciando uma série de investimentos no Brasil e no mercado internacional; as novas iniciativas serão direcionadas para projetos em Santa Catarina e em Atotonilco de Tula, no México.
FIM DA MARCA?
Tupperware: Após rumores de falência, “rainha dos potes” pede recuperação judicial nos Estados Unidos; negociação da ação é interrompida em Nova York. A empresa, que vinha enfrentando há anos a queda nas vendas e o aumento da concorrência, tentava negociar mais de US$ 700 milhões em dívidas.
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