Prio (PRIO3) inicia produção em Frade, supera marca importante e chega a liderar o Ibovespa hoje — vale a pena explorar essa ação?
A petroleira anunciou na segunda-feira (17) o início a exploração do poço ODP5, com produção inicial estabilizada de aproximadamente 8 mil barris de óleo por dia — mercado gostou do que viu

As ações da Prio (PRIO3) chegaram a liderar a ponta positiva do Ibovespa nesta terça-feira (18), avançando mais de 3%. O gatilho dos ganhos é o início da exploração do poço ODP5 no Campo de Frade, com produção inicial estabilizada de 8 mil barris de óleo por dia — o que ajudou a empresa a superar a marca de 100 mil barris por dia.
A performance agradou o mercado, mas será que é hora de comprar os papéis PRIO3? Segundo o BTG Pactual e o Santander, a resposta é sim. Os dois bancos têm recomendação de compra para a Prio.
No caso do Santander, a ação é a preferida do setor, com preço-alvo de R$ 87 — o que representa um potencial de valorização de 196% em relação ao fechamento de segunda-feira (17).
Por volta de 12h55, as ações PRIO3 subiam 2,57%, cotadas a R$ 43,06. No mês, os papéis acumulam ganho de 16,5% e no ano, de 16%.
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Por que comprar PRIO3?
Não é de hoje que a Prio está entre as queridinhas dos analistas quando o assunto é petróleo e gás — e existem algumas razões para isso.
Segundo o BTG, a Prio é uma das poucas empresas do setor que tem potencial de lucro mesmo que os preços do petróleo permaneçam estáveis nos próximos meses — sustentados por vários grandes projetos capazes de aumentar a produção no curto prazo.
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O banco também não descarta a antecipação de campanhas adicionais de perfuração.
Já o Santander defende a escolha pela Prio principalmente pelo potencial de crescimento em termos de produção, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) e fluxo de caixa.
“Nossa visão é de que o mercado não está precificando o potencial de crescimento de E&Ps [exploração e produção] das juniores e de que o preço do petróleo em patamares altos apoia nossa classificação”, diz o banco em relatório do fim do mês passado.
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A produção da Prio
O início da produção do poço ODP5 no Campo de Frade e o fato de ter batido a marca de 100 mil barris por dia impulsionam as ações da Prio na B3 hoje.
“O poço ODP5 é primeiro poço dessa nova fase, antecipado em quase um ano do que o planejado, com custos em linha com os anteriores para construção e conexão subsea, e está posicionado no mesmo reservatório do poço ODP4, primeiro poço produtor desta campanha”, disse a Prio em comunicado.
Ao apresentar os números, a petroleira também informou que durante a execução da campanha de revitalização original do Campo de Frade foram coletadas informações geológicas que estão servindo de material para viabilizar a realização de uma terceira fase da campanha de redesenvolvimento, cujos próximos passos estão sob avaliação.
Para o BTG, a conclusão do ODP5 é um marco operacional, com produção maior do que o mercado esperava.
“Embora saibamos há meses que este poço estava sendo perfurado e sua conclusão estava prevista para junho, ele ainda representa a entrega antecipada da terceira fase da campanha de revitalização do campo, inicialmente prevista para começar em 2024”, diz o BTG.
Olhando para o futuro, o Santander espera que o progresso operacional da Prio continue com notícias adicionais sobre as perspectivas do pré-sal em Frade, bem como planos adicionais relativos a uma campanha de redesenvolvimento.
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