Fim das maratonas no Netflix? Veja como a greve dos atores afeta Hollywood e os streamings
Vale relembrar que os roteiristas já haviam paralisado as atividades no início de maio; agora, um sindicato que representa mais de 160 mil atores juntou-se ao movimento
Com os atores de Hollywood se juntando nesta semana à greve dos roteiristas, é a primeira vez em 63 anos que as estrelas e os escritores de filmes e séries fazem uma paralisação conjunta das atividades. E algumas das reinvidações de ambos os grupos estão diretamente ligadas aos modos de produção e remuneração de streamings como Netflix, Amazon Prime e HBO.
Vale relembrar que o Writers Guild of America (WGA), associação dos roteiristas, já havia iniciado a greve em 2 de maio. O Screen Actors Guild (SAG-AFTRA) — que representa mais de 160 mil atores, incluindo alguns dos principais nomes da indústria norte-americana — juntou-se ao movimento na última sexta-feira (14).
O elenco de “Oppenheimer”, por exemplo, que estava em Londres para a pré-estreia do filme na data, abandonou o evento sem assistir o antecipado longa-metragem. Cillian Murphy, Robert Downey Jr, Emily Blunt e outras estrelas utilizaram a ocasião para marcar o apoio à paralisação, iniciada exatamente à meia-noite de ontem.
A atriz brasileira Bruna Marquezine, que fará sua estréia em Hollywood com “Besouro Azul”, também já declarou que apoia a greve e não fará parte da divulgação do filme de super-herói baseado nas histórias em quadrinhos da DC Comics.
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Netflix sem inteligência artificial e pagamentos residuais: o que pedem os atores e escritores de Hollywood?
Entre as principais demandas de escritores e atores estão os chamados pagamentos residuais, recursos que eram recebidos pelos profissionais quando filmes e séries eram reprisados ou chegavam a novos mercados.
Com a entrada da Netflix e outros gigantes do streaming no jogo, a prática foi abandonada mesmo com a reprodução ilimitada dos conteúdos globalmente. Os grevistas reclamam ainda da falta de transparência a respeito dos lucros gerados com as produções audiovisuais.
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Outro ponto em comum entre os dois sindicatos é o temor a respeito dos usos da inteligência artificial no entretenimento.
O WGA quer regulamentar o uso de novas tecnologias de chatbot como o ChatGPT e proibir estúdios de usar a IA para gerar novos roteiros a partir de trabalhos anteriores dos escritores.
Além disso, segundo as demandas do sindicato, os escritores também seriam assegurados de não ter que reescrever rascunhos de roteiros criados por inteligência artificial.
Já o SAG-AFTRA visa proteger os atores contra reproduções de imagem e fala dos artistas criadas a partir de técnicas de IA. "Os atores não querem ser substituídos pela tecnologia e certamente não sem serem compensados por isso”, declarou Jonathan Handel, advogado de entretenimento.
*Com informações da CNBC
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