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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em queda acompanhando commodities, enquanto dólar fica estável; Gol (GOLL4) despenca

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30 de janeiro de 2024
7:17 - atualizado às 18:29

RESUMO DO DIA: O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira. Sem direção única nas bolsas do exterior, o principal índice da B3 sentiu o recuo das commodities metálicas e caiu 0,86%, aos 127.401 pontos..

Já o dólar à vista, que inverteu o sinal algumas vezes ao longo do dia, fechou a sessão próximo à estabilidade, com leve recuo de 0,01% e cotado em R$ 4,9454.

Na Ásia, os investidores reagiram negativamente aos problemas envolvendo a ordem de liquidação da gigante incorporadora Evergrande em Hong Kong.

Já na Europa, a bateria de resultados do PIB dos países da Zona do Euro sustentou o apetite dos investidores. Na Alemanha, onde os dados mostraram que a maior economia da região entrou em recessão técnica, os ganhos foram limitados. Ainda assim, todas as principais bolsas do continente fecharam em alta.

Os Estados Unidos seguiram de olho tanto na temporada de balanços quanto na véspera da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). Os investidores repercutiram ainda a divulgações de dados importantes sobre o mercado de trabalho.

Enquanto os analistas previam que a abertura de postos de trabalho recuasse para 8,7 milhões em dezembro, contra 8,925 milhões no mês anterior, o relatório Jolts publicado pelo Departamento do Trabalho mostrou a criação de pouco mais de 9 milhões de vagas no país no período.

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Os números, junto com um dado também mais forte que o esperado de confiança do consumidor, reduziram as apostas de que o Fed deve cortar juros ainda no primeiro trimestre e seguraram a cotação das bolsas.

O Dow Jones conseguiu recuperar o terreno positivo com o apoio do setor bancário norte-americano, enquanto S&P 500 e Nasdaq seguiram em queda e encerraram a sessão no vermelho.

Nos destaques corporativos, a ação da Gol caiu quase 27% hoje mesmo após entrar em leilão mais de uma dezena de vezes ao longo do pregão. A queda brusca ocorreu pelo segundo dia consecutivo e marcou o último pregão dos papéis GOLL4 no Ibovespa amanhã ele serão excluídos de todos os índices da B3.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (30):

AS MAIORES ALTAS E QUEDAS DO DIA

A Gol (GOLL4) se despediu do Ibovespa com o primeiro lugar de um pódio ingrato: o de maior queda da sessão. E não teve espaço para a concorrência, pois as ações despencaram quase 27% em seu último dia na carteira do índice.

Vale relembrar que, pelas regras da bolsa, companhias em recuperação judicial não podem fazer parte dos índices de ações. No caso da Gol havia uma área cinzenta, já que o pedido ocorreu nos Estados Unidos, mas a B3 decidiu pela aplicação da regra.

Confira abaixo quem fez companhia para a aérea na lista de maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 2,87-26,97%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,60-8,32%
BRKM5Braskem PNR$ 17,72-5,64%
AZUL4Azul PNR$ 13,20-4,62%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,25-4,37%

Veja também as maiores altas do pregão de hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 52,102,56%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,632,51%
EMBR3Embraer ONR$ 22,872,46%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 23,341,43%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,901,02%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o dia em queda. O principal índice acionário da B3 recuou 0,86%, aos 127.401 pontos.

FECHAMENTO EM NY

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única hoje.

Os índices foram pressionados por dados mais forte que o esperado sobre o consumo e o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

O Dow Jones, porém, ganhou um impulso positivo vindo do setor bancário e encerrou o dia em alta, renovando a máxima histórica de fechamento. Já o S&P 500 e Nasdaq permaneceram no vermelho. Veja abaixo:

  • Dow Jones: +0,35%
  • S&P 500: -0,05%
  • Nasdaq: -0,76%
FECHAMENTO DO DÓLAR

Após inverter o sinal algumas vezes ao longo do dia, o dólar à vista fechou a terça-feira próximo à estabilidade, com leve recuo de 0,01% e cotado em R$ 4,9454.

A moeda americana perdeu força ante os rivais após dados de emprego mais fortes que o esperado e de confiança do consumidor nos EUA reduzirem as apostas de que o Federal Reserve deve cortar juros ainda no primeiro trimestre.

DÓLAR OPERA PERTO DA ESTABILIDADE

O dólar à vista perdeu força na última hora e agora opera perto da estabilidade, com leve queda de 0,05%, a R$ 4,9434.

A moeda americana também perdeu força ante moedas pares do real, notadamente o peso mexicano, e divisas fortes.

Os dados de emprego mais fortes que o esperado, segundo o relatório Jolts, e de confiança do consumidor americano reduziram as apostas de que o Federal Reserve deve cortar juros ainda no primeiro trimestre.

Além disso, fatores técnicos, como a rolagem de contratos futuros típica de fim de mês e os ajustes de posição na formação da taxa de câmbio PTAX influenciam o dólar

"NÃO SOMOS VAREJO, SOMOS UMA GESTORA DE MARCAS", AFIRMA CEO DA AREZZO

O setor de varejo teve as suas receitas pressionadas no ano passado, principalmente, pelos juros elevados e a perda do poder de compra dos brasileiros. Mas o cenário adverso parece não ter atrapalhado os planos da Arezzo (ARZZ3).

Entre as ações “queridinhas” dos analistas, a companhia tem apresentado resultados sólidos. No terceiro trimestre, por exemplo, a empresa apresentou um lucro recorrente de R$ 107,1 milhões, uma alta de 4,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para o CEO da Arezzo, Alexandre Birman, há pelo menos um motivo para isso: a empresa, apesar de estar inserida no varejo, “é uma gestora de marcas”.

“Como ainda não estamos no setor de luxo, considerando o preço em que a gente atua, nós somos chamados de varejistas, mas não somos varejo. Varejo é quem compra e vende. Somos uma gestora de marcas, que criam desejos para as classes A e B e consegue gerar valor agregado”, afirmou Birman. “A Arezzo não é uma empresa de varejo.”

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

ATIVONomeUltVar
GOLL4GOL PN N2R$ 2,85-27,48%
BHIA3CASAS BAHIA ON NMR$ 7,78-6,15%
LWSA3LWSA ON NMR$ 5,20-5,28%
BRKM5BRASKEM PNA N1R$ 17,82-5,11%
PETZ3PETZ ON NMR$ 3,22-4,73%
Fonte: Broadcast

Confira as maiores altas do dia:

ATIVONomeUltVar
SUZB3SUZANO S.A. ON NMR$ 52,032,42%
EMBR3EMBRAER ON NMR$ 22,751,93%
CRFB3CARREFOUR BRON NMR$ 10,511,35%
SANB11SANTANDER BRUNT EJR$ 29,201%
VBBR3VIBRA ON NMR$ 23,100,39%
Fonte: Broadcast
COPEL (CPLE6) QUER SE TORNAR ‘BENCHMARK’ DO SETOR DE ENERGIA NOS PRÓXIMO 5 ANOS

Já se passaram quase seis meses desde a privatização da Copel (CPLE6) — mas as promessas feitas na época da oferta de ações que retirou a companhia das mãos do governo do Paraná ainda dominam a pauta do CEO Daniel Slaviero.

Em entrevista ao Seu Dinheiro realizada durante o “Latin America Investment Conference” (LAIC), evento promovido pelo UBS, o CEO revelou que o principal objetivo da Copel é se tornar “o grande benchmark do setor de energia dentro dos próximos três a cinco anos”.

“Estamos muito confiantes de que a Copel seja um dos grandes benchmarks do setor por ser eficiente e contar com um grande foco em geração de valor”, afirma Slaviero. “Porque a empresa tem características muito únicas, é uma companhia madura e com uma base de ativos muito relevantes.”

Segundo o executivo, a aposta de que a paranaense se torne referência no mercado de energia é baseada ainda em três pilares: a base de ativos da empresa, a situação integrada e a evolução da cultura de pessoas com novas competências.

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VALE: AÇÕES CAEM; É HORA DE COMPRAR OU VENDER VALE3?

A Vale apresentou os resultados operacionais do quarto trimestre dentro de um caldeirão e a expectativa de bancões como o Goldman Sachs era de que as ações VALE3 tivessem uma reação neutra à performance da empresa. Só que nesta nesta terça-feira (30), os papéis operam em baixa na B3 — será que a mineradora passou do ponto?

Para o titã de Wall Street, a produção de minério de ferro da Vale em 89,4 milhões de toneladas ficou 7% acima do esperado, e a produção de ferrosos foi uma surpresa positiva — mas a média de 62,1% em conteúdo ferroso foi pior do que o esperado e o prêmio em finos ficou negativo em US$ 1,1 por tonelada.

O BTG Pactual também avaliou o desempenho da Vale como em linha com as expectativas. Segundo o banco de investimentos, o relatório de produção revelou melhorias em diversas frentes. 

“Notavelmente, a empresa superou sua orientação de produção de minério de ferro para 2023 com um total de 321Mt (vs. 315Mt), proporcionando um resultado positivo para os investidores”, disse o BTG em relatório. 

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CAGED: BRASIL FECHA 2023 COM 1,4 MILHÕES DE NOVAS VAGAS DE EMPREGO, MAS FRUSTRA PROJEÇÕES

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho, mostrou um saldo negativo de 430.159 vagas no mercado formal em dezembro. O resultado foi pior do que o esperado pelos analistas, que projetavam, na média, um balanço de menos 370 mil vagas no período.

Já o consolidado do ano ficou positivo em 1.483.598 milhões de novas carteiras assinadas, mas também veio abaixo das estimativas dos especialistas consultados pelo Broadcast, que esperavam a abertura de pouco mais de 1,5 milhões de postos.

O número também é menor que o do ano anterior. Vale destacar que o saldo de 2022, com abertura de 2 milhões de vagas, já havia sido o segundo pior resultado desde 2020, ano que ficou marcado pelo início da pandemia de covid-19 no Brasil.

Confira o desempenho por setor:

  • Serviços: +886.233 vagas
  • Comércio: +276.528 vagas
  • Indústria geral: +127.145 vagas
  • Construção civil: +158.940 vagas
  • Agropecuária: +34.762 vagas
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O último pregão da Gol (GOLL4) no Ibovespa tem tudo para ser marcante. Isso porque as ações da companhia registram forte queda às vésperas de sua exclusão de todos os índices da B3.

Vale relembrar que, pelas regras da bolsa, companhias em recuperação judicial não podem fazer parte dos índices de ações. No caso da Gol havia uma área cinzenta, já que o pedido ocorreu nos Estados Unidos, mas a B3 decidiu pela aplicação da regra.

Confirmada a exclusão, os papéis se despedem do Ibovespa com uma queda de quase 20% por volta das 14h e lideram com folga a lista de maiores recuos do dia. Confira abaixo:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 3,18-19,08%
PETZ3Petz ONR$ 3,20-5,33%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,25-4,37%
BRKM5Braskem PNR$ 17,95-4,42%
MRVE3MRV ONR$ 7,65-3,89%

Já a ponta oposta do índice é dominada pela Suzano, que recupera parte das perdas registradas ontem após o Morgan Stanley rebaixar para venda sua recomendação para as ações SUZB3.

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 51,611,59%
EMBR3Embraer ONR$ 22,551,03%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 19,110,84%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,470,59%
SBSP3Sabesp ONR$ 78,120,68%
CHANCE DE FED CORTAR OS JUROS EM MARÇO CAI APÓS RELATÓRIO DE EMPREGOS

O monitoramento do CME Group mostrou que as chances de o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) começar a cortar os juros em março caíram para 41,7%.

Agora, o mercado enxerga como momento mais provável que os cortes aconteçam em maio deste ano. As chances são de 85,7%, segundo o CME.

O cenário mais provável é de uma queda acumulada de 150 pontos-base até o final do ano, de 35% de chances de acontecer. A probabilidade de um corte menor — de 125 pontos-base — é de 34,1%.

A mudança na curva aconteceu após o relatório de emprego Jolts, publicado hoje. O documento apontou uma abertura de postos de trabalho mais forte do que o esperado em dezembro passado, o que dá margem para o Fed manter os juros mais elevados por mais tempo.

FMI VÊ 'POUSO SUAVE' DA ECONOMIA GLOBAL

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção para o desempenho da economia global este ano e vê o planeta a caminho do "pouso suave", fenômeno que descreve o controle da inflação sem um dano significativo à atividade.

As revisões foram especialmente positivas para Brasil, China e Estados Unidos.

Mesmo assim, a instituição alerta para os riscos persistentes no horizonte, entre eles os choques geopolíticos associados a tensões no Oriente Médio e a um eventual agravamento da crise de liquidez no mercado imobiliário da China.

Na atualização de janeiro do Relatório de Perspectivas da Economia Mundial, o FMI prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do globo crescerá 3,1% em 2024, resultado 0,2 ponto porcentual acima da estimativa anterior, de outubro.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa renovou as mínimas da sessão há pouco, acompanhando a piora das bolsas de Nova York e repercutindo ainda a alta dos juros futuros no Brasil e nos Estados Unidos.

Ambos os movimentos coincidem com a divulgação de dados que contrariaram as expectativas nos EUA. A principal surpresa veio do relatório Jolts, publicado pelo Departamento do Trabalho norte-americano.

Enquanto os analistas previam que abertura de postos de trabalho recuasse para 8,7 milhões em dezembro, contra 8,925 milhões no mês anterior, o documento mostrou a criação de pouco mais de 9 milhões de vagas no período.

O resultado levou a uma diminuição das apostas de corte nos juros em março e provocou uma alta dos treasurys, como são chamados os títulos do Tesouro do país. Vale destacar que o BC dos EUA, o Federal Reserve, divulga mais uma decisão de política monetária amanhã.

Com isso, os principais índices acionários norte-americanos recuavam até 0,22% por volta das 12h30. Já o Ibovespa, que também é pressionado pelas commodities, registrava uma queda ainda maior, de 1,07%, e pode perder em breve o patamar dos 127 mil pontos.

O dólar à vista, por sua vez, operava em alta de 0,57% no mesmo horário, cotado em R$ 4,9743.

GAFISA (GFSA3) EM ALTA

Faltando pouco mais de uma semana para a assembleia de acionistas da Gafisa (GFSA3), as ações da companhia operam em forte alta com os investidores montando ou ampliando suas posições para o encontro.

Os papéis, que já chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida, subiam 8,15% por volta das 12h05, a R$ 12,48.

A assembleia, marcada para 7 de fevereiro, discutirá a suspensão dos direitos políticos de veículos de investimento supostamente ligados ao empresário Nelson Tanure e também uma eventual apuração e avaliação de prejuízos supostamente causados pela gestora Esh.

Vale relembrar que a Esh foi responsável pelo pedido de convocação da AGE e defende a primeira pauta. Já um dos autores da segunda é o fundo Estocolmo, que a gestora alega ser um dos veículos por meio dos quais Tanure detém participação na Gafisa.

FMI ELEVA PROJEÇÃO PARA O PIB DO BRASIL

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está mais otimista com o Brasil e vê o País crescendo 1,7% neste ano, contra projeção anterior de 1,5%, conforme a atualização do seu relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicada hoje.

Ainda assim, a economia brasileira deve desacelerar frente a 2023, quando deve ter avançado 3,1%, prevê o organismo com sede em Washington, nos Estados Unidos.

À frente, o FMI espera que o Brasil volte a acelerar o passo. O Fundo estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça 1,9% em 2025, projeção inalterada frente às estimativas divulgadas pelo organismo em outubro do ano passado.

"Muitas economias continuam a demonstrar grande resiliência, com o crescimento a acelerar no Brasil, na Índia e nas principais economias do Sudeste Asiático", diz o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em comentário sobre as novas projeções econômicas do Fundo. (Estadão Conteúdo)

GOL (GOLL4) EM QUEDA LIVRE

As ações da Gol (GOLL4) seguem em forte queda nesta terça-feira mesmo após sucessivos leilões. Por volta das 11h35, os papéis recuavam mais de 20%.

Vale relembrar que, ontem a ação já havia fechado em queda de mais de 30% diante do pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.

O desempenho repercute ainda o anúncio da B3 de que os papéis da Gol deixarão de fazer parte de seus índices, entre eles o Ibovespa.

MITRE (MTRE3): CONTROLADOR VENDE QUASE 10% DAS AÇÕES

O mercado costuma reagir mal quando o dono de uma empresa vende ações da própria companhia — afinal de contas, ninguém conhece melhor a operação. Por isso a Mitre (MTRE3) decidiu explicar logo por que os controladores decidiram se desfazer de quase 10% do capital da incorporadora.

A venda das ações tem não relação com o desempenho da companhia, mas com outros negócios da família, de acordo com Fabricio Mitre, CEO da incorporadora com foco em imóveis de alto padrão em São Paulo.

No caso, os controladores haviam dado ações da Mitre em garantia de empréstimos para a Elisa Agro, empresa de agropecuária do grupo. Uma decisão que o próprio Fabricio reconhece que não foi acertada.

Agora, eles chegaram a um acordo com os bancos credores para desvincular as ações da Mitre. Mas para isso tiveram de vender uma parte dos papéis para fazer caixa e reduzir a dívida da outra empresa do grupo.

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AÇÃO DA GOL DESPENCA E ENTRA EM LEILÃO

A ação da Gol (GOLL4) abriu em forte queda na sessão de hoje.

Diante de uma queda de mais de 20% logo nos primeiros minutos do pregão, o papel logo entrou em leilão por volta das 10h18, cotado a R$ 3,12.

Ontem, a ação da companhia aérea fechou em queda de mais de 30% diante do pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.

Em reação a isso, a B3 anunciou que a ação da Gol deixará de fazer parte de seus índices, entre eles o Ibovespa.

IBOVESPA ABRE EM QUEDA E DÓLAR VIRA

O Ibovespa abriu a sessão desta terça-feira em leve queda.

O principal índice de ações da B3 acompanha o recuo dos índices futuros de Wall Street.

A queda de papéis ligados a commodities também pesa sobre o índice.

Às 10h11, o Ibovespa cedia 0,32%.

Seguindo o movimento de aversão ao risco, o dólar passou a subir em relação ao real e agora é negociado na faixa de R$ 4,95.

RESULTADO DA OFERTA PRIMÁRIA DA ENERGISA

A Energisa (ENGI11) movimentou quase R$ 2,5 bilhões em uma bem sucedida oferta primária de ações na bolsa.

A companhia colocou tanto o volume pretendido originalmente quanto um lote adicional de ações preferenciais e ordinárias ao preço de R$ 9,96 cada.

As novas ações serão convertidas em units empacotadas na proporção de quatro ações preferenciais por uma ação ordinária. Isso leva a um preço de R$ 49,80 por ENGI11.

O resultado da oferta ficou praticamente em linha com a cotação da unit ENGI11 no fechamento de 19 de janeiro (R$ 49,99), usado como referência no anúncio da oferta.

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ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,22%, acompanhando os futuros de Wall Street no vermelho, aos 128.820 pontos. Por dua vez, o dólar à vista também recua levemente, a 0,04%, cotado a R$ 4,9441.

BOLETIM FOCUS

Inflação

  • IPCA 2024: de 3,86% para 3,81% (↓)
  • IPCA 2025: manteve em 3,50% (=)

Atividade Econômica

  • PIB 2024: manteve em 1,60% (=)
  • PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

  • Dólar 2024: manteve em R$ 4,92 (=)
  • Dólar 2025: manteve em R$ 5,00 (=)

Juros

  • Selic 2024: manteve em 9,00% (=)
  • Selic 2025: manteve em 8,50% (=)
GOL (GOLL4): B3 EXCLUI AÇÕES DO IBOVESPA HOJE

Em queda livre na bolsa desde a divulgação das primeiras notícias sobre o pedido de recuperação judicial, as ações da Gol (GOLL4) sofreram o maior baque nesta segunda-feira, quando desabaram impressionantes 33,61%.

A explicação para o movimento veio após o fechamento do pregão, quando a B3 informou a exclusão dos papéis da empresa aérea de todos os índices, incluindo o Ibovespa.

Pelas regras da bolsa, companhias em recuperação judicial não podem fazer parte dos índices de ações. No caso da Gol havia uma área cinzenta, já que o pedido ocorreu nos Estados Unidos, mas a B3 decidiu pela aplicação da regra.

A saída dos índices da B3, principalmente o Ibovespa, provoca uma pressão vendedora natural sobre ações. Isso porque vários fundos têm como política replicar o desempenho do indicador.

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ALEMANHA REVISA DADO DO PIB E ESCAPA DA RECESSÃO

O PIB alemão foi revisado pelo Destatis, o escritório de estatísticas do país, e o dado de atividade econômica do terceiro trimestre foi revisado para cima.

Sendo assim, a maior economia da Europa evitou entrar em recessão técnica no fim do ano passado, quando a atividade recua por dois trimestres seguidos.

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros de Wall Street apontam para uma abertura em queda hoje.

Os investidores adotam uma posição defensiva antes da decisão de juros do Federal Reserve de amanhã.

Ao mesmo tempo, há uma grande expectativa envolvendo o balanço das big techs, as grandes empresas de tecnologia do país.

De acordo com o FactSet, o lucro combinado de Apple, Alphabet, Microsoft, Meta (ex-Facebook), Amazon e Nvidia deve crescer 53,7% no último trimestre de 2023.

Após o fechamento de hoje, Microsoft e Alphabet devem dar início à bateria de resultados das big techs.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,12%
  • Dow Jones futuro: -0,14%
  • Nasdaq futuro: -0,10%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM

Os principais índices europeus sobem na manhã de hoje.

Os investidores reagem aos dados de atividade econômica da região, divulgados mais cedo. Apesar da recessão técnica da Alemanha, o PIB da Zona do Euro escapou do pior e permaneceu estável, o que sustenta o sentimento positivo.

Confira:

  • DAX: +0,16%
  • FTSE 100: +0,55%
  • CAC 40: +0,41%
  • Euro Stoxx 50: +0,46%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, com os investidores digerindo a ordem de liquidação da China Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês.

Ontem, a Justiça de Hong Kong determinou que a Evergrande seja liquidada, depois de a problemática incorporadora não conseguir reestruturar suas dívidas com credores. Negócios com ações da empresa seguem suspensos.

Exceção na região, o japonês Nikkei apresentou leve alta.

Confira:

  • Nikkei: +0,05%
  • Xangai: -1,83%
  • Hang Seng: -2,32%
  • Kospi: -0,07%
PIB DA ZONA DO EURO FICA ESTÁVEL

O PIB da Zona do Euro permaneceu estável no quarto trimestre de 2023.

O resultado surpreendeu os analistas, que previam queda de 0,1% no período. Com isso, o bloco evitou entrar em recessão técnica depois de a economia encolher 0,1% no terceiro trimestre.

Na comparação anual, o PIB teve leve expansão de 0,1%, em linha com as expectativas.

PIB DA ESPANHA CRESCE MAIS QUE O ESPERADO

A economia da Espanha cresceu mais do que o esperado no quarto trimestre de 2023.

O Produto Interno Bruto (PIB) espanhol avançou 0,6% em relação ao terceiro trimestre.

A expectativa era de expansão de 0,2%.

Na comparação com o quatro trimestre de 2022, o PIB da Espanha cresceu 2%. Isso levou a um crescimento econômico de 2,5% no acumulado de 2023.

PIB DA ITÁLIA CRESCE NO 4T23

A economia da Itália cresceu mais do que se esperava no quatro trimestre de 2023.

O PIB italiano expandiu-se 0,2% em relação ao terceiro trimestre. Já em relação ao mesmo período de 2022, a economia cresceu 0,5%.

As estimativas eram de +0,1% na comparação trimestral e de +0,2% na base anual.

PIB DA FRANÇA DESACELERA, MAS CRESCE EM 2023

O Produto Interno da França desacelerou de +2,5% em 2022 para +0,9% em 2023.

O dado oficial veio em linha com o esperado pelos analistas.

Ao divulgar os números fechados do ano passado, o instituto francês de estatísticas informou que a economia francesa avançou 0,7% no quatro trimestre de 2023 na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Já na passagem do terceiro para o quatro trimestre de 2023, a economia francesa mostrou estabilidade.

Para 2024, a expectativa de momento é de que a expansão econômica da França desacelere a +0,1%.

ALEMANHA ENTRA EM RECESSÃO TÉCNICA

A economia da Alemanha encontra-se em recessão técnica. Isso significa que a atividade econômica encolheu por dois trimestres consecutivos na comparação com o período imediatamente anterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha recuou 0,3% na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2023.

Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, a economia alemã já havia registrado contração de 0,1%.

Já na comparação com o quarto trimestre de 2022, o PIB alemão contraiu-se 0,2%.

SAUDI ARAMCO É ORIENTADA A INTERROMPER CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

A Aramco anunciou hoje ter sido orientada pelo governo saudita a manter sua capacidade de produção de petróleo em 12 milhões de barris por dia (bpd).

A petroleira estatal saudita recebeu a ordem em um momento no qual se preparava para ampliar a produção para 13 milhões de bpd.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

De olho na 'Super Quarta' e na agenda cheia de dados do mercado de trabalho, a bolsa brasileira iniciou a semana em tom negativo com a China no radar.

O Ibovespa fechou em queda de 0,36%, aos 128.502,66 pontos. Já o dólar terminou a sessão a R$ 4,9459, com alta de 0,71% no mercado à vista.

No cenário corporativo, Vale (VALE3) e Gol (GOLL4) seguiram como os destaques da bolsa. Além disso, o Magazine Luiza (MGLU3) ganhou os holofotes após o anúncio de aumento de capital de até R$ 1,25 bilhão, injetados pela Família Trajano e pelo BTG Pactual.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam no azul à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) e de novos dados do mercado de trabalho.

Já na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta. No entanto, um pedido de liquidação da Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês, chamou a atenção dos investidores — e injetou cautela nos mercados.

Confira o que movimentou os mercados na última segunda-feira (29).

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O líder do governo no Congresso afirmou que o governo tem 10 dias para dialogar sobre alternativas ao decreto que elevou as alíquotas do IOF

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Prevenir é melhor que remediar: Ibovespa repercute decisão judicial contra tarifaço, PIB dos EUA e desemprego no Brasil

29 de maio de 2025 - 8:17

Um tribunal norte-americano suspendeu o tarifaço de Donald Trump contra o resto do mundo; decisão anima as bolsas

MUDANÇAS NO BALANÇO

Entenda a resolução do BC que estremeceu as provisões dos bancos e custou ao Banco do Brasil (BBAS3) quase R$ 1 bilhão no resultado do 1T25

29 de maio de 2025 - 6:08

Espelhada em padrões internacionais, a resolução 4.966 requer dos bancos uma abordagem mais preventiva e proativa contra calotes. Saiba como isso afetou os resultados dos bancões e derrubou as ações do Banco do Brasil na B3

FORTE TURBULÊNCIA

Após entrar com pedido de recuperação judicial, Azul (AZUL4) será excluída do Ibovespa e demais índices da B3; entenda

28 de maio de 2025 - 16:44

A companhia aérea formalizou nesta quarta-feira (28) um pedido de proteção contra seus credores nos Estados Unidos — o temido Chapter 11

SD ENTREVISTA

Se não houver tag along na oferta de Tanure pela Braskem (BRKM5), “Lei das S.A. deixou de nos servir”, diz presidente da Amec

28 de maio de 2025 - 16:17

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Fábio Coelho explica os motivos pelos quais a proposta do empresário Nelson Tanure pelo controle da Braskem deveria acionar o tag along — e as consequências se o mecanismo for “driblado”

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

A vida de um investidor no terreno minado da inflação

28 de maio de 2025 - 9:58

De Juscelino até Itamar Franco e o Plano Real, o dragão da inflação cuspiu fogo pelas ventas, criando armadilhas na bolsa e na renda fixa

DUAS VEZES REBAIXADA

Braskem (BRKM5) na panela de pressão: petroquímica cai no conceito de duas das maiores agências de classificação de risco do mundo

28 de maio de 2025 - 9:41

A Fitch e a S&P Global rebaixaram a nota de crédito da Braskem de ‘BB+’ para ‘BB’ na última terça-feira. O que está por trás das revisões?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Época de provas na bolsa: Ibovespa tenta renovar máximas em dia de Caged, ata do Fed e recuperação judicial da Azul

28 de maio de 2025 - 8:09

No noticiário corporativo, o BTG Pactual anunciou a compra de R$ 1,5 bilhão em ativos de Daniel Vorcaro; dinheiro será usado para capitalizar o Banco Master

CHAPTER 11

Azul (AZUL4) entra com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos e completa a lista de empresas em apuros no setor aéreo

28 de maio de 2025 - 7:18

Reestruturação da Azul contempla US$ 1,6 bilhão em financiamento, eliminação de US$ 2 bilhões em dívidas e até US$ 950 milhões em novos aportes de capital quando o processo se encerrar

SIMULAMOS!

Após alta do IOF, contas em dólar ainda valem mais a pena que cartões pré-pagos e cartões de crédito? Fizemos as contas

28 de maio de 2025 - 7:03

Comparamos cotações de contas como Wise, Nomad, Avenue e as contas globais de bancos com a compra de papel-moeda, cartões pré-pagos e cartões de crédito internacionais

SINAL DE ALERTA

CSN Mineração (CMIN3) lidera perdas do Ibovespa após Morgan Stanley rebaixar ação para venda; veja os motivos da revisão

27 de maio de 2025 - 16:01

Ações da CSN Mineração caem mais de 5% com alerta do Morgan Stanley sobre alto risco em plano de expansão e queda do minério de ferro

DISCUSSÃO SOCIETÁRIA

Sem OPA na Braskem (BRKM5)? Por que a compra do controle por Nelson Tanure não acionaria o mecanismo de tag along

27 de maio de 2025 - 15:05

Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro avaliam que não necessariamente há uma obrigatoriedade de oferta pública de Tanure pelas ações dos minoritários da Braskem; entenda

TOUROS E URSOS #224

Ibovespa vai sustentar tendência mesmo com juros altos e risco fiscal? Sócio fundador da Polo Capital vê bom momento para a bolsa — mas há outros perigos no radar

27 de maio de 2025 - 14:53

No podcast Touros e Ursos desta semana, Cláudio Andrade, sócio fundador da gestora Polo Capital, fala sobre as perspectivas para a bolsa brasileira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não dá mais para adiar: Ibovespa repercute IPCA-15 enquanto mudanças no IOF seguem causando tensão

27 de maio de 2025 - 8:17

Bolsas de Nova York voltam de feriado ainda reagindo ao mais recente recuo de Trump na guerra comercial

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Subimos apesar do governo: quando a pior decisão é sempre a próxima

27 de maio de 2025 - 6:28

O Brasil parece ter desenvolvido uma habilidade peculiar — quase artística — de desperdiçar momentos estratégicos. Quando o mercado estende a mão em sinal de trégua, Brasília responde com um tropeço

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O último trem do sertão (ou do bull market)

26 de maio de 2025 - 20:00

Seja lá qual for a razão, os mercados atropelaram a notícia ruim do IOF, mostrando que há forças maiores em curso em favor do kit Brasil. Talvez essa seja a última parada do trem antes do verdadeiro bull market.

DESAPEGANDO

Raízen (RAIZ4) dá mais um passo no processo de reestruturação, mas ações tombam mais de 7% na B3

26 de maio de 2025 - 13:53

A superintendência do Cade aprovou a venda de um grupo de projetos de usinas solares distribuídas (GD) para o Patria Investimentos

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