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REAÇÕES DIVERSAS

Plano de recuperação da Light (LIGT3) é bem recebido pelo mercado, mas grupo importante de credores defende que acionistas também paguem a conta

Um comitê que representa investidores que emprestaram R$ 5 bilhões à empresa espera um novo plano que divida entre debenturistas e acionistas o ônus do reequilíbrio da companhia

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16 de julho de 2023
13:04 - atualizado às 9:26
Carros de serviço com adesivos da Light (LIGT3)
Carros de serviço com adesivos da Light (LIGT3). - Imagem: Divulgação

O plano de recuperação judicial apresentado na última sexta-feira (14) pela Light (LIGT4) foi bem recebido pelo mercado. O pacote é viável para a empresa e capaz de injetar recursos no caixa no curto prazo, disseram fontes ouvidas pelo Estadão.

"O plano é bom para os debenturistas e a empresa, pois leva em conta a disponibilidade de caixa e a estrutura de capital", diz Heitor Martins, estrategista de investimentos da Nexgen Capital.

Para os investidores menores, foi oferecida a possibilidade de receber integralmente até R$ 10 mil no prazo de 30 dias. Isso deverá injetar R$ 2 bi no caixa da Light, calcula Martins.

Já no caso dos fundos de investimento, que têm grandes posições, deve haver mais discussão, com a possibilidade de as instituições financeiras, até porque o leilão reverso deve ter adesão menor, tendo em vista o desconto mínimo de 60%, disse uma fonte ao Estadão.

"Os investidores institucionais tendem a preferir prazos mais longos ou negociações no pagamento de juros ou de amortizações do que um deságio tão grande. Esse tipo de situação costuma abrir frente de negociação."

Na opção que a empresa chamou de "parceiros 1", a remuneração é de NTN-B mais 2% ao ano com pagamento a partir de 2026. Na "parceiro dois" o pagamento começa em julho de 2025, com IPCA, acrescido de 4,85% ao ano.

No setor de energia as concessões são longas — com prazos de até 30 anos — e, por isso, é muito importante manter o bom relacionamento com o mercado e ter abertura para financiamento, concordam analistas e advogados consultados.

"Não honrar um compromisso prejudica a operação da companhia. Mas o plano veio ao encontro dessa necessidade de relacionamento com o mercado", diz Martins.

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Parte do plano depende da renovação de concessões

A companhia informou que vai buscar pelo menos R$ 1 bilhão com novas linhas de crédito, Fidcs e securitizações e até R$ 3 bilhões com uma capitalização, trocando dívida por ações.

Também propôs o benefício de recebimento integral dos créditos a investidores que apoiarem a separação total da estrutura de capital da Light Energia (geradora), renunciando a obrigações via Light S.A. (holding).

Para os investidores que desejarem apoiar a Light SESA (distribuidora), que concentra R$ 6,3 bilhões das debêntures, a proposta é investir recursos em um FIDC da distribuidora à razão de 1,2 para 1: a cada R$ 1,20 de novo dinheiro aportado, R$ 1 de crédito poderá aderir à opção, com recebimento integral.

Agora, a empresa precisa obter a renovação da concessão junto à Aneel. O contrato com o governo acaba apenas em 4 de junho de 2024, mas a Light está buscando antecipar a renovação e deu entrada ao pedido no início de junho. O poder concedente tem um ano e meio para decidir.

Nem todos os credores apoiam o plano da Light (LIGT3)

Mas, apesar da boa avaliação dos especialistas, nem todos os credores da Light estão satisfeitos com o plano.

O Comitê de Gestoras de Fundos de Investimento em Debêntures da empresa — que representa mais de três milhões de investidores pessoas físicas que, por meio de fundos de investimentos ou diretamente, emprestaram R$ 5 bilhões à companhia — divulgou no sábado (15) uma nota sobre o tema.

A expectativa do grupo é de que a Light apresente um novo plano de recuperação, que divida entre debenturistas e acionistas o ônus do reequilíbrio da companhia.

"Continuamos afirmando que a Light não precisa impor seus credores a um processo danoso dessa magnitude. A Light SESA tem instrumentos em seu contrato de concessão que permitem essa correção e deveriam ser exigidos pelo Regulador."

A nota menciona que os credores "emprestaram R$ 5 bilhões para a melhoria dos serviços de fornecimento de energia elétrica no Rio de Janeiro", mas se sente insatisfeito com "a integralidade do sacrifício ao reequilíbrio financeiro da Light SESA aos credores e, dessa forma, transfere riqueza ao acionista, o que é ilegal, imoral e injusto".

"O Grupo de Debenturistas da Light SESA continua engajado de boa-fé e à disposição para negociar um plano que:

  • não incorra em ilegalidade,
  • assegure a viabilidade econômica da Light SESA,
  • aprimore a governança corporativa da empresa
  • e, ao mesmo tempo, distribua de forma justa e equitativa os sacrifícios entres os diversos stakeholders."

*Com informações do Estadão Conteúdo

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