EUA contra Putin: o escudo que Biden formou para tentar frear as ambições nucleares da Rússia
De olho nas implicações da cooperação entre a Coreia do Norte e a Rússia na tecnologia de mísseis nucleares, o presidente norte-americano realizou uma cúpula trilateral sem precedentes nesta sexta-feira (18); veja o que foi decidido

Não é de hoje que os EUA tentam parar a Rússia. Só que a invasão da Ucrânia fez o presidente norte-americano, Joe Biden, e seus aliados no Ocidente e na Ásia acelerarem os planos na busca de colocar um freio no líder russo, Vladimir Putin.
Nesta sexta-feira (18), Washington deu mais um passo nessa direção. De olho nas implicações de segurança nacional vindas da cooperação entre a Coreia do Norte e a Rússia na tecnologia de mísseis nucleares, Biden realizou uma cúpula trilateral sem precedentes com Japão e Coreia do Sul em Camp David.
A ideia do presidente norte-americano é criar um escudo com os dois países. Para isso, EUA, Japão e Coreia do Sul se comprometeram com consultas mútuas no caso de uma crise de segurança ou ameaça no Pacífico.
“Estamos redobrando o compartilhamento de informações, inclusive sobre lançamentos de mísseis [norte-coreanos] e atividades cibernéticas. Estamos fortalecendo nossa cooperação em defesa de mísseis balísticos. Todos nos comprometemos a consultar rapidamente uns aos outros em resposta a ameaças a qualquer um, de qualquer fonte que ocorra”, disse Biden.
O presidente dos EUA também disse que os líderes japoneses e sul-coreanos terão uma linha direta para compartilhar informações e coordenar respostas em caso de crise na região.
Os três países também reafirmaram um “compromisso compartilhado de manter a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”.
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Rússia e Coreia do Norte juntas?
Um relatório divulgado nesta semana mostrou que um teste bem-sucedido da Coreia do Norte com um míssil balístico intercontinental com capacidade nuclear com condições de penetrar as defesas antimísseis dos EUA é resultado da cooperação técnica com a Rússia.
As dimensões do míssil Hwasong-18 e os dados de trajetória de voo parecem quase idênticos aos do Topol-M ICBM da Rússia, diz o relatório, de autoria de Theodore A. Postol, professor emérito de ciência, tecnologia e política de segurança nacional do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O novo míssil representa um avanço significativo do arsenal da Coreia do Norte. Ele é movido a combustível sólido, tornando mais difícil para a inteligência ocidental detectá-lo.
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Escalada da cooperação militar
O fornecimento pela Rússia de tais capacidades à Coreia do Norte marcaria uma escalada significativa na cooperação militar entre os dois países, além de violar as disposições de resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) assinadas pela Rússia.
Em contrapartida, a Coreia do Norte tem fornecido munição à Rússia para apoiar a guerra na Ucrânia.
Para tentar conter a cooperação entre os dois países, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou novas sanções nesta semana visando três entidades ligadas a uma rede acusada de apoiar acordos de armas entre Moscou e Pyongyang.
A Rússia e a Coreia do Norte negaram a transferência de armas, mas os dois países, que historicamente mantêm relações amistosas desde a Guerra Fria, não escondem a colaboração militar cada vez mais próxima em meio a um regime de pesadas sanções internacionais.
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