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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

BALANÇO

Inter (INBR32) bate recordes de lucro e rentabilidade no 2T24, mas um indicador em queda mantém os céticos em alerta

Lucro líquido do Inter no segundo trimestre de 2024 atingiu R$ 223 milhões e ROE passou dos 10%; veja os números do banco digital

Ricardo Gozzi
7 de agosto de 2024
10:26 - atualizado às 12:10
Banco Inter (INBR32), ações, bolsa, bancos
Banco Inter (INBR32) - Imagem: Divulgação

No início de 2023, quando João Vitor Menin anunciou o plano “60-30-30” para o banco Inter (INBR32), os participantes do mercado reagiram com extremo ceticismo.

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Afinal, o guidance de cinco anos implicava mais do que duplicar a base de clientes, quadruplicar a carteira de crédito e alcançar uma taxa de rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROE) maior que a do Itaú. Tudo isso até o fim de 2027.

É quase desnecessário observar que a meta é ousada.

Um ano e meio depois, entretanto, o balanço do Inter referente ao segundo trimestre de 2024 começa a dar sinais de que os céticos talvez estejam errados.

O Inter reportou uma série de recordes no período.

O lucro líquido do banco atingiu R$ 223 milhões, um crescimento de 247% em relação ao mesmo período de 2023.

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A receita avançou 24% no mesmo intervalo, alcançando R$ 2,4 bilhões.

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Ainda nessa base de comparação, o volume de ativos sob custódia do Inter cresceu 3,7%, para R$ 105 bilhões.

O banco também estabeleceu novos recordes de lucratividade e número de clientes. E isso nos leva de volta ao plano “60-30-30”.

O Inter e o ‘60-30-30’

Para o Inter, o plano “60-30-30” significa alcançar até 2027 uma base de 60 milhões de clientes, um índice de eficiência de 30% e um ROE de 30%.

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Ainda faltam três anos e meio do prazo para o banco da família Menin atingir essas metas, mas o Inter já está praticamente a meio caminho de alcançá-las.

A base de clientes do Inter passou de 27,8 milhões no segundo trimestre de 2023 para o nível recorde de 33,3 milhões no fechamento de junho deste ano.

A rentabilidade do Inter também nunca esteve tão alta. O ROE saiu de modestos 3,6% para 10,4% entre o segundo trimestre do ano anterior e o mesmo período de 2024.

Ainda não é um Itaú, que ontem reportou ROE de 22,4%, mas já é praticamente um Bradesco e sua rentabilidade de 10,8% sobre o patrimônio líquido.

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Em relação à carteira de crédito, o Inter fechou o segundo trimestre de 2024 com R$ 35,7 bilhões em financiamentos concedidos. Trata-se de uma alta de 34,8% em relação a um ano antes.

A taxa de inadimplência dos clientes com débitos atrasados por 90 dias ou mais permaneceu estável, em 4,7%. Já as dívidas atrasadas de 15 a 90 dias diminuíram 0,3 ponto porcentual, para 3,9%.

Outro destaque é o crescimento de 33,9% do volume de depósitos na mesma base de comparação, atingindo agora R$ 47,8 bilhões.

Taxa de eficiência mantém céticos em alerta

Em meio a tantos indicadores positivos, a taxa de eficiência do Inter mantém os céticos em alerta.

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Analistas do JP Morgan chamaram a atenção apenas para a diminuição da taxa de eficiência para 48% no segundo trimestre, de 53% um ano antes.

Na visão dos analistas do bancão norte-americano, o aumento robusto das receitas do Inter atenuou uma alta de 14,7% nas despesas, que atingiram R$ 660 milhões.

O balanço vem à tona em um momento no qual a ação do Inter (listada no Nasdaq e cujo BDR é negociado na B3 sob o ticker INBR32) acumula altas de 14% no que vai do ano e de 77% nos últimos 12 meses.

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