Bank of America eleva Taesa (TAEE11) de venda para compra, mas faz alerta sobre o pagamento de dividendos
O banco norte-americano passou o preço-alvo de R$ 37 para R$ 39, o que representa um potencial de valorização de 8% com relação ao fechamento de quinta-feira (26)

O Bank of America melhorou a recomendação para a Taesa de venda para compra e aumentou o preço-alvo das ações TAEE11, que passou de R$ 37 para R$ 39 em 12 meses — um potencial de valorização de 8% com relação ao fechamento de quinta-feira (26).
O banco cita o valuation e a correlação nula entre a Taesa e o Produto Interno Bruto (PIB) e receitas fixas indexadas à inflação — que favorecem a empresa em um ambiente de incerteza macroeconômica — como os principais motivos para a mudança.
Apesar desse quadro, o Bank of America fez um alerta sobre o pagamento de dividendos da Taesa: a estratégia de alocação de capital da empresa pode comprometer a distribuição de proventos.
Ou seja, caso a companhia coloque em marcha investimentos muito volumosos nos próximos anos, a distribuição de dividendos pode ser impactada negativamente.
- Leia também: EDP Brasil (ENBR3) reconhece imparidade de R$ 1,2 bilhão — como isso afeta os dividendos?
Os planos de investimento
Para o Bank of America, os planos ambiciosos de expansão da Taesa podem colocar os rendimentos em risco, especialmente porque a empresa projeta que o capex de mais de R$ 50 bilhões seja executado nos próximos 24 meses.
No entanto, o banco estima a alavancagem de TAEE acima de 4,5x ND/Ebitda (dívida líquida antes de juros, impostos, amortização e depreciação) somente se a Taesa se comprometer com cerca de R$4,5 bilhões nos próximos dois anos.
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As projeções para a Taesa
O banco elevou as estimativas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) para o período de 2023 a 2026 em cerca de 9%, refletindo:
- Ajustes de receitas acima das estimativas (3T22);
- Cronograma de projetos.
O Bank of America também elevou o custo de dívida da empresa em 50 pontos-base para refletir o recente aumento na taxa de juros no Brasil.
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