Preços do petróleo sobem na expectativa da reunião da Opep+; Petrobras (PETR4) aproveita “empurrão” e avança na B3
Com a valorização do petróleo no mercado internacional, as ações da Petrobras limitam as perdas do Ibovespa

A recente escalada de tensões na região do sul da Faixa de Gaza aumentou a temperatura das preocupações sobre a relação de oferta e demanda do petróleo — o que vem acontecendo há meses.
Mas o conflito no Oriente Médio é apenas mais um motivo para a valorização da commodity nesta terça-feira (28). A iminência da próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) também divide as atenções dos investidores.
Os preços do petróleo subiram mais de US$ 1 (equivalente a R$ 5,15 no câmbio atual) hoje.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento em agosto, fecharam com alta de 1,28%, a US$ 83,94 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE) em Londres.
Já os contratos West Texas Intermediate (WTI) com vencimento em julho, avançavam 2,71%, a US$ 79,83 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
A reunião da Opep+ acontece no próximo domingo (2). A expectativa é de que seja mantida a restrição da oferta da commodity. “Esperamos que a Opep+ estenda o corte atual por pelo menos mais três meses em sua próxima reunião”, disseram analistas do UBS em nota.
Leia Também
Os cortes voluntários na produção de 2,2 milhões de barris por dia deve seguir em vigor.
Reação na bolsa: Petrobras (PETR4) sobe na B3
Com a valorização do petróleo no mercado internacional, as ações da Petrobras (PETR4;PETR3) ganham fôlego na B3 e limitam as perdas do principal índice da bolsa brasileira. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir mais de 3%. Confira a cobertura de mercados.
Vale ressaltar que os papéis da companhia possuem um peso de quase 15% no Ibovespa. Ou seja, qualquer variação das ações tende a afetar o desempenho do índice.
Confira o desempenho de PETR3 e PETR4:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 37,86 | +2,30% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 39,27 | +1,47% |
Além do desempenho do petróleo, as ações da estatal também reagem à primeira coletiva de imprensa de Magda Chambriard, que assumiu a presidência da Petrobras (PETR4) na última sexta-feira (24), após a demissão de Jean Paul Prates da cadeira de CEO.
Ontem (27), Chambriard afirmou que não deve modificar a atual política de preços de combustíveis da estatal, que observa a realidade do mercado, como as cotações internacionais, mas sem considerar custos ligados à importação — que não incidem sobre a operação da companhia.
"A Petrobras sempre funcionou acompanhando uma tendência de preços internacionais, ora mais alta, ora mais baixa. O que é altamente indesejável? Trazer para a sociedade brasileira instabilidade de preços todos os dias. A Petrobras sempre zelou pela estabilidade", disse a nova CEO da Petrobras.
- Petrobras e Eletrobras: e-book gratuito revela os fatos mais marcantes na história das estatais e o que está em jogo HOJE EM DIA para cada uma delas; baixe aqui
Ela disse ainda que não há como gerir a companhia "sem respeitar a lógica empresarial", ao ser questionada sobre o pagamento de dividendos aos acionistas e o temor de investidores privados de verem o percentual de proventos relativos ao fluxo de caixa livre cair.
"Vamos respeitar a lógica empresarial. Não há como gerir a Petrobras sem respeitar a lógica empresarial", disse. "Se tem lucro, tem dividendos. Nós queremos ter lucro e queremos ter dividendos."
As demais companhias do setor de petróleo operam em queda na B3. Confira o desempenho:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
RECV3 | PetroReconcavo ON | R$ 19,97 | -0,05% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 27,73 | -0,25% |
PRIO3 | PRIO ON | R$ 43,20 | -1,08% |
*Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos