Ações de construtoras caem apesar de recordes de vendas e elogios dos analistas; confira os destaques das prévias de Cyrela, Direcional, Even e Tenda
A maior queda entre o quarteto é registrada pelos papéis da Cyrela, que reportou queda nas vendas e lançamentos do segundo trimestre
A semana da bolsa brasileira termina com as ações das construtoras e incorporadoras da B3 repercutindo a mais uma leva de prévias — e a maior dos últimos dias.
Cyrela (CYRE3), Direcional (DIRR3), Even (EVEN3) e Tenda (TENDA), quatro das principais companhias do setor, divulgaram os números operacionais do segundo trimestre ontem à noite.
E, apesar da avaliação majoritariamente positiva dos analistas, os indicadores não foram bem-recebidos pelos investidores: as ações das quatro empresas operam em queda nesta sexta-feira (12).
Confira abaixo o desempenho dos papéis por volta das 11h30 e os destaques das prévias operacionais.
- Ainda vale a pena investir no Ibovespa? O dólar vai chegar a R$ 6? Bitcoin vai superar os 100 mil dólares nesse ciclo? Baixe nosso guia GRATUITO para saber como montar a carteira mais estratégica e potencialmente lucrativo para os próximos seis meses
Cyrela (CYRE3): enchentes no RS impactaram lançamentos
A maior queda entre o quarteto é registrada pelos papéis da Cyrela, que reportou queda nas vendas e lançamentos do segundo trimestre.
A companhia registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) lançado de R$ 1,4 bilhão, um recuo de 58% ante o VGV do mesmo período do ano passado.
Leia Também
De acordo com o Goldman Sachs, o indicador foi afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul entre abril e maio. As inundações, consideradas a maior catástrofe climática da história do estado, levaram a companhia a adiar lançamentos por lá.
A menor oferta de produtos novos teve como consequência vendas 5% menores do que no segundo trimestre de 2023, com R$ 2,3 bilhões contratados.
“Embora possa haver alguma fraqueza nas ações, continuamos positivos em relação à Cyrela dada a capacidade da empresa de impulsionar o crescimento das vendas devido ao seu forte posicionamento no segmento de renda média e alta”, diz o Goldman Sachs, que manteve a recomendação de compra para o papel e preço-alvo de R$ 31.
O Santander também indica que as ações CYRE3 são uma boa opção para a carteira, principalmente considerando que a virada na curva de juros brasileira levou o ativo a cair nos últimos meses.
“Vemos a fraqueza recente como uma oportunidade de compra, pois continuamos a acreditar na forte execução da empresa e no diferencial da sua força de vendas”, afirmam os analistas do banco, que estabeleceu um preço-alvo de R$ 33 para os papéis.
- E-BOOK LIBERADO: o Seu Dinheiro consultou especialistas do mercado financeiro para descobrir onde estão as melhores oportunidades de investimento para o 2º semestre de 2024; baixe aqui
Tenda (TEND3): resultados sólidos inspiram confiança na recuperação das ações
A Tenda é outro nome a figurar entre as maiores quedas do índice imobiliário da B3 hoje apesar do resultado considerado sólido pelos analistas.
Para o BTG Pactual, por exemplo, a velocidade de vendas de 35,8% no consolidado — que inclui as operações da marca principal e da Alea — é alta.
O banco de investimentos relembra ainda que a companhia já alcançou 56% da faixa superior do guidance para 2024 ainda no primeiro semestre e recomenda compra para as ações.
“Continuamos confiantes de que a Tenda recuperará a lucratividade e, como o valuation é muito atraente, ela continua sendo nossa principal escolha entre as construtoras de baixa renda”, afirmam os analistas. O preço-alvo é de R$ 18.
O “ano das vendas” na Direcional (DIRR3)
Outra queridinha de longa data do BTG é a Direcional, que reportou ontem um novo recorde de vendas líquidas com R$ 1,6 bilhão, alta de 68% ante o 2T23.
A cifra também é 24% superior ao recorde anterior, que havia sido registrado no trimestre anterior.
“Acreditamos que a Direcional está no caminho certo para entregar resultados sólidos no futuro, que, combinados com um valuation atrativo e dividendos generosos, nos fazem manter nossa recomendação de compra”, cita o banco. O preço-alvo é de R$ 27 por papel DIRR3.]
- Baixe AGORA o nosso guia especial "Onde Investir no 2º semestre" e descubra onde estão as melhores oportunidades para o resto do ano
Even (EVEN3): resultados sólidos e recomendação de compra para as ações
Por fim, a Even apresenta o menor recuo entre as ações das companhias que divulgaram as prévias operacionais ontem.
Para o Santander, os resultados são sólidos. Os lançamentos alcançaram R$ 1,1 bilhão no trimestre, acima dos R$ 887 milhões reportados no 2T23.
As vendas, por outro lado, ficaram em R$ 486 milhões, abaixo dos R$ 541 milhões da mesma base de comparação, mas com crescimento de 63% nas comercializações de estoque.
O banco manteve a recomendação de compra para os papéis e o preço-alvo de R$ 9,50 com base em três fatores:
- o pipeline aprimorado de projetos diferenciados e a gestão com forte conhecimento do mercado paulista;
- o valuation atrativo — a ação negocia a múltiplos 25% menores que a média do segmento de média e alta renda;
- e a projeção atrativa de um dividend yield de 10% para 2025.
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
