O conto agridoce da São Martinho (SMTO3): ação recua mais de 5% após bancos rebaixarem recomendação e preço-alvo; saiba o que fazer com os papéis
Companhia registra um dos piores desempenhos do Ibovespa nesta terça-feira (30); resultados financeiros serão divulgados em 12 de agosto

A semana está longe de ser açucarada para os investidores da São Martinho (SMTO3). Prestes a apresentar seus resultados financeiros no dia 12 de agosto, a companhia do setor sucroenergético registra um dos piores desempenhos do Ibovespa nesta terça-feira (30).
A forte queda acontece porque o mercado não digeriu bem o rebaixamento da ação pela XP de compra para neutra, citando o período de incertezas para o mercado global de açúcar.
Com isso, as ações SMTO3 abriram o pregão da bolsa brasileira em forte queda nesta terça-feira. Por volta do 13h22, o papel caía 5,85%, cotado a R$ 27,99.
O fraco desempenho na bolsa também acontece após o Citi ter mantido sua recomendação neutra, mas reduzido o preço-alvo da ação da companhia de R$ 37 para R$ 34 em relatório prévio à divulgação do resultado financeiro do primeiro trimestre da temporada 2024/25.
- Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
A cana-de-açúcar em uma encruzilhada
Em relatório divulgado na segunda-feira (29), os analistas da XP Leonardo Alencar e Pedro Fonseca apontaram as incertezas significativas para os negócios da São Martinho.
O Brasil produz quase um quarto do açúcar global e representa mais da metade do comércio mundial.
Leia Também
Entretanto, embora o início da temporada de colheita no Brasil tenha superado as expectativas, o mix de açúcar foi menor do que o esperado, e a perspectiva de rendimento sugere uma tendência de queda acentuada na moagem juntamente de uma entressafra antecipada.
“Os preços do açúcar, tanto à vista quanto no mercado futuro, estão em tendência de baixa, deixando um gosto amargo, embora uma recuperação de curto prazo seja altamente esperada”, afirmam os analistas.
A XP lembra que as ações da São Martinho subiram quase 10% em junho, superando o desempenho do Ibovespa e dos preços do açúcar. Mas nem tudo é doce. A corretora vê riscos significativos de queda nas expectativas do consenso quando incorporados preços mais baixos do açúcar.
Além de uma assimetria difícil, potenciais revisões negativas dos lucros e Valuation pouco atrativo, a XP estima um EBITDA ajustado (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 5% para 2024/25 e de 8% em 2025/26, ambos abaixo do consenso.
Com isso, a XP rebaixou a recomendação da ação para neutra, com um preço-alvo de R$ 33,20 – o equivalente a uma alta de 12% em relação ao fechamento anterior.
O Citi, por sua vez, manteve a recomendação neutra para a ação da São Martinho, mas a mudança veio no preço-alvo. O banco reduziu de R$ 37 para R$ 34.
No relatório divulgado pelos analistas do banco, a expectativa é de que a empresa apresente um aumento no volume de cana-de-açúcar processada em relação ao ano anterior, impulsionado pelo início antecipado da colheita na região Centro-Sul.
Nas vendas do etanol, o Citi prevê uma aceleração em relação ao ano anterior. No entanto, os preços do etanol de milho foram mais baixos, o que afeta as margens de operação.
São Martinho vai pagar dividendo milionário
Apesar da semana um tanto amarga para as ações da São Martinho, os investidores tiveram uma boa notícia recentemente.
Na semana passada, os acionistas da companhia aprovaram em assembleia geral a distribuição de R$ 150,1 milhões em dividendos mínimos obrigatórios.
O valor, equivalente a R$ 0,45051079110 por ação, já considera o desconto do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) realizado no início do mês de julho. Os proventos serão pagos no dia 13 de agosto, de acordo com a empresa.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista