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PRETERIDA DENTRO DO SETOR

Por que a XP considera “perigoso” comprar ações da Braskem (BRKM5) com aposta na venda da fatia da ex-Odebrecht

XP inicia cobertura do setor petroquímico, mas vê dificuldades e prefere Unipar à Braskem; entenda

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11 de setembro de 2023
13:43
Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica, em Paulínia, São Paulo. Petrobras (PETR3 e PETR4) e Novonor são as principais acionistas da Braskem (BRKM5) | Dividendos
Vista de unidade da Braskem Imagem: Estadão Conteúdo/Alex Silva

Já faz alguns anos que a Braskem (BRKM5) vem enfrentando problemas e não vê suas ações decolarem de vez. 

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A incerteza em relação à possível venda da fatia da Novonor (antiga Odebrecht) na companhia - que é sua controladora ao lado da Petrobras (PETR3; PETR4) - é uma das questões que paira sobre os papéis. 

Na avaliação da XP Investimentos, que começou a cobrir o setor petroquímico, contar com notícias positivas para a Braskem na área de fusões e aquisições “parece perigoso”.

Os analistas destacam que a saga da venda do controle acionário da Novonor na Braskem já dura mais de cinco anos.

Além disso, mesmo que ocorra uma transação, a avaliação é que isso não necessariamente beneficiará os acionistas minoritários da companhia.

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Isso porque há dois riscos no caso de uma venda:

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  • A Petrobras pode decidir exercer seu direito de preferência, transformando a Braskem em uma estatal;
  • Um participante privado pode comprar a participação da Novonor na Braskem, mas os direitos de tag-along dos acionistas minoritários não serem acionados.

Vale lembrar que o tag-along é um mecanismo que pode ser usado no caso de uma venda para proteger direitos dos minoritários. 

Ele permite que esses acionistas vendam suas ações para o novo controlador a um valor que corresponde a, pelo menos, 80% do valor oferecido pelas ações dos majoritários.

Além da incerteza da venda da fatia da Novonor, o desastre geológico ocorrido em Alagoas após exploração da Braskem na região é outro fator negativo, já que pode trazer mais prejuízos à companhia.

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XP: mais fatores devem segurar ações da Braskem

As dúvidas sobre a venda da fatia da Novonor e sobre os impactos do evento de Alagoas se somam a outras questões que devem influenciar as ações, e que fizeram a XP Investimentos iniciar a cobertura da companhia com recomendação neutra.

Segundo os analistas, a demanda fraca vista no setor petroquímico global é um dos motivos de cautela.

A XP explica que o setor é cíclico e que a demanda fraca que enfrenta atualmente, combinada com um excesso de capacidade de oferta (principalmente vinda da China), levará a um período de baixa de preços, o que afeta o lucro das empresas.

“As ações parecem baratas quando olhamos para o ciclo normalizado, mas com os resultados pressionados no curto prazo, é difícil imaginar os preços subindo de forma sustentável até que o ciclo se inverta”, afirmaram os analistas em relatório.

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Setor ainda deve demorar para se recuperar, prevê XP

Os preços e spreads de produtos do setor petroquímico podem se normalizar só a partir de 2025, na previsão da XP.

Porém, a própria corretora afirma que há participantes do setor que acreditam que uma melhora só chegará em 2026.

Os analistas veem também potencial para novas revisões negativas nas previsões do mercado -  “o que nos torna cautelosos relativamente ao investimento neste setor agora” - reiteraram.

Por que a XP prefere à Unipar à Braskem?

Além de iniciar a cobertura da Braskem, a XP iniciou a cobertura das ações da Unipar (UNIP3/ UNIP3), mas com uma recomendação melhor, de compra.

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O preço-alvo definido para as ações preferenciais (UNIP6) é de R$ 105 e para as ordinárias (UNIP3) é de R$ 95, o que significa que há potencial de alta de 31,63% e 31,32%, respectivamente.

Já para as ações da Braskem (BRKM5), o preço-alvo é de R$ 27, o que representa potencial de alta de 11,80%.

Segundo os analistas, entre os motivos da Unipar ser a preferida estão:

  • Os resultados mais resilientes da companhia;
  • A melhor conversão do fluxo de caixa livre (quanto de dinheiro a empresa tem no caixa);
  • A autoprodução de energia renovável e pequenos projetos de expansão para compensar alguns dos ventos contrários globais negativos para o setor; 
  • Um balanço patrimonial mais forte;
  • Um valuation (cálculo do valor da empresa) mais barato. 

Apesar da recomendação de compra e de diversos pontos positivos, os analistas afirmam que, do lado negativo, a Unipar deverá ter seu fluxo de caixa de 2024 pressionado devido ao ciclo de investimentos.

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Dessa forma, não deve sobrar muito dinheiro para pagar dividendos aos acionistas. A previsão é que a empresa restrinja os pagamentos de dividendos ao mínimo legal até 2025.

Além disso, a XP vê riscos para as operações argentinas da Unipar.

Por outro lado, a Braskem possui ativos únicos, domina o cenário brasileiro e possui unidades competitivas nos EUA e no México.

A petroquímica da Petrobras e da Novonor também possui “iniciativas verdes muito promissoras de médio e longo prazo”.

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ONDE INVESTIR EM SETEMBRO - Novo programa do SD Select mostra as principais recomendações em ações, dividendos, FIIs e BDRs

Ações da Braskem hoje

As ações da companhia chegaram a cair mais de 3% nesta manhã e liderar as quedas do Ibovespa.

Porém, já reduziram um pouco as perdas e, por volta das 13h30, as ações tinham queda de 2,90%, a R$ 23,46.

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