Seminovo, em ótimo estado: Santander Brasil (SANB11) vende 40% do Webmotors por R$ 1,24 bilhão para um comprador estrangeiro
O Santander Brasil (SANB11) chegou a um acordo com a companhia australiana Carsales; os estrangeiros, agora, são donos de 70% do Webmotors
Ao melhor estilo dos anúncios de carros e motos nas plataformas on-line, o Santander Brasil (SANB11) conseguiu fechar negócio: vendeu uma participação adicional de 40% no site Webmotors para a companhia australiana Carsales, por R$ 1,24 bilhão — os compradores já eram donos de 30% do marketplace de veículos.
Ou seja: agora, os australianos são os novos controladores do Webmotors, enquanto o Santander Brasil segue com uma fatia minoritária de 30% na companhia; o banco, no entanto, ressalta que a exclusividade comercial com o site foi mantida.
Isso quer dizer que o Santander continuará sendo o parceiro de crédito, seguros e soluções financeiras para transações feitas por meio da plataforma. A venda, de acordo com o banco brasileiro, tende a impulsionar o Webmotors, dada a expertise da Carsales em marketing digital, experiência do consumidor e no ecossistema automotivo como um todo.
"Assim, o maior marketplace de veículos brasileiro tende a se consolidar ainda mais e continua a contar com a financeira que é líder do setor no País, fortalecendo a oferta de valor para lojistas, concessionários, montadoras e clientes finais", diz o Santander Brasil, em comunicado enviado à imprensa.
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Webmotors: história antiga
O Webmotors foi criado em 1995 e é, até hoje, o marketplace automotivo digital mais acessado no Brasil; nos doze meses até 2022, gerou receita líquida de R$ 3563 milhões e Ebitda de R$ 145 milhões.
O Santander atua junto à plataforma para conceder a verificação digital de crédito e a concessão de empréstimos; o site conta com cerca de 400 mil revendedores e anúncios particulares e tem cerca de 320 milhões de visitas anualmente.
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A venda adicional de participação no Webmotors ocorre após o Santander Brasil (SANB11) reportar um balanço particularmente fraco no quarto trimestre de 2022, em meio ao efeito do rombo contábil da Americanas e as dívidas bilionárias varejista junto aos grandes bancos privados.
O lucro líquido gerencial da instituição foi de R$ 1,689 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, uma queda de 56% em comparação com o mesmo período de 2021; a rentabilidade (ROE), ficou em 8,35% no trimestre.
"Nós acreditamos que o novo formato do acordo nos permitirá ampliar ainda mais o volume de financiamento de carros realizados pelo portal e nos dará acesso a inovações tecnológicas que certamente resultarão desta parceria”, diz Angel Santodomingo, CFO do Santander Brasil, no comunicado à imprensa.
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