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Liliane de Lima
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.
CENÁRIO FAVORÁVEL

“Brasil parece ser um bom lugar para alocar capital moderadamente, mas não está tão barato”, diz Luis Stuhlberger, da Verde

Balança comercial favorável e redução da inflação estão entre os motivos apontados pelo gestor

Liliane de Lima
30 de janeiro de 2024
19:00 - atualizado às 10:09
Luis Stuhlberger, sócio-fundador do Verde Asset Management
Luis Stuhlberger, sócio-fundador da Verde Asset Management. - Imagem: Divulgação/UBS

Um dos grandes dilemas dos países emergentes como o Brasil é a dependência do cenário macroeconômico, principalmente dos Estados Unidos, para atrair os investidores estrangeiros.

Contudo, o cenário atual “sopra” bons ventos. Um desses indicadores é a inflação que, “incrivelmente, não para de surpreender para baixo”, afirmou o sócio-fundador da Verde Asset Management, Luis Stuhlberger, no evento Latin America Investment Conference (LAIC), promovido pelo UBS.

“A cada vez que passam, as previsões para a inflação em 2024 ficam mais baixas. Hoje, a estimativa da Verde e do mercado é de 3,40%, a depender dos preços de energia, com espaço para cair ainda mais”, disse Stuhlberger.

Para ele, o otimismo moderado com a economia brasileira ainda é fruto de reformas feitas pelos governos anteriores de Michel Temer e Jair Bolsonaro, “que estão deixando a gente crescer mais sem ter inflação”.

Brasil: balança comercial favorável

Além do alívio nos preços, o gestor considera que o Brasil está com uma balança comercial “espetacular”, com a previsão de superávit bilionário.

“O superávit do agro pode ser um pouco menor este ano, mas não é só questão de preço, a área plantada segue aumentado, assim como a produção de minério e produção de petróleo. Daqui a pouco, nós vamos chegar a uma balança comercial de R$ 150 bilhões”, afirmou o sócio-fundador da Verde no LAIC.

Por fim, há ainda o benefício geopolítico.

“O Brasil parece ser um bom lugar para alocar capital moderadamente”, afirmou Stuhlberger. Mas, para ele, os ativos locais “não estão tão baratos”, uma vez que a bolsa brasileira já subiu consideravelmente.

O fiscal (sempre) preocupa

Um velho e conhecido vilão das contas públicas e que afugenta os investidores hora ou outra é o cenário fiscal.

“O nosso fiscal ainda é muito preocupante. Em relação ao extinto teto de gastos, os gastos que vamos ter em 2024, com o orçamento previsto, serão entre R$ 300 bilhões a R$ 350 bilhões acima do extinto teto, mesmo com o arcabouço [fiscal, aprovado no ano passado].”

Contudo, para Stuhlberger, isso não deve ser surpresa para o mercado. “A equação de 2024 já está dada, com um déficit fiscal de cerca de R$ 80 bilhões, e o mercado já assimilou nos preços.”

Apesar de um Congresso mais reticente ao aumento da carga tributária, o sócio-fundador da Verde Asset Management vê outros caminhos, ou melhor, saídas para o problema brasileiro de décadas.

“Temos uma oportunidade de ouro de restabelecer a Cide [para combustíveis], dependendo do preço do petróleo e do câmbio, o que ajuda muito o fiscal”, disse Stuhlberger ao considerar que este, entre outros benefícios fiscais, está sobre a mesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Não quer dizer que isso vai acontecer, mas é algo que ainda não foi recomposto do pacote de bondades que o Bolsonaro fez para tentar a reeleição.”

Por fim, o gestor afirmou que “enquanto Lula for um chefe de Estado, e o Haddad, na prática, for um chefe de governo, sem distinguir o job description de cada um, o país estará bem”.

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