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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

FUTURO PLANEJADO

Quanto investir para garantir uma renda igual ao teto do INSS no Tesouro RendA+, o título do Tesouro Direto para aposentadoria

Quanto mais tempo você puder esperar para começar a receber a renda, menos precisará investir. Confira duas simulações no Tesouro RendA+

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
5 de fevereiro de 2023
9:38 - atualizado às 14:52
Gif sobre como investir dinheiro sem ter trabalho
Renda para a aposentadoria - Imagem: Victor Matheus/Seu Dinheiro

Conseguir se aposentar recebendo o teto do INSS — atualmente em R$ 7.507,49 — ficou bem mais complicado depois da aprovação da reforma da Previdência. Mas agora é possível se planejar para conseguir uma renda semelhante com o Tesouro RendA+, o novo título público voltado para a aposentadoria.

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A grande vantagem do novo título do Tesouro Direto é a possibilidade de você mesmo escolher quando pretende se "aposentar". Ao contrário da Previdência, que agora tem idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres — para quem não se encaixa na regra de transição.

Vale lembrar, contudo, que o objetivo do Tesouro RendA+ não é substituir a Previdência Social, até porque a renda não é vitalícia. Ou seja, a ideia é usar o investimento como um complemento da aposentadoria do INSS ou mesmo de um plano de previdência privada.

VEJA TAMBÉM - Tesouro RendA+ vai substituir a previdência privada? Descubra a resposta no vídeo exclusivo abaixo:

Como funciona o Tesouro RendA+

O Tesouro RendA+ prevê um investimento em duas etapas, com uma fase de acumulação seguida de um período de 20 anos no qual o investidor receberá uma renda mensal, também corrigida pelo IPCA.

Inicialmente, o Tesouro oferece oito datas de conversão, como são chamadas as datas em que o investidor passa da fase de acumulação para a de renda: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 ou 2065.

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A ideia básica é que o investidor escolha um desses anos para se aposentar e compre até a data de conversão títulos com o mesmo vencimento.

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Caso deseje começar a receber a renda em 2030, por exemplo, você deverá comprar sempre títulos com esta data de conversão. Depois, receberá uma renda mensal de janeiro de 2030 até dezembro de 2049.

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Quanto investir no Tesouro RendA+

Certo, mas o quanto é preciso investir hoje no Tesouro RendA+ para receber uma renda equivalente à do teto do INSS? A resposta vai depender basicamente de quando você pretende fazer a conversão do investimento em renda.

Em resumo, quanto mais tempo você puder esperar para começar a receber a renda, menos precisará investir. Isso porque, nos prazos mais longos, o patrimônio engorda mais com os juros acumulados.

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Vou usar dois exemplos no simulador disponível no site do Tesouro Direto para chegar aos valores. Primeiro, vamos ao meu caso.

1 - "Jovem" de 45 anos

Hoje eu tenho 45 anos e pretendo começar a receber a renda do Tesouro RendA+ mais ou menos na mesma época em que espero me aposentar pelo INSS — ou seja, aos 65. Isso se as regras da Previdência não mudarem novamente até lá...

Nesse sentido, o lançamento do novo título público do governo veio a calhar. Então vamos às contas, que vão considerar inicialmente um investimento mensal e sem um aporte inicial, como se eu estivesse começando a poupar hoje para a aposentadoria.

Nesse caso, o sistema indicou para mim a compra do Tesouro RendA+ 2045. Como não há nenhum título com data intermediária, se eu investir nesse papel só começarei a receber meus rendimentos aos 67 anos — dois além do que eu gostaria.

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Seja como for, para receber R$ 7.500 por mês a partir de 2045, eu precisarei investir R$ 997,55 no Tesouro RendA+ mensalmente pelos próximos 22 anos.

Nesse caso, eu posso até dobrar a minha renda se conseguir me aposentar pelo teto do INSS (R$ 7.500 + R$ 7.507,49).

2 - "Garoto" de 33 anos

Para esta segunda simulação, usarei como "cobaia" o Victor Aguiar, editor do Seu Dinheiro. Vou considerar a idade atual dele (33 anos) e os mesmos 65 anos como aposentadoria planejada.

Para sorte dele, o Tesouro tem um título com conversão em renda em uma data que coincide com a idade com a qual ele pode se aposentar: o Tesouro RendA+ 2055.

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Nesse caso, ele terá de investir R$ 366,37 por mês pelos próximos 32 anos para receber uma R$ 7.500 pelas duas décadas seguintes.

Reparou como os 12 anos a menos fazem diferença? O Victor poderá receber o mesmo valor que eu investindo praticamente um terço do valor por mês — porém, por mais tempo.

Lembrando que a correção pela inflação do título continua durante a fase dos pagamentos. Ou seja, em tese não há risco de a renda perder valor ao longo do tempo.

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A "pegadinha" do investimento mensal no Tesouro RendA+

Vale destacar que a simulação do investimento mensal tem uma "pegadinha": considera as condições de mercado atuais. Mas o que isso quer dizer? Bem, ao longo de duas ou três décadas tudo o que acontecer no país vai influenciar o preço e as taxas do Tesouro Direto ao longo do tempo.

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No meu caso, a simulação considera a taxa de sexta-feira (3) do Tesouro RendA+ 2045, equivalente à inflação medida pelo IPCA + 6,48% ao ano. Se no mês seguinte ao meu primeiro aporte a taxa cair, por exemplo, eu precisarei investir mais para manter a mesma renda no futuro — e vice-versa.

A única maneira de garantir as condições traçadas pelo simulador é comprar de uma vez todos os títulos e então aguardar para começar a receber a renda a partir da data da conversão.

Mas essa conta fica bem mais salgada. Nas condições atuais, eu precisaria investir numa única tacada R$ 260.844,74 para comprar os 447,14 títulos do Tesouro RendA+ necessários para receber R$ 7.500 de renda mensal a partir de 2045.

No caso do Victor, o investimento seria menor, de R$ 140.015,97. Mas ele terá de esperar mais tempo que eu para usufruir da renda adicional pelas duas décadas seguintes.

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