Produção e vendas da Petrobras (PETR4) rondam estabilidade no primeiro trimestre; pré-sal compensou os desinvestimentos?
A companhia produziu 2,67 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), alta de 1,1% ante o trimestre imediatamente anterior, mas 4,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado
Esquentando os motores para a divulgação de seu balanço financeiro, a Petrobras (PETR4) liberou nesta quarta-feira (3) ao mercado dados sobre a produção e as vendas de derivados de petróleo no primeiro trimestre.
A companhia produziu 2,67 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), alta de 1,1% ante o trimestre imediatamente anterior, mas 4,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.
As maiores quedas foram registradas na extração de óleo e LGN por terra e águas rasas, que recuou 31,7% na comparação com o 1T22, e no pós-sal profundo e ultraprofundo, com queda de 18%.
Segundo a petroleira, o desempenho inferior nas duas frentes é explicado por manutenções, declínio natural da produção e desinvestimentos, incluindo as vendas dos campos de Albacora Leste e Papa-Terra. Já a produção no pré-sal, um dos focos da companhia, avançou 1,2% e chegou a 1,7 MMboed.
Vendas recuam — e a culpa é do diesel e da gasolina?
Já a produção total operada avançou 2,3% anualmente, para 3,7 MMboed, enquanto as vendas de derivados do petróleo no mercado nacional apresentaram leves quedas tanto na base trimestral quanto na anual — 5,5% e 0,2%, respectivamente —, com 1,6 MMbpd comercializados no total.
De acordo com a Petrobras, a redução maior na comparação com quarto trimestre de 2022 deve-se principalmente à sazonalidade do diesel e gasolina.
Leia Também
No caso do diesel, a empresa explica que o consumo é mais fraco no primeiro trimestre devido à redução na atividade econômica. Já a gasolina experimenta um pico de consumo nos últimos três meses de cada ano.
"O desinvestimento da REMAN também impactou a evolução das vendas destes derivados entre os trimestre", acrescenta a estatal.
O processo de desinvestimento da refinaria foi lançado em junho de 2019 e, em agosto de 2021, foi assinado o contrato de venda da refinaria com o grupo Atem. Todo o processo levou mais de três anos para ser concluído, em novembro do ano passado, por US$ 257,2 milhões (R$ 1,3 bilhão).
Geração de energia
A Petrobras é famosa pela extração, refino e comercialização do óleo que a nomeia, mas a estatal também atua em outras frentes de negócio, com a produção de energia.
A geração elétrica da companhia foi de 595 megawatts (MW) médios no primeiro trimestre, 66,6% a menos do que o registrado entre janeiro e março de 2022.
A estatal destaca, porém, que a geração ocorre para atender a demanda por vapor interna da própria empresa. Mas a Petrobras também explora "oportunidades comerciais pontuais de exploração para a Argentina". Mas, com o encerramento de contratos, a venda de disponibilidade térmica em leilão recuou 19,5%, para 1,6 GW médio.
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
